"PRODUÇÃO - Exportação de castanha rendeu 5 milhões de dólares no primeiro semestre deste ano
Unidades de processamento estabilizam
Maputo, Sexta-Feira, 5 de Outubro de 2012
Notícias
Depois do despertar da indústria de processamento em resultado da introdução
de incentivos para a sua reorganização, assiste-se neste momento à estabilização
das unidades de processamento cuja gestão técnica, financeira, comercial e
humana, se adequa às exigências do mercado, nomeadamente a localização próxima
da fonte de matéria-prima, o uso de mão de obra intensiva, tecnologia
semi-mecanizada e de pequeno ou médio porte; estando em funcionamento 16
unidades de processamento, grande parte delas na Província de Nampula. Na campanha 2011/12, as indústrias nacionais adquiriram 24,841Ton de castanha
para processamento, representando esta quantidade 38 por cento do total da
castanha comercializada. Resultado do processamento interno, foram exportadas até ao momento 424 Ton
de amêndoa para os EUA e Europa, principalmente, tendo resultado numa receita
bruta de 2,728,920 milhões de USD. Pequenas quantidades foram para os países
vizinhos e para o consumo interno.Estimativas de produção de chá apontam para 22,018 toneladas para a campanha
2010/12. Comparando com a campanha passada prevê-se um decréscimo de 29 por
cento e grau de realização de cerca de 70 por cento. Este incumprimento do plano
e decréscimo da produção deve-se essencialmente a factores tais como a fraca ou
mesmo ausência de investigação neste sector; Escassez de recursos financeiros
para a substituição e expansão de áreas de produção; Concorrência de mão-de-obra
com outras empresas de ramo agrário e elevados custos de produção (mão de obra,
energia electrica e insumos agrícolas).Em relação à copra, verifica-se um decréscimo na produção do coco devido ao
Amarelecimento Letal do Coqueiro (ALC) principalmente nas províncias de Zambézia
e Inhambane e como consequência há redução na matéria-prima o agro processamento
do coco.
Culturas alimentares em bons momentos
Maputo, Sexta-Feira, 5 de Outubro de 2012
Notícias Espera-se um cumprimento da meta em quase todas as culturas alimentares e de rendimento exceptuando as culturas de arroz (96.2 por cento), mandioca (97.1 por cento) e cana de açúcar (85.9 por cento).Quanto à produção de carnes a taxa de crescimento em relação a igual período do ano passado é positiva em todas as espécies excepto na carne suína (decréscimo de 11.7 por cento).
Na produção de madeira em toros houve um crescimento de 4.7 por cento, na madeira serrada 10 por cento e decréscimos na produção de travessas Parquet e folheado. Quanto ao combustível lenhoso houve decréscimo na produção de carvão enquanto que a produção de lenha cresceu na ordem dos 23.4 por cento.Em relação aos indicadores chaves, foram construídos e/ou reabilitados 819 ha de regadio, disponibilizada semente diversa, realizada a monitoria de pragas e doenças, registo de 71 variedades, produzida semente básica e pré básica. Foram produzidas 3,898,000 doses de vacinas contra newcastle; Distribuídos 4,572 bovinos para tracção e 1,098 charruas; Assistidos 534,122 produtores dos quais 287.630 homens e 246.492 mulheres; Foram produzidas 2,283,221 mudas de cajueiros; Delimitadas 104 comunidades e certificadas 80; Reflorestados 14.329 ha entre outras actividades, tratados 4,988,396 árvores de cajueiros e produzidas.O crescimento do sector foi de 6.3 por cento contra 7.9 planificados para a campanha. O sector de agricultutra não atingiu a meta uma vez que o plano era de 8.6 por cento e só cresceu 6.8 por cento. O não crescimento deste sector deveu-se à não realização do plano de algumas culturas de rendimento tais como a cana de açúcar, chá e citrinos. As razões do não cumprimento do plano na cultura do chá são os elevados custos de aquisição de insumos e a senescência das plantas. Em relação aos citrinos, os problemas da mosca da fruta que tem assolado na Província de Manica é a principal razão do incumprimento do plano.
Apesar do não cumprimento do plano houve um crescimento em relação à campanha passada principalmente no sub - sector Pecuário, devido ao crescimento da produção de carnes e ovos.
Cerca de 70 por cento da população Moçambicana vive nas zonas rurais e pratica a agricultura como sua principal fonte de obtenção de renda. A produção agrária é desenvolvida maioritariamente pelo sector familiar, que ocupa mais de 97 por cento dos 5.6 milhões de hectares actualmente cultivados.
A agricultura em Moçambique ainda é caracterizada por baixo nível de utilização de tecnologias melhoradas. Com efeito, apenas 10 por cento dos produtores que cultivam milho é que usam semente melhorada. O nível de utilização da tracção animal situa-se à volta de 12 por cento.O sector tem vindo a registar um crescimento significativo na produção agrária, destacando-se a produção de cereais que passou de 2,296 mil toneladas em 2008 para 3,040,883 em 2011, enquanto que a produção da mandioca passou de 8,462,517 toneladas em 2008 para 10,093,619 toneladas em 2011." Fonte Jornal NOTICIAS
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