terça-feira, 14 de maio de 2013

UNIVERSIDADES PORTUGUESAS NOS "TOPS" DO FINANCIAL TIMES

"Escola de negócios da Católica lidera entre as portuguesas

Católica entre as melhoresTrês universidades nacionais nos 'tops' do Financial Times

Católica é a única no ranking geral
D.R.
13/05/2013 | 09:16 | Dinheiro Vivo
O esforço das universidades portuguesas em diversificar programas, realizar parcerias e captar alunos internacionais volta a ganhar o destaque no mundo: na categoria de “programas abertos” já são três as escolas nacionais a entrar no ranking do Financial Times, entre as melhores do mundo. Na lista que divulga hoje, o jornal norte-americano posiciona a Universidade Católica, Universidade Nova de Lisboa e a Universidade do Porto entre as 70 melhores escolas do mundo na formação de executivos.A faculdade de Economia da Universidade Católica (Católica--Lisbon) assume especial destaque entre as portuguesas, sendo a única escola de negócios nacional a entrar para o ranking geral da formação de executivos. Em 43.º lugar, a Católica-Lisbon surge entre as 20 melhores da União Europeia, consolidando um lugar de destaque.
Francisco Veloso, diretor da Católica-Lisbon, lembra ao DN/Dinheiro Vivo que o destaque não é de hoje. “Já é a sétima vez que o Financial Times nos referencia. A nossa presença já vem de longe.” O professor lembra que as parcerias internacionais, os cursos feitos à medida dos pedidos das empresas e a captação de alunos estrangeiros continua a ser fundamental para estar lado a lado com universidades como IMD, IESE ou Harvard.
A formação de executivos da Católica lidera também as portuguesas no ranking dos “programas abertos”, com o 43.º lugar geral. A Nova School of Business (NSB) surge a seguir, na 58.ª posição, sendo a melhor portuguesa e a 16.ª global no item específico da internacionalização.
O diretor, Nadim Habid, não esconde agrado por voltar a ver a escola na lista, mas assume que espera ir mais além: “Vamos melhorar drasticamente para o ano porque no ano passado é que começámos a apostar fortemente na internacionalização com ligações a Luanda, Maputo e São Paulo e ainda não sentimos os efeitos dessa mudança. Em junho vamos ainda ter pela primeira vez estas formações a serem lecionadas unicamente em inglês”, antecipou ao DN/Dinheiro Vivo.
Já a Porto Business School reforçou este ano a posição internacional e inaugurou a presença nesta lista de melhores escolas para formação de executivos entrando diretamente para o 68.º lugar. Para Nuno Sousa Pereira, diretor desta faculdade, “é mais uma etapa cumprida com sucesso na estratégia de afirmação nacional e internacional que definimos para a escola. A subida pelo 3.º ano consecutivo da nossa formação à medida e a entrada direta na categoria de formação aberta são excelentes notícias que nos dão ânimo, sobretudo num contexto adverso como o que vivemos”.
As escolas portuguesas figuram assim numa lista que abre, tal como no ano passado, com a suíça IMD, logo seguida pela espanhola IESE e americana Thunderbird. Este ano, Harvard aparece unicamente em quarto lugar, tendo deixado o pódio que já era habitual.
Ofertas à medida
De referir que as escolas de negócios da Católica e do Porto figuram também no ranking das formações “costumizadas”, ocupando respetivamente a 54.ª e a 59.ª posições. Estas formações destinam-se a empresas, que contratam as escolas para prepararem os seus quadros.
A NSB ficou fora da lista, mas Nadim Habib relaciona esse facto como uma consequência da fase de transição para novos mercados em países de língua portuguesa e da América latina: “Às vezes temos de aceitar que não estamos nos rankings a curto prazo porque estamos a trabalhar em projetos a longo prazo”, disse, assumindo claramente que a escola ambiciona “estar no top 10” do ranking do Financial Times. E que, para o conseguir, a sua oferta terá de crescer sobretudo fora de portas.
“Vamos estar no top 10 do ranking no dia em que os meus alunos venham de organizações que façam 50 a 60 mil milhões[de euros], que sejam pessoas altamente móveis do ponto de vista internacional, com salários elevados, e trabalhem em mercados em rápido crescimento”, disse, identificando o ensino em inglês como uma das chaves da estratégia. 
A Porto Business School juntou-se à Católica e à Nova nos ‘tops’ "FONTE www.dinheirovivo.pt

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