"Lourenço Sambo, director do CPI: Moçambique tem de ser proactivo na atracção
de investimento
Moçambique tem de ser proactivo para assegurar que o investimento
nacional e estrangeiro seja estendido para mais áreas de desenvolvimento. Esta
foi a posição defendida ontem, em Denver, nos Estados Unidos da América (EUA), a
propósito da realização de um encontro entre homens de negócios daquele país e a
primeira-dama moçambicana, Maria da Luís Guebuza.Maputo, Quinta-Feira, 11 de Outubro de 2012Notícias Para o director do CPI esta não é altura de se esperar que os empresários vão
descobrir as potencialidades existentes no país, mas sim têm de ser os próprios
moçambicanos a atrair investimentos.A título de exemplo mencionou investidores como a Anadarko, empresa
norte-americana que está a prospectar hidrocarbonetos na bacia do Rovuma, para
além de outros que devem ser capitalizados fundamentalmente na área de
infra-estruturas.“Nós tivemos, ainda este ano, um grupo de empresários americanos que
manifestaram interesse em investir na área de energia e achamos que temos de ser
proactivos, vir ao encontro do empresário ao invés de ficarmos à espera que eles
vão a Moçambique”, referiu.Falando a jornalistas moçambicanos que acompanham a visita de Maria da Luz
Guebuza aos Estados Unidos, Lourenço Sambo falou da necessidade de se
capitalizar o “boom” que Moçambique está a registar hoje, nas estatísticas
mundiais em termos de carvão e do gás.Explicou que em Moçambique existe ainda um grande potencial que ainda não
está a ser explorado, mas que os americanos podem desempenhar um papel muito
importante, em parceria com outros investidores.O posicionamento de Sambo acontece na esteira do apoio que a Cure, um grupo
de empresários americanos, prestou ao trabalho social que a primeira-dama tem
vindo a desempenhar em Moçambique.“A CURE abriu um espaço para que Moçambique trouxesse também empresários
neste encontro e nós fizemos isso, trazendo alguns homens de negócios e da parte
dos norte-americanos existe muita expectativa nesse sentido”, explicou.A título de exemplo referiu que fazer uma apresentação num encontro com a
Rotary Club da zona do Colorado, uma das regiões extremamente importantes e
ricas dos Estados Unidos da América, pode ser uma porta de saída para colher
alguns frutos.Moçambique oferece potencialidades como por exemplo na logística
(infra-estruturas).O almoço de trabalho entre a primeira-dama e os empresários norte-americanos
foi para além da área social, tendo transbordado para uma discussão de questões
relacionadas com negócios.
“Nós temos um problema muito grave quando pensamos que somos fortes, porque
temos a barragem, quando não temos ainda uma energia de qualidade. Os EUA têm
experiência muito grande em termos de desenvolvimento de infra-estruturas para o
aproveitamento do gás e carvão para a geração de electricidade”.Moçambique tem ainda uma grande oportunidade de exportar têxteis para os EUA
no âmbito da American Governament Opportunities Act (AGOA), janela que,
entretanto, não está a ser devidamente aproveitada pelo sector empresarial
moçambicano.Anabela Massingue, em Denver, nos EUA" Fonte Jornal NOTICIAS.
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