"Cavaco Silva manifesta consternação pelos “trágicos efeitos” das cheias em Moçambique
Por Agência Lusa, publicado em 14 Fev 2013 - 17:49 | Actualizado há 2 horas 10 minutos
O Presidente da República manifestou hoje a sua "profunda consternação" pelos "trágicos efeitos" das cheias em Moçambique, assegurando ao seu homólogo moçambicano o empenho de Portugal em contribuir para atenuar o sofrimento das populações afetadas.Numa mensagem enviada pelo chefe de Estado português ao Presidente da República de Moçambique, Armando Emílio Guebuza, Cavaco Silva revela que as cheias naquele país "têm despertado a maior atenção nacional"."Quero, por isso, transmitir a vossa excelência e ao povo irmão de Moçambique, em nome do povo português e no meu próprio, os sentimentos do nosso profundo pesar e a expressão da nossa muito sentida solidariedade, na certeza de que Moçambique saberá, uma vez mais, ultrapassar esta adversidade", lê-se na mensagem de Cavaco Silva, divulgada no ‘site' da Presidência da República.Sublinhando que Moçambique poderá contar "como sempre" com "o empenho de Portugal em contribuir para atenuar o sofrimento das populações afetadas", o Presidente da República lembra que nos próximos dias partirá a primeira ajuda humanitária."Nestes momentos difíceis, o nosso pensamento está com o povo moçambicano, em particular, com as famílias das vítimas e com todos aqueles que sofreram perdas irreparáveis, a quem pedimos que vossa excelência se digne a transmitir as nossas mais sinceras condolências", acrescenta ainda o chefe de Estado.Segundo as agências humanitárias, as cheias no Limpopo, ao longo de janeiro, fizeram 91 mortos e 150 mil deslocados, além de estragos a colheitas e infraestruturas.O número de pessoas mortas pelas cheias que assolam Moçambique, desde outubro, ascende a 105, segundo o balanço do Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC), divulgado na sexta-feira.A maioria das vítimas, 41, residia na província de Gaza, sul de Moçambique, bastante afetada pelo transbordo dos seus principais rios, como o Limpopo e o Incomáti, que inundaram povoações e, mesmo, cidades, destruindo milhares de casas de construção precária."Fonte NEWS BRIEF.
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