"CABO DELGADO - Exploração florestal rende mais de 19 milhões de
meticais. O SECTOR florestal, em Cabo Delgado, arrecadou no primeiro
semestre do presente ano, 19.795.412 milhões de meticais, em resultado de
licenciamento da actividade de exploração madeireira, valor que poderá ter sido
já duplicada, se atendermos que o fluxo de pagamento das licenças autorizadas se
regista nos primeiros três meses da segunda metade de cada ano, segundo apurou o
“Notícias” junto das autoridades da Agricultura.
Maputo, Sábado, 11 de Agosto de 2012 Notícias . Raul Meço, chefe do Departamento de Florestas e Fauna Bravia na Direcção
Provincial da Agricultura, em Cabo Delgado, que facultou estas informações,
disse que na presente campanha de corte de madeira, foram licenciados 133
operadores, dos quais 22 concessionários e 111 licenças simples. Referiu que de
todos os 133 licenciados, 102 pagaram já as suas licenças aos cofres do Estado,
faltando ainda 21. No entanto, explicou que, os operadores têm a prerrogativa de
pagarem as concessões em prestações e que 21 operadores ainda não pagam.Na presente campanha, ainda segundo a nossa fonte, foi autorizado, em Cabo
Delgado, o volume de corte de 71 metros cúbicos contra uma quota admissível, na
província, que varia entre 84.100 metros cúbicos e 120 mil metros. “Portanto, 71
mil metros cúbicos estamos abaixo da quota admissível e não quer dizer que todos
os 71 metros cúbicos autorizados possam ser, inteiramente, cortados. Porque no
meio disso tudo, há operadores que desistem por várias razões. Por exemplo, no
ano passado, dos 59 metros cúbicos disponíveis, só autorizamos 38 metros cúbicos
de operadores que reuniam condições para o efeito”-explicou Meço. A fonte que temos vindo a citar explicou que, os requisitos que o seu sector
exige aos operadores madeireiros como condição para aprovação dos seus pedidos
de licenciamento são vários. “Para os de licença simples são os meios de abate e
arrasto e transporte ou seja, moto-serras, tractores e camiões, entre outros,
enquanto as concessionárias são vários procedimentos que se exigem para serem
cumpridos”-referiu o nosso interlocutor.Das licenças autorizadas, destacam-se espécies de madeira de qualidade
comercial como umbila, chanfuta, jambire, pau-ferro, entre outras que registam
maior procura no mercado. Num outro desenvolvimento, a nossa fonte explicou que,
nos últimos dias, há um controle cerrado das operações dos madeireiros. “Por
isso, nos últimos dias, é difícil encontrar madeira abandonada como ocorria
anteriormente com os operadores furtivos”-concluiu o chefe do Departamento de
Florestas e Fauna Bravia em Cabo Delgado, Raul Meço." Fonte Jornal NOTICIAS.
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