MNE Paulo Portas quer "dar
ânimo
aos empresários portugueses e não melancolia"
Maputo, 24 ago (Lusa) O ministro português dos
Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, disse hoje em Maputo que está em
Moçambique 'para dar ânimo aos empresários portugueses, e não melancolia',
aludindo aos números da execução orçamental em Portugal. "Os empresários
portugueses que aqui estão, estão a ganhar todos os dias a sua luta para
exportarem mais, para defenderem postos de trabalho, portanto, eu vou dar-lhes
urna palavra de ânimo e não de melancolia', disse Portas à Lusa. O ministro
respondia a urna pergunta sobre a mensagem que vai levar aos empresários
portugueses, durante um encontro no domingo, em Maputo, com empresas que
participarn na FACIM, numa altura de derrapagem dos números da execução
orçamental relativos a Julho. “os
empresários portugueses, os quadros portugueses que conseguem triunfar,
arriscando, internacionalizando, exportando mais, colocando os seus produtos,
fazendo investimento, estão a dar um contributo extraordinário à nossa
economia e por isso mesmo, eu vou, não só dar-lhes ânimo, como vou ouvir os problemas
deles", acrescentou. Paulo Portas que
recusou falar de assuntos de política nacional, como a privatização da RTP, por
se encontrar "no exterior", chegou hoje a Maputo para participar na
abertura, na segunda-feira, da FACIM 2012, a mais importante feira económica
de Moçambique, que este ano tem um número recorde de empresas portuguesas,
cerca de 140. "As trocas comerciais entre Portugal e Moçambique
estão a viver um momento extraordinário, nunca antes conhecido", disse o
ministro, após um encontro com o seu homólogo moçambicano Olderniro Balói. Corno exemplo desse momento, referiu que no primeiro semestre deste
ano Portugal já exportou para Moçambique mais 30% do que em 2011, que
tinha sido um ano recorde de vendas nacionais ao país do Indico. “A minha
prioridade é a diplomacia económica, é ajudar as empresas, as marcas e os
produtos portugueses a ganharem mercados
no exterior, a internacionalizarem-se, isso significa defender postos de
trabalho em Portugal”, disse Paulo Portas." FONTE JORNAL O AUTARCA.
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