domingo, 15 de janeiro de 2012

D.JAIME GONÇALVES ARCEBISPO DA ARQUIDIOCESE DA BEIRA BENTO XVI ACEITOU PEDIDO DE RENÚNCIA POR TER COMPLETADO 75 ANOS DE IDADE

"Vaticano: Papa Bento XVI aceitou renúncia de D. Jaime Pedro Gonçalves, Arcebispo da Beira . 15/01/2012. Bento XVI aceitou a renúncia do arcebispo da arquidiocese moçambicana da Beira, D. Jaime Pedro Gonçalves, revelou ontem (14) a Sala de Imprensa da Santa Sé.O prelado renunciou por ter completado 75 anos, limite de idade para o cargo segundo o Código de Direito Canónico.A arquidiocese vai ter como administrador apostólico D. João Carlos Hatoa Nunes, de 43 anos, bispo auxiliar de Maputo, até que o Papa nomeie o substituto de D. Jaime.Recorde-se que Dom Jaime foi citado pelo Diário de Moçambique, a 23 de outubro do ano passado, que estava preparado para ir à reforma, , referindo que estava ciente de que a diocese que dirigiu, durante 35 anos, pelo menos conseguiu reaver quase todas as missões que estavam nas mãos do Estado, arrancadas na época da revolução, embora partes importantes para a actividade de evangelização condigna da igreja. O seu pronunciamento foi feito à margem de uma missa de Acção de Graça organizada pela Escola da Nossa Senhora de Fátima, que serviu para homenagear o arcebispo pela sua, facto que aconteceu quando completou 75 anos de idade no dia 26 de Novembro, de acordo com as normas da igreja católica romana.Quanto à diocese da Beira, Dom Jaime disse que, durante o tempo em que esteve a dirigir os destinos da igreja, conseguiu recuperar as missões que se encontravam em poder do Estado, arrancadas após a independência do país. “As missões constituem meios para a realização condigna das actividades de evangelização da igreja”, considerou, acrescentando que a maior parte das missões, estão a servir plenamente a igreja católica.“Até agora, apenas não conseguimos reabilitar, para o funcionamento pleno, a missão de Chupanga, por sinal a mais antiga da diocese da Beira, construída em 1896 no distrito de Marromeu, visto que apresenta uma estrutura arquitectónica bastante desenvolvida, cuja recuperação implica custos avultados. Nos cálculos que fizemos, precisaremos de pelo menos 100 mil dólares, valor que a igreja não possui”, comentou Dom Jaime.Referiu que a recuperação e criação de novas missões e a formação de novos sacerdotes moçambicanos, factores que asseguram a contínua missão de evangelização da igreja, são obras que, com andar de tempo, podem ser melhorados cada vez mais. “As partes, por serem feitas ou aperfeiçoadas, poderão ser realizadas pelas futuras gerações, tudo no sentido de criação de condições para o funcionamento condigno da igreja”, afirmou." Fonte Rádio Moçambique.







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