"Monapo: Prospecção de fosfatos entra na fase crucial
Segundo, Fila Lázaro, porta-voz da Direcção Provincial dos Recursos Minerais
e Energia (DIPREME) - em Nampula, o projecto entrou numa fase crucial, pois,
determinação da quantidade de minério existente constitui elemento “chave” para
o investidor decidir se há ou não condições para passar para a fase de
exploração.Mais de 20 milhões de dólares norte-americanos foram investidos desde 2007,
nomeadamente para custear estudos técnicos, incluindo ensaios laboratoriais,
estudos de pré-viabilidade, licenciamento ambiental e consultas públicas.Localizada a 130 quilómetros da capital provincial, a mina de Evate foi
concessionada à empresa. Vale Moçambique, de origem brasileira, por um período de
28 anos. Com a entrada em funcionamento da mina, espera-se que oitocentas pessoas
tenham acesso a emprego fixo, pois, para além da exploração de fosfato, o
empreendimento preconiza igualmente a instalação de outras infra-estruturas
associadas para o transporte e armazenamento daquele minério.Quanto à energia eléctrica, consta que serão necessárias aproximadamente
60MW, quantidade considerada como sendo elevada para as actuais capacidades da
zona. Para tal, estão em análise duas alternativas, sendo a primeira que é o
recurso à electricidade da rede nacional (gerada a partir da Hidroeléctrica de
Cahora Bassa, em Tete) e outra, através de uma termoeléctrica a carvão
mineral.No que à água diz respeito, imprescindível em todas as fases do
empreendimento, desde a produção e o tratamento do minério até aos serviços de
apoio, consta que serão necessários 2400 metros cúbicos por dia, a ser captada
de uma barragem a ser construída junto ao rio Monapo.Ainda com o recurso ao fosfato de Evate, a Vale Moçambique pretende construir
um complexo industrial para a produção de fertilizantes, no distrito costeiro de
Nacala-a-Velha.
O empreendimento é orçado em três biliões de dólares norte-americanos e será implantado na zona de Nanare, devendo ocupar um espaço de 700 hectares. " Fonte Jornal NOTICIAS.
O empreendimento é orçado em três biliões de dólares norte-americanos e será implantado na zona de Nanare, devendo ocupar um espaço de 700 hectares. " Fonte Jornal NOTICIAS.
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