Joyce Banda: "Moçambicanos são um povo abençoado"
O presidente moçambicano, Armando Guebuza, concluiu hoje a vista de Estado de três dias que vinha efectuando ao Malawi, no meio de rasgados elogios da sua homóloga malawiana, Joyce Banda.A estadista malawiana afirma que Guebuza é a sua fonte de inspiração e professor na difícil arte de liderar o seu pequeno país, que também enfrenta enormes e numerosos desafios. Falando durante a cerimónia que marcou o término da sua visita ao Malawi, que o próprio Guebuza descreveu como tendo sido “muito boa e frutífera”, Joyce Banda teceu elogios a maneira como o seu homólogo moçambicano tem liderado os seus compatriotas, vincando que ela própria tem aprendido muito com isso, e que espera aprender ainda mais enquanto estiver no leme da nação malawiana.Numa breve mas incisiva intervenção de improviso, Joyce Banda prometeu que nunca mais perderá uma oportunidade de se encontrar com Guebuza que tem sido, segundo ela, um verdadeiro professor, vincando que só nestes últimos três dias “aprendi muito com ele”.Uma das provas de que Joyce Banda se inspira ou aprende de Guebuza é a similaridade de alguns programas implementados no Malawi com outros em curso em Moçambique, tais como o “Programa de Luta contra a Pobreza”. O programa do Malawi difere apenas na terminologia, pois naquele país vizinho é designado por Iniciativa Presidencial para a Redução da Fome e Pobreza.Para melhor evidenciar que se inspira em Guebuza, ela fez-se acompanhar do estadista moçambicano na cerimónia oficial do lançamento desta iniciativa, que teve lugar na quinta-feira, na localidade rural de Namitete, cerca de 50 quilómetros da capital Lilongwe. Esta iniciativa consiste na distribuição pelas famílias camponesas de sementes melhoradas e fertilizantes para melhorar a produtividade.Durante as considerações que fez depois da leitura do comunicado conjunto, Joyce Banda insistiu mais uma vez que Guebuza é mesmo seu professor, e terá dito para que juntos possam cimentar a amizade entre os governos e povos dos dois países.Para o efeito, é imperioso que ambos aproveitem todas as oportunidades para se encontrarem cada vez mais, mesmo que seja informalmente.Ela contou que Guebuza sugeriu que se ela souber que o estadista moçambicano está a visitar, por exemplo, uma província fronteiriça com o Malawi, como Tete ou Niassa, ela poderia ir ao seu encontro se não estiver muito ocupada, juntamente com outros dirigentes e mesmo membros da sociedade civil que ela achar que podem ser preponderantes na consolidação da tese de que os moçambicanos e malawianos não são só vizinhos, mas também irmãos que apenas estão separados por fronteiras políticas impostas pela história.Na perspectiva de Guebuza, a multiplicação destes encontros a todos os níveis, irá contribuir para cimentar cada vez mais as boas relações não só ao nível do governo mas também noutros escalões. Diz que isto catalisará o bom relacionamento existente entre os povos de ambos os países, que infelizmente só vinha sendo diluído pelas azedas relações que prevaleciam devido à animosidade que os governos malawianos anteriores tinham em relação a Moçambique.
MOÇAMBICANOS SÃO UM POVO ABENÇOADO
Joyce Banda fez, acabou confirmando, por assim dizer, aquilo que o seu homólogo havia dito um dia antes aos jornalistas moçambicanos que cobriram esta sua visita, que ela é uma autêntica admiradora de Moçambique e seu povo.Ela espelhou essa sua paixão afirmando que os moçambicanos ‘‘são um povo abençoado por Deus e, para o efeito, tratou de os oferecer bons líderes, desde Samora Machel, passando por Joaquim Chissano e agora Armando Guebuza’’.
Contou que durante a sua primeira visita a Moçambique em 1992, a convite da Graça Machel, pouco depois do fim da devastadora guerra da Renamo que havia reduzido o país a uma insignificância, nunca imaginara que o seu povo fosse transformá-lo no magneto que hoje atrai povos de outros países. Revelou ter ficado surpreendida na altura com a emoção e determinação que as mulheres da OMM mobilizavam outras populações para que se entregassem árdua tarefa da reconstrução do país. Visivelmente emocionada, Joyce Banda revelou que na sua segunda visita a Moçambique, ocorrida no ano passado a convite de Guebuza, chegou a pensar que o avião que a transportou tivesse ido aterrar num outro país e não aquela terra transformada em ruínas pela guerra que vira há 20 anos.‘’Fiquei simplesmente sem palavras!’’, disse com voz embargada de emoção, acabando por contagiar os que a escutavam num silêncio religioso.
Ela disse ter-se apercebido que a determinação dos moçambicanos, mas acima de tudo, a boa liderança de Chissano e Guebuza a foram os factores que ajudar a reerguer o país do abismo que guerra os havia atirado. Disse que também os malawianos são trabalhadores árduos e determinados, mas que lhes faltava uma boa liderança. Por isso, ela quer aprender de Guebuza e de outros bons líderes acelerar o desenvolvimento do seu país. “É por isso que vos digo que continuarei a me relacionar com ele, para que possa aprender dele como é que eles conseguiram refazer o seu país de uma destruição que mesmo a capital Maputo não tinha literalmente nada nas lojas e hoje estão repletas de tudo”, disse Banda, hoje Presidente do Malawi, e que durante a sua infância chegou a bolinhos para o seu sustento e de sua família.
