"Brasil pode crescer 5 porcento no 2º semestre. O ministro da Fazenda do Brasil, Guido Mantega, disse esta semana que a
economia brasileira, depois de registrar uma actividade mais moderada no
primeiro semestre, vai crescer a uma taxa anualizada superior a 5 porcento na
segunda metade do ano. Maputo, Terça-Feira, 21 de Fevereiro de 2012 Notícias “É uma trajectória de aceleração da economia, um pouco mais moderada no
primeiro semestre e acelerada no segundo semestre. No segundo semestre devemos
estar com um crescimento acima de 5 porcento”, disse ele na entrada do
Ministério da Fazenda.O ministro destacou ainda que o Índice de Actividade Económica do Banco
Central (IBC-Br) divulgado na última quinta-feira mostra que a indústria está
“na rota da recuperação”.O IBC-Br, um sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), cresceu pelo segundo
mês consecutivo em Dezembro, sinalizando que a actividade nos três últimos meses
do ano ganhou tração. O indicador subiu 0,57 porcento em Dezembro ante Novembro,
fechando 2011 com alta acumulada de 2,79 porcento.Sobre o ano passado, o ministro disse que o crescimento da economia deve
ficar em torno de 3 porcento. “Um pouco acima ou um pouco abaixo”, afirmou.No cenário mais favorável para a economia ao longo do ano, ele citou ainda
que a inflação menor possibilita uma política monetária mais flexível pelo Banco
Central. Segundo o ministro, não só os preços mais controlados vão contribuir
para a queda na taxa de juros, mas também o contingenciamento de 55 biliões de
reais no Orçamento anunciado na quarta-feira.“O corte que anunciámos mostra que a trajectória vai ser perseguida neste e
nos próximos anos e abre espaço para juros menores desde que a inflação esteja
sob controlo”, afirmou Mantega. Na visão dele, os preços contidos propiciam
“aquecimento da economia em condições equilibradas”.A meta de inflação do Governo para este ano é de 4,5 porcento pelo IPCA, com
margem de dois pontos percentuais para mais ou menos. O mercado, segundo a
pesquisa Focus do BC, prevê que o indicador fechará o ano a 5,29 porcento.O ministro evitou comentar, no entanto, o prazo para a taxa Selic, que hoje
está em 10,5 porcento ao ano, chegar a um dígito, como indicou o Banco Central
na última acta do Copom.“Quem responde sobre velocidade e queda da Selic é o BC”, esquivou-se.Mantega mostrou ainda optimismo quanto à maior disponibilidade de crédito. “O
crédito tende a aumentar agora com taxa de juros menor. Temos investimento forte
previsto e mais recursos para a área habitacional”, disse.No ano passado, o
crescimento do crédito, segundo dados do BC, foi de 19 porcento e, para este
ano, a previsão é de um aumento do stokes de 15 porcento." Fonte Jornal NOTICIAS.
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