"Portugal e Brasil vão estimular alianças estratégicas entre empresas . 2011-10-28 . A próxima cimeira entre Portugal e o Brasil, a realizar em 2012, terá como objectivo estimular alianças estratégicas entre empresas brasileiras e portuguesas, afirmou o Primeiro-Ministro Pedro Passos Coelho no final de uma reunião com a Presidente Dilma Roussef, em Brasília. «Marcamos para 2012 justamente para que pudéssemos ter tempo de preparar um conjunto de projectos entre os dois países que darão corpo a essa verdadeira aliança estratégica. Desde logo, e em primeiro lugar na área de investimento e das relações comerciais», afirmou o Primeiro-Ministro, que acrescentou que essa aliança ultrapassa o «ponto imediato» oferecido pelas privatizações de empresas em Portugal. «Julgo que há muita vantagem que várias empresas brasileiras possam fazer investimentos directos em Portugal, sem que seja pela compra de activos de outras empresas portuguesas. E há diversos domínios em que essa possibilidade se pode materializar, quer olhando para o mercado americano, quer europeu», afirmou o Primeiro-Ministro numa declaração após o final da reunião. A «nossa Cimeira bilateral ficará subordinada ao lema de uma aliança para o crescimento sustentado e o grupo de trabalho já está a preparar projectos para apresentar durante o encontro». Durante a reunião, os dois Chefes de Governo passaram «em revista o plano de privatização» que está em curso em Portugal. Referindo-se ao interesse de empresas brasileira na EDP, o Primeiro-Ministro afirmou que «conversamos sobre essa situação e a Presidente Brasileira sabe que duas empresas brasileiras apresentaram propostas para essa privatização e são propostas, digamos, que nós vemos com muito bons olhos». O Primeiro-Ministro afirmou que a subcomissão sobre mobilidade de cidadãos portugueses e brasileiros, no âmbito da comissão bilateral, está a trabalhar para facilitar o trânsito de pessoas por razões profissionais: «É muito importante para os dois países que os recursos humanos qualificados que existem possam circular de uma maneira mais justa e mais livre entre nossas economias», afirmou.O Primeiro-Ministro referiu-se também à cimeira do grupo das 20 maiores economias (G20) de 3 e 4 de Novembro afirmando que «do lado europeu, nós iremos com certeza participar com um optimismo moderado, mas com mais optimismo do que tínhamos antes das conclusões a que chegamos na Cimeira Europeia que teve lugar esta semana». O acordo da Zona Euro constituiu um «contributo significativo» para a estabilização financeira e para a recuperação da economia mundial, mas «resta agora saber como os mercados irão reagir a estas decisões e como irão acompanhar também os trabalhos do G-20». A União Europeia defenderá posições concertadas - designadamente de crescimento e estabilização financeira - na reunião do G20, porque «precisamos de crescer e, para