Publicado na Revista Prestígio de Moçambique, página 35, Série II, Nº 51, edição Novembro - Dezembro 2011
NACALA, PROMISSOR DISTRITO DE NAMPULA, ESTÁ IMPARÁVEL!
ACREDITANDO VENCEM-SE AS ETAPAS!Mesmo viajando com regularidade à Província de Nampula, em particular ao Distrito de Nacala, ou andando um pouco distraído por outras paragens, deslocando-se então com menor frequência, verá como está totalmente ultrapassado pelos acontecimentos.
A construção do aeroporto de Nacala, a caminho das deslumbrantes praias da Libélula e Fernão Veloso, marcha a ritmo acelerado, palpites não faltam, entrará em funcionamento até ao final do ano 2012. Senhores, vejam as oportunidades em habitações, condomínios, restaurantes, hotéis, não esperem para depois. A acomodação hoje já não é assim tão fácil e o acolhimento da massiva avalanche de turistas que já desponta no horizonte? Pontos de encontro e de lazer há carência, desde já.Os empresários locais, a associação de jovens, o ensino, as autoridades administrativas e municipais, sente-se que acompanham o que se passa e o que se irá passar neste Distrito de Nacala com condições ímpares em oportunidades de negócio para nacionais, estrangeiros irmanados com parceiros locais, as regalias do GAZEDA e do CPI, para os investidores estrangeiros são vivamente de recomendar a sua análise sobre as respectivas vantagens e garantias. Se ainda não existir, parece-me fazer todo o sentido que os empresários do Distrito de Nacala se organizem e se unam em volta de uma organização tipo “Associação Comercial e Industrial do Distrito de Nacala”, articulada com a dinâmica e carismática CTA, desculpem-me os entendidos na matéria o meu atrevimento, “em navegar nestas águas”, não quero tirar nenhuma importância bem pelo contrário, ao único no Mundo, o porto de NACALA.O porto de Nacala, nada tem ficado atrás daquilo que há 6 anos já passados referi “NACALA - PLATAFORMA LOGISTICA INTERNACIONAL” publicado no Jornal EXPRESSO, edição ÁFRICA, 17 de Agosto de 2005 e no Jornal VERTICAL em Agosto 2005. De facto vulgarizar a actividade de empresas exportadoras e importadoras e terem a sua sede em Nacala, surgirem empresas transitárias que promovam e organizem a grupagem seja de exportação ou de importação, indo ao encontro dos interesses de todos os empresários locais, em particular da pequena e média empresa, é um caminho que me parece ter a sua janela de oportunidade, como agora até nem fica mal dizer. Pois uma mercadoria cujo destinatário final seja o cliente, o mercado do Distrito de Nacala, a mesma ter de “passear” quase 400 km na ida e volta a Nampula em termos de custos de transportes, operações de carga e descarga, manuseamento, armazenagem, etc são operações que me parecem tornar os produtos no consumidor final mais caros, menos competitivos, em suma menos acessíveis. Mas quem sou eu para querer dar lições aos empresários e consumidores do Distrito de Nacala, até posso ter percebido mal aquilo que ouvi?!? Augusto Macedo Pinto, Antigo Cônsul de Moçambique em Portugal, macedopinto@teledata.mz e http://nandiiwe.com/
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