"Governador do Banco de Portugal defende "afirmação empresarial e económica" da região Norte de Portugal. Carlos Costa: "A grande oportunidade de afirmação do Norte é agora"
Governador Carlos Costa quer mais Norte
D.R.
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O governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, defendeu hoje que "a grande oportunidade de afirmação do Norte é agora, mas não pela via do combate político administrativo e sim pela da afirmação empresarial e económica".
Carlos Costa foi umas das personalidades homenageadas pela Câmara de Gaia com uma medalha municipal e questionou: "Onde é que estão as condições em termos de cultura empresarial? Onde é que há maior tecido de PME? É aqui. Onde é que há a maior distância em relação à administração central e como tal a maior independência? É aqui"."Por isso eu espero que o Norte dê um grande contributo para cumprir Abril", acrescentou.Carlos Costa recordou que "o 25 de Abril tinha três 'dês' para cumprir, a Descolonização, a Democracia e o Desenvolvimento".Para o governador do banco de Portugal, continuam "com dois 'dês' para cumprir": "Não há uma democracia revitalizada se não há desenvolvimento económico e não há desenvolvimento económico se não há uma grande vitalidade da sociedade", lembrou o economista.
Para ele, a responsabilidade de prosseguir estes desígnios não "é só pública, é de cada um dos cidadãos" e aí reside o seu sentimento de esperança quando olha "para o Norte". "Porque o Norte foi sempre capaz de ter a capacidade empreendedora para se sobrepor às dificuldades e capacidade empreendedora é o que falta hoje" afirmou.
O governador lembrou que foi "o Norte que, em pleno regime de condicionamento industrial, e ao arrepio do centralismo de Lisboa, desenvolveu uma actividade exportadora, tirando partido da EFTA" mas que "infelizmente o Norte adormeceu face aos riscos que resultavam da globalização". "Temos neste momento de acordar e perceber que é necessário um novo sobressalto. E um novo sobressalto não é fechar-se, um novo sobressalto é abrir-se" conclui."Sem isso não conseguimos gerar o rendimento e o emprego que é necessário para cumprir abril" e sem isso "não conseguimos manter as funções sociais do Estado", afirmou ainda.O governador discursava em nome das personalidades agraciadas na homenagem da Câmara de Gaia, que incluíam o escritor Manuel António Pina, o gestor António Mexia, a empresa Barbosa e Almeida e a Rádio renascença, entre outros, sendo ainda atribuídas medalhas a título póstumo à resistente antifascista Beatriz Cal Brandão, e à defensora dos direitos das mulheres Teresa Rosmaninho." Fonte Jornal www.dinheirovivo.pt
Para ele, a responsabilidade de prosseguir estes desígnios não "é só pública, é de cada um dos cidadãos" e aí reside o seu sentimento de esperança quando olha "para o Norte". "Porque o Norte foi sempre capaz de ter a capacidade empreendedora para se sobrepor às dificuldades e capacidade empreendedora é o que falta hoje" afirmou.
O governador lembrou que foi "o Norte que, em pleno regime de condicionamento industrial, e ao arrepio do centralismo de Lisboa, desenvolveu uma actividade exportadora, tirando partido da EFTA" mas que "infelizmente o Norte adormeceu face aos riscos que resultavam da globalização". "Temos neste momento de acordar e perceber que é necessário um novo sobressalto. E um novo sobressalto não é fechar-se, um novo sobressalto é abrir-se" conclui."Sem isso não conseguimos gerar o rendimento e o emprego que é necessário para cumprir abril" e sem isso "não conseguimos manter as funções sociais do Estado", afirmou ainda.O governador discursava em nome das personalidades agraciadas na homenagem da Câmara de Gaia, que incluíam o escritor Manuel António Pina, o gestor António Mexia, a empresa Barbosa e Almeida e a Rádio renascença, entre outros, sendo ainda atribuídas medalhas a título póstumo à resistente antifascista Beatriz Cal Brandão, e à defensora dos direitos das mulheres Teresa Rosmaninho." Fonte Jornal www.dinheirovivo.pt
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