"Escola de negócios da Católica lidera entre as portuguesas
Três universidades nacionais nos 'tops' do Financial Times
Católica é a única no ranking geral
D.R.
D.R.
O esforço das universidades portuguesas em diversificar programas, realizar parcerias e captar alunos internacionais volta a ganhar o destaque no mundo: na categoria de “programas abertos” já são três as escolas nacionais a entrar no ranking do Financial Times, entre as melhores do mundo. Na lista que divulga hoje, o jornal norte-americano posiciona a Universidade Católica, Universidade Nova de Lisboa e a Universidade do Porto entre as 70 melhores escolas do mundo na formação de executivos.A faculdade de Economia da Universidade Católica (Católica--Lisbon) assume especial destaque entre as portuguesas, sendo a única escola de negócios nacional a entrar para o ranking geral da formação de executivos. Em 43.º lugar, a Católica-Lisbon surge entre as 20 melhores da União Europeia, consolidando um lugar de destaque.
Francisco Veloso, diretor da Católica-Lisbon, lembra ao DN/Dinheiro Vivo que o destaque não é de hoje. “Já é a sétima vez que o Financial Times nos referencia. A nossa presença já vem de longe.” O professor lembra que as parcerias internacionais, os cursos feitos à medida dos pedidos das empresas e a captação de alunos estrangeiros continua a ser fundamental para estar lado a lado com universidades como IMD, IESE ou Harvard.
A formação de executivos da Católica lidera também as portuguesas no ranking dos “programas abertos”, com o 43.º lugar geral. A Nova School of Business (NSB) surge a seguir, na 58.ª posição, sendo a melhor portuguesa e a 16.ª global no item específico da internacionalização.
O diretor, Nadim Habid, não esconde agrado por voltar a ver a escola na lista, mas assume que espera ir mais além: “Vamos melhorar drasticamente para o ano porque no ano passado é que começámos a apostar fortemente na internacionalização com ligações a Luanda, Maputo e São Paulo e ainda não sentimos os efeitos dessa mudança. Em junho vamos ainda ter pela primeira vez estas formações a serem lecionadas unicamente em inglês”, antecipou ao DN/Dinheiro Vivo.
Já a Porto Business School reforçou este ano a posição internacional e inaugurou a presença nesta lista de melhores escolas para formação de executivos entrando diretamente para o 68.º lugar. Para Nuno Sousa Pereira, diretor desta faculdade, “é mais uma etapa cumprida com sucesso na estratégia de afirmação nacional e internacional que definimos para a escola. A subida pelo 3.º ano consecutivo da nossa formação à medida e a entrada direta na categoria de formação aberta são excelentes notícias que nos dão ânimo, sobretudo num contexto adverso como o que vivemos”.
As escolas portuguesas figuram assim numa lista que abre, tal como no ano passado, com a suíça IMD, logo seguida pela espanhola IESE e americana Thunderbird. Este ano, Harvard aparece unicamente em quarto lugar, tendo deixado o pódio que já era habitual.
Ofertas à medida
De referir que as escolas de negócios da Católica e do Porto figuram também no ranking das formações “costumizadas”, ocupando respetivamente a 54.ª e a 59.ª posições. Estas formações destinam-se a empresas, que contratam as escolas para prepararem os seus quadros.
A NSB ficou fora da lista, mas Nadim Habib relaciona esse facto como uma consequência da fase de transição para novos mercados em países de língua portuguesa e da América latina: “Às vezes temos de aceitar que não estamos nos rankings a curto prazo porque estamos a trabalhar em projetos a longo prazo”, disse, assumindo claramente que a escola ambiciona “estar no top 10” do ranking do Financial Times. E que, para o conseguir, a sua oferta terá de crescer sobretudo fora de portas.
“Vamos estar no top 10 do ranking no dia em que os meus alunos venham de organizações que façam 50 a 60 mil milhões[de euros], que sejam pessoas altamente móveis do ponto de vista internacional, com salários elevados, e trabalhem em mercados em rápido crescimento”, disse, identificando o ensino em inglês como uma das chaves da estratégia.
Francisco Veloso, diretor da Católica-Lisbon, lembra ao DN/Dinheiro Vivo que o destaque não é de hoje. “Já é a sétima vez que o Financial Times nos referencia. A nossa presença já vem de longe.” O professor lembra que as parcerias internacionais, os cursos feitos à medida dos pedidos das empresas e a captação de alunos estrangeiros continua a ser fundamental para estar lado a lado com universidades como IMD, IESE ou Harvard.
A formação de executivos da Católica lidera também as portuguesas no ranking dos “programas abertos”, com o 43.º lugar geral. A Nova School of Business (NSB) surge a seguir, na 58.ª posição, sendo a melhor portuguesa e a 16.ª global no item específico da internacionalização.
O diretor, Nadim Habid, não esconde agrado por voltar a ver a escola na lista, mas assume que espera ir mais além: “Vamos melhorar drasticamente para o ano porque no ano passado é que começámos a apostar fortemente na internacionalização com ligações a Luanda, Maputo e São Paulo e ainda não sentimos os efeitos dessa mudança. Em junho vamos ainda ter pela primeira vez estas formações a serem lecionadas unicamente em inglês”, antecipou ao DN/Dinheiro Vivo.
Já a Porto Business School reforçou este ano a posição internacional e inaugurou a presença nesta lista de melhores escolas para formação de executivos entrando diretamente para o 68.º lugar. Para Nuno Sousa Pereira, diretor desta faculdade, “é mais uma etapa cumprida com sucesso na estratégia de afirmação nacional e internacional que definimos para a escola. A subida pelo 3.º ano consecutivo da nossa formação à medida e a entrada direta na categoria de formação aberta são excelentes notícias que nos dão ânimo, sobretudo num contexto adverso como o que vivemos”.
As escolas portuguesas figuram assim numa lista que abre, tal como no ano passado, com a suíça IMD, logo seguida pela espanhola IESE e americana Thunderbird. Este ano, Harvard aparece unicamente em quarto lugar, tendo deixado o pódio que já era habitual.
Ofertas à medida
De referir que as escolas de negócios da Católica e do Porto figuram também no ranking das formações “costumizadas”, ocupando respetivamente a 54.ª e a 59.ª posições. Estas formações destinam-se a empresas, que contratam as escolas para prepararem os seus quadros.
A NSB ficou fora da lista, mas Nadim Habib relaciona esse facto como uma consequência da fase de transição para novos mercados em países de língua portuguesa e da América latina: “Às vezes temos de aceitar que não estamos nos rankings a curto prazo porque estamos a trabalhar em projetos a longo prazo”, disse, assumindo claramente que a escola ambiciona “estar no top 10” do ranking do Financial Times. E que, para o conseguir, a sua oferta terá de crescer sobretudo fora de portas.
“Vamos estar no top 10 do ranking no dia em que os meus alunos venham de organizações que façam 50 a 60 mil milhões[de euros], que sejam pessoas altamente móveis do ponto de vista internacional, com salários elevados, e trabalhem em mercados em rápido crescimento”, disse, identificando o ensino em inglês como uma das chaves da estratégia.
A Porto Business School juntou-se à Católica e à Nova nos ‘tops’ "FONTE www.dinheirovivo.pt
Sem comentários:
Enviar um comentário