segunda-feira, 29 de abril de 2013

BCI MOÇAMBIQUE " CELSO CORREIA REFORÇA PODERES", SAPO MZ E O PAIS

"Celso Correia reforça poderes
Celso Correia, PCA do BCI
Mudanças na administração do BCI.
Ibraimo Ibraimo abandona, a seu pedido, a presidência executiva do BCI, seis anos e dois mandatos depois. Paulo Sousa, dos directores da CGD, é o escolhido para comandar a Comissão Executiva do Banco.
O empresário Celso Correia foi reconduzido para mais um mandato ao cargo de presidente do Conselho de Administração do Banco Comercial e de Investimentos, BCI, na assembleia-geral que teve lugar  no último fim-de-semana na capital do país.
A Caixa Geral de Depósitos (CGD), por sinal o maior accionista do Banco,  substituiu o presidente da Comissão Executiva do BCI, Ibraimo Issufo Ibraimo por Paulo Sousa, um dos actuais directores de topo da CGD, que tinha a parte imobiliária sob sua  gestão. 
Ibraimo Ibraimo deixa a direcção executiva do Banco a seu pedido. Na verdade, a assembleia-geral teve o condão de, pela primeira vez na história do banco, três moçambicanos integrarem o Conselho de Administração, nomeadamente, Celso Correia, Max Tonela e Nelson Muianga. O moçambicano Max Tonela integra também a Comissão Executiva como administrador e passa a ser o número dois do órgão. Em termos práticos, a saída de Ibraimo Ibraimo vai permitir que Celso Correia tenha mais espaço de acção e possa influenciar ainda mais. É que Max Tonela está na Comissão Executiva por causa do apoio de Celso Correia o que faz dele uma espécie de “olheiro” do PCA do Banco naquele órgão. Existe no seio dos accionistas do banco o sentimento de que o BCI precisa ser muito mais moçambicanizado, isto é, que é preciso que mais posições de topo a nível da direcção sejam ocupadas por cidadãos de nacionalidade moçambicana, facto que não sucede actualmente. Neste momento, várias posições de direcção no banco são ocupadas por cidadãos estrangeiros, nomeadamente, portugueses.
O reforço de poderes de Celso Correia e o aumento do número de administradores moçambicanos é um sinal daquilo que, nos próximos tempos, deverá suceder." FONTE SAPO MZ E O PAIS.

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