"Carlos Moedas diz que as exportações portuguesas cresceram acima dos 13% nos primeiros meses do ano. Carlos Moedas: Exportações portuguesas estão a crescer "de forma muito saudável"
Moedas satisfeito com exportações. Orlando Almeida. As exportações portuguesas estão a subir "de forma muito saudável" e registam taxas anuais de crescimento em valor acima dos 13% nos primeiros meses, revelou hoje o secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro, Carlos Moedas."."Apesar de todas as dificuldades por que passa o nosso país, as nossas exportações continuam a crescer de forma muito saudável e o setor exportador é cada vez mais importante na nossa economia", afirmou Carlos Moedas.O secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro falava em Beja na sessão de abertura da 29.ª Ovibeja, a maior feira agropecuária do sul do país, a decorrer até terça-feira no Parque de Feiras e Exposições daquela cidade alentejana.Nos "primeiros meses" deste ano, "as exportações de bens continuam a crescer a taxas anuais acima dos 13% nominais", disse Carlos Moedas, acrescentando que "tal é apenas possível porque milhares de empresas foram capazes de se adaptar aos novos tempos e às novas realidades" e "compreenderam que a sua sobrevivência depende da sua competitividade e da procura de novos mercados".De acordo com os dados mais recentes do Instituto Nacional de Estatística, em fevereiro as exportações cresceram 13,2% face a fevereiro de 2011 (este valor é nominal, ou seja, não incorpora o efeito da inflação).Carlos Moedas voltou hoje a destacar que em 2011, a balança corrente de Portugal, ou seja, "aproximadamente a diferença", em percentagem do Produto Interno Bruto (PIB) entre o valor do que o país importa e o valor do que exporta, "desceu da sua média histórica de -10% para valores inferiores a -6,5% PIB".No final de 2011, Portugal alcançou o valor que a 'troika' previa "apenas para o final" deste ano, recordou Carlos Moedas, voltando a sublinhar que os dados "sugerem que a economia portuguesa, apesar das grandes dificuldades que atravessa, está a ajustar de forma mais rápida do que o esperado".A situação "explica-se, em parte, pela contração da procura interna, e, portanto, pela diminuição das importações, mas também pelo muito saudável crescimento das exportações", justificou Carlos Moedas." Fonte www.dinheirovivo.pt
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