sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

MOÇAMBIQUE CRESCE FIRME RUMO AO PROGRESSO E BEM ESTAR, SENDO DESTINO PRIVILEGIADO DOS INVESTIMENTOS, CONSIDERA PRESIDENTE DA REPÚBLICA ARMANDO EMILIO GUEBUZA NO SEU INFORME AO PARLAMENTO

Armando Guebuza, PR
Armando Guebuza, PR

"País cresce firme - disse o PR sobre o estado da nação


O PRESIDENTE Armando Guebuza disse ontem, em Maputo, no Parlamento, que o país cresce firme rumo ao progresso e bem-estar.Maputo, Sexta-Feira, 21 de Dezembro de 2012:: Notícias
No seu informe anual sobre a situação geral da nação, o Chefe de Estado afirmou que Moçambique consolida a unidade nacional, a paz, a auto-estima e a democracia multipartidária, para além de aprofundar a cultura de trabalho e confiança num futuro de prosperidade, e reforça o seu prestígio no concerto das nações, afirmando-se como destino privilegiado de investimentos.“Estes pilares fundamentais para o nosso crescimento sustentável são sustentados pelo talento e mãos dextras deste povo especial. Por isso, a identificação dos sete desafios que enunciámos e debatemos ao longo da presente informação anual e o nosso empenho para a sua superação, com resultados concretos, habilita-nos a informar à nação e ao mundo que a nossa pátria continua a crescer, mantendo-se firme na sua caminhada rumo ao progresso e bem-estar”, afirmou o estadista, que ao iniciar a sua intervenção viu a bancada da Renamo abandonar a sala de sessões, alegadamente por considerar que nada se fez para melhorar as condições de vida dos cidadãos.Os sete desafios referidos pelo estadista têm como epicentro os recursos naturais e circunscrevem-se no desenvolvimento de infra-estruturas sociais e económicas, formação profissional, reforço da capacidade institucional, formação da classe média nacional, rendimento e redistribuição, as Forças de Defesa e Segurança e, por fim, a articulação dos mecanismos para acesso e distribuição de rendimentos. Segundo o Presidente Guebuza, os recursos marinhos, hídricos, florestais e mineiros não significam, em si, desenvolvimento, nem riqueza. “A descoberta de recursos naturais é uma promessa de desenvolvimento. É uma promessa de riqueza que ainda precisa de ser realizada. Na verdade, há que seguir um ciclo temporal que vai desde a localização, identificação, preparação das condições técnicas, logísticas e financeiras, até à sua colocação no mercado”, explicou. Neste contexto e usando o carvão como exemplo, disse que o Governo desenhou um plano de acção destinado a incrementar a capacidade de escoamento na linha de Sena, para além de projectar mais linhas férreas para esta actividade, o que poderá dinamizar a sua exploração e exportação e assim gerar-se a riqueza desejada.
Conferir igualmente destaque à formação profissional para uma cada vez melhor exploração destas riquezas do subsolo. Neste capítulo, referiu que a aposta é a educação profissional, que visa mudar o actual paradigma de formação, de modo a ajustá-lo às necessidades actuais do mercado laboral.
No que tange ao reforço da capacidade institucional, o desafio é reforçar o Aparelho de Estado de modo a lidar com a transformação da promessa de desenvolvimento que os recursos naturais representam. “Prosseguiremos com a edificação e consolidação da administração local e autárquica, que se deve centrar no cidadão e responder às necessidades das dinâmicas de desenvolvimento local”, frisou. “Um quarto desafio é a criação e florescimento de uma classe média moçambicana com crescente auto-estima, patriotismo e espírito empreendedor. Todavia, para lá chegarmos. Há uma série de obstáculos a vencer, nomeadamente exigências, pela indústria de recursos naturais, de bens e serviços especializados ou em quantidades inexistentes no mercado; experiência na concepção, viabilização e gestão de projectos de negócio; e falta de capital por parte dos nossos empresários para investirem em projectos de grande dimensão”, apontou. No que respeita à distribuição de riqueza, resultante da exploração de recursos naturais, o Chefe de Estado explicou que, num primeiro momento, essa distribuição é feita através da geração de postos de trabalho e iniciativas empreendedoras de geração de rendimento não só de forma directa mas também de forma indirecta. “Importa aqui destacar que, na sua maioria, são jovens os beneficiários destes postos de trabalho, como também são maioritariamente jovens os empreendedores que exploram as oportunidades de criação de postos de trabalho e de auto-emprego”.O sétimo desafio tem a ver com a capacidade de os moçambicanos articularem, interna e internacionalmente, os mecanismos de acesso aos recursos naturais e sobre os processos de distribuição aplicados. " FONTE JORNAL NOTICIAS.

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