SARA ASSOCIAÇÃO DOS CAMINHOS DE FERRO DA ÁFRICA AUSTRAL PRETENDE MAIOR MOBILIZAÇÃO DE RECURSOS PARA O DESENVOLVIMENTO DAS INFRA - ESTRUTURAS FERRO PORTUÁRIAS DA ÁFRICA AUSTRAL
SADC: Companhias ferroviárias de olhos nas infra-estruturas
A ASSOCIAÇÃO dos Caminhos-de-ferro da África Austral (SARA)
defende um maior envolvimento dos Governos da região na mobilização de
investimentos para o desenvolvimento de infra-estruturas ferro-portuárias.
Maputo, Sábado, 15 de Setembro de 2012Notícias . A ambição, segundo o presidente da agremiação, Rosário Mualeia, é incrementar
a capacidade das companhias filiadas, de modo a atenderem à crescente demanda de
tráfego regional e internacional. Intervindo ontem em Maputo, na cerimónia que marcou o lançamento da
conferência anual do SARA, a ter lugar em Novembro próximo na capital, Mualeia
referiu-se igualmente à relevância da assistência governamental na remoção dos
controlos tarifários e simplificação de procedimentos e formalidades aduaneiras.
Outrossim, destacou a importância da harmonização das políticas e regulamentos
dos transportes rodoviários e ferroviários na região, bem como a isenção ou
redução de impostos na importação de equipamentos do sector.Segundo Mualeia, é pensando nesta perspectiva que a conferência de Maputo vai
discutir questões relacionadas com a forma de actuação das companhias filiadas
na SARA, com particular enfoque para a promoção de uma integração perfeita dos
serviços de transporte na região. De acordo com a fonte, a selecção dos tópicos
teve em conta a necessidade de assegurar que os mesmos estejam relacionados com
os processos logístico-administrativos da indústria de transporte de mercadorias
e passageiros na África Austral. “ O sistema de transporte ferroviário é uma componente integrante da cadeia
logística, jogando por isso um papel importante na promoção da competitividade
regional e na edificação de padrões de vida dos cidadãos na Comunidade para o
Desenvolvimento da África Austral (SADC)”, disse Mualeia.O orador referiu-se igualmente ao papel importante do transporte ferroviário
para os países da região que não têm acesso directo ao mar, que por isso arcam
com elevados custos nas suas importações e exportações por terem de contar com
meios de transporte bastante onerosos.“Esses custos elevados têm impacto directo e negativo na qualidade de vida
das populações, sobre a competitividade regional e, consequentemente, sobre o
desenvolvimento económico da região”, sublinhou o presidente da SARA.Uma das questões afloradas na sessão de ontem tem a ver com a problemática de
roubos e vandalização dos equipamentos ferroviários, sobre o que foi novamente
evocado o papel dos Estados, nomeadamente na adopção de uma legislação que seja
suficientemente severa de modo a desencorajar tais práticas.Além de empresas ferroviárias filiadas à SARA, tomarão parte da conferência
de Maputo diversas entidades, representando sectores económicos e sociais do
continente africano, desde entidades reguladoras, investidores e financiadores
de projectos da indústria ferroviária, empresas transportadoras e fornecedoras
de combustíveis, instituições financeiras, consultores do sector de transporte,
especialistas em sistemas e tecnologias de informação e comunicação entre
outros.A SARA é uma organização criada em 1996 que integra empresas de
portos e caminhos-de-ferro da SADC, com o objectivo de promover e desenvolver os
interesses comerciais da região." Fonte Jornal NOTICIAS.
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