Por isso, Joyce Banda sabe pela sua própria experiencia o que é ser pobre. Outro líder que nele se inspira é Barack Obama, com quem esteve semana passada em Washington.Uma simples observação das pessoas que habitam a capital malawiana, sobretudo as zonas rurais como Namitete, vê-se logo que a idade da independência de uma nação não se pode avaliar apenas com base no seu desenvolvimento. O Malawi é de facto um dos países mais pobres do mundo, onde a maioria dos seus 15 milhões de habitantes ainda vive na miséria, sem acesso ao aos serviços básicos, como hospitais, maternidades e escolas.Por exemplo, apesar de Namitete estar localizada a 50 quilómetros da capital, não dispõe ainda de uma maternidade, e é um dos pedidos que as mulheres locais fizeram encarecidamente a sua presidente. Ademais, refira-se que o Malawi nunca conheceu uma única guerra como foi o caso de Moçambique, que travou duas consecutivas e que duraram um total de 26 anos. Mesmo assim, Moçambique consegue ser um país com quem se fala e não de que se fala, porque somos parte de um grupinho de 10 países apenas que em todo o mundo registam um crescimento muito acelerado que tem no topo a China.(RM/AIM)" FONTE RÁDIO MOÇAMBIQUE.
DZIKOMO KWAMBIR MRS PRESIDENTE!
MOÇAMBICANOS SÃO UM POVO ABENÇOADO
Joyce Banda fez, acabou confirmando, por assim dizer, aquilo que o seu homólogo havia dito um dia antes aos jornalistas moçambicanos que cobriram esta sua visita, que ela é uma autêntica admiradora de Moçambique e seu povo.Ela espelhou essa sua paixão afirmando que os moçambicanos ‘‘são um povo abençoado por Deus e, para o efeito, tratou de os oferecer bons líderes, desde Samora Machel, passando por Joaquim Chissano e agora Armando Guebuza’’.
Contou que durante a sua primeira visita a Moçambique em 1992, a convite da Graça Machel, pouco depois do fim da devastadora guerra da Renamo que havia reduzido o país a uma insignificância, nunca imaginara que o seu povo fosse transformá-lo no magneto que hoje atrai povos de outros países. Revelou ter ficado surpreendida na altura com a emoção e determinação que as mulheres da OMM mobilizavam outras populações para que se entregassem árdua tarefa da reconstrução do país. Visivelmente emocionada, Joyce Banda revelou que na sua segunda visita a Moçambique, ocorrida no ano passado a convite de Guebuza, chegou a pensar que o avião que a transportou tivesse ido aterrar num outro país e não aquela terra transformada em ruínas pela guerra que vira há 20 anos.‘’Fiquei simplesmente sem palavras!’’, disse com voz embargada de emoção, acabando por contagiar os que a escutavam num silêncio religioso.
Ela disse ter-se apercebido que a determinação dos moçambicanos, mas acima de tudo, a boa liderança de Chissano e Guebuza a foram os factores que ajudar a reerguer o país do abismo que guerra os havia atirado. Disse que também os malawianos são trabalhadores árduos e determinados, mas que lhes faltava uma boa liderança. Por isso, ela quer aprender de Guebuza e de outros bons líderes acelerar o desenvolvimento do seu país. “É por isso que vos digo que continuarei a me relacionar com ele, para que possa aprender dele como é que eles conseguiram refazer o seu país de uma destruição que mesmo a capital Maputo não tinha literalmente nada nas lojas e hoje estão repletas de tudo”, disse Banda, hoje Presidente do Malawi, e que durante a sua infância chegou a bolinhos para o seu sustento e de sua família.
Por isso, Joyce Banda sabe pela sua própria experiencia o que é ser pobre. Outro líder que nele se inspira é Barack Obama, com quem esteve semana passada em Washington.Uma simples observação das pessoas que habitam a capital malawiana, sobretudo as zonas rurais como Namitete, vê-se logo que a idade da independência de uma nação não se pode avaliar apenas com base no seu desenvolvimento. O Malawi é de facto um dos países mais pobres do mundo, onde a maioria dos seus 15 milhões de habitantes ainda vive na miséria, sem acesso ao aos serviços básicos, como hospitais, maternidades e escolas.Por exemplo, apesar de Namitete estar localizada a 50 quilómetros da capital, não dispõe ainda de uma maternidade, e é um dos pedidos que as mulheres locais fizeram encarecidamente a sua presidente. Ademais, refira-se que o Malawi nunca conheceu uma única guerra como foi o caso de Moçambique, que travou duas consecutivas e que duraram um total de 26 anos. Mesmo assim, Moçambique consegue ser um país com quem se fala e não de que se fala, porque somos parte de um grupinho de 10 países apenas que em todo o mundo registam um crescimento muito acelerado que tem no topo a China.(RM/AIM)" FONTE RÁDIO MOÇAMBIQUE.
DZIKOMO KWAMBIR MRS PRESIDENTE!
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