quarta-feira, 5 de junho de 2013

NAVEGABILIDADE DO RIO ZAMBEZE, EMPRESA RIO BRAVO AVALIA POSSIBILIDADE

"Rio Bravo inspecciona navegabilidade do Zambeze
Rio-ZambezeA Rio Bravo, uma empresa moçambicana vocacionada à pesquisa e exploração de minerais pesados no fundo dos rios, encontra-se, neste momento, empenhada no reconhecimento da navegabilidade do rio Zambeze, no quadro do seu projecto de levar a cabo, no futuro, um trabalho de prospecção da eventual ocorrência daqueles minérios ao longo daquele curso de água.
Victor Alves, sócio e responsável das operações da empresa, é citado pelo jornal Notícias a dizer que a Rio Bravo acaba de construir uma draga especializada nesta matéria, a qual encontra-se há seis anos a operar no rio Zambeze, onde está a proceder ao reconhecimento da respectiva navegabilidade.A referida draga, construída há seis anos pela Metalúrgica de Tete, segundo Victor Alves, encontra-se neste momento ancorada na região de Tambara, facto que levantou suspeitas de estar a proceder à extracção de minerais naquela região da província de Manica, sem a necessária autorização.O director provincial dos Recursos Minerais e Energia de Manica, Olavo Deniasse, confirmou o facto àquele jornal, ao explicar que a presença daquele barco em águas do Zambeze foi licenciada pela Administração Marítima de Tete, depois de ter beneficiado de uma vistoria pelas autoridades responsáveis do Ministério dos Transportes e Comunicações.Olavo disse não ter visto evidências de o barco estar a proceder à exploração de minerais pesados no fundo do Zambeze, mas escusou-se a comentar se aquela empresa terá infringido a legislação mineira moçambicana.Victor Borges disse ainda ter entregue às autoridades dos recursos minerais, em Manica, as provas documentais da identidade e legalidade do barco e da sua presença em águas do Zambeze, negando que a embarcação esteja em Tambara a proceder à exploração de recursos minerais.Explicou que consta do plano da Rio Bravo proceder, num futuro breve, a exploração e refinação de metais pesados ao longo do Zambeze, mais concretamente na região que se estende desde a projectada barragem de Mphanda Nkuwa, em Tete, até à foz do Zambeze, no distrito de Chinde.
Victor Alves considera toda a informação que tem vindo a ser veiculada como resultante da falta de fiabilidade das fontes abordadas e, por parte da Rio Bravo, da falta de apresentação, em tempo útil, da documentação comprovativa da legalidade da embarcação." FONTE RÁDIO MOÇAMBIQUE.

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