"Região de Sofala: Sasol pesquisa gás em águas profundas . A petroquímica Sasol prepara-se para iniciar uma campanha de
prospecção e pesquisa de gás natural nas águas profundas da bacia sedimentar de
Moçambique, mais concretamente a 130 quilómetros da costa da cidade da
Beira.
Maputo, Terça-Feira, 19 de Junho de 2012 Notícias Informações avançadas ontem na capital provincial de Sofala indicam que a
abertura do 1º furo está prevista para entre 15 de Julho e 15 de Agosto
próximos, estando a probabilidade da descoberta daquele hidrocarboneto situada
em 25 por cento.
Os trabalhos deste 1º furo, de quatro mil metros de profundidade, vão
decorrer em 45 dias, e se o resultado for positivo, segundo o director de
pesquisa daquela petrolífera em África, Peter Dekker, será feita a avaliação das
potencialidades do jazigo juntamente com o Instituto Nacional de Petróleo para a
abertura, em seis meses, do 1º furo para exploração comercial. Falando ao nosso Jornal durante uma consulta pública com as partes
interessadas e afectadas pelo Projecto da Concessão em Mar-Aberto M-10, a fonte
realçou que subsequentemente vai ser aberto um 2º furo de pesquisa de
hidrocarbonetos na região. Com efeito, espera-se que haja um intenso trabalho no mar e no continente,
com a movimentação de helicópteros para o reabastecimento de uma plataforma que
partiu da Nigéria com toda a tripulação. O respectivo navio encontra-se em manutenção em Port Elisabeth, na vizinha
África do Sul. Em termos de prevenção de ataques por piratas do mar, a Força da Marinha de
Guerra vai estar igualmente posicionada na zona deste mega projecto, que será
restrita numa área de 500 metros, onde estarão, igualmente, presentes pequenas
embarcações da firma para socorro em casos de acidentes de trabalho e
comunicação com os pescadores sobre o perigo da aproximação à zona. O facto surge depois da aprovação do Estudo de Impacto Ambiental pelo
Governo, através do Ministério de Coordenação para Acção Ambiental, em que estão
acauteladas as indemnizações dos afectados, como pescadores e recursos marinhos,
em caso de desastres no derrame de óleos.
Assim, foram criados gabinetes no
Porto da Beira e na vila de Govuro, em Inhambane, para acolher qualquer
reclamação dos afectados, cujas compensações poderão ser pagas em menos de uma
semana, num projecto que inclui ainda a componente de responsabilidade social,
como na assistência dos pescadores e da comunidade em geral.
Horácio João" Fonte Jornal NOTICIAS.
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