"Agricultura melhora crescimento no país – segundo a Economist Intelligence Unit
O crescimento económico de Moçambique, já elevado devido aos novos projectos de exploração de carvão e de gás natural, poderá acelerar ainda mais nos próximos anos com investimentos agrícolas de 3,8 mil milhões de dólares, de acordo com a Economist Intelligence Unit (EIU).Maputo, Sábado, 25 de Maio de 2013Notícias
Ao abrigo da recentemente lançada iniciativa do G8, Nova Aliança para a Segurança Alimentar e Nutrição (2009-2012), doadores internacionais comprometeram-se com apoios de 380 milhões de dólares para ajudar a desenvolver a agricultura em Moçambique, a que se juntam 500 milhões de dólares de investimento privado.De acordo com o mais recente relatório da EIU sobre Moçambique, a iniciativa será executada como parte do agora renovado plano de investimentos para o sector, o Plano Nacional de Investimento do Sector Agrário (PNISA), apresentado a 12 de Abril, prevendo a aplicação de 3,8 mil milhões de dólares no sector, entre 2013-17.A Economist Intelligence Unit mantém a sua estimativa de crescimento para o país da ordem de 7 por cento em 2013, mas salienta que a nova iniciativa melhora as perspectivas “de desempenho do sector agrícola nos próximos anos, que emprega cerca de 70 por cento da população.”A EIU realça, contudo, que existem incertezas no plano, nomeadamente se o montante será integralmente empregue e os resultados serão efectivamente alcançados, dado que outros planos de desenvolvimento anteriores consumiram muitos recursos mas alcançaram apenas resultados “medíocres.”“Os principais ganhos de produção das últimas décadas têm vindo a aumentar a área de cultivo”, ao invés da produtividade, que apenas tem aumentado em explorações de cultura única, como açúcar, algodão ou tabaco, para exportação.O potencial agrícola de Moçambique encontra-se largamente inexplorado, com milhares de hectares de solos altamente férteis por explorar, nomeadamente nas bacias hidrográficas de rios como o Zambeze.O relatório antecipa ainda para os próximos anos um reforço das relações com as potências emergentes, salientando que o “investimento da China, Brasil, Índia e Austrália, particularmente em caminhos-de-ferro e minas, vai ajudar a fortalecer os laços com estes países.”Prevê-se ainda que as grandes reservas de gás natural atraiam grandes investidores estrangeiros em instalações de gás natural liquefeito e também novos parceiros comerciais, “especialmente entre os principais países asiáticos importadores de gás”."FONTE JORNAL NOTICIAS.
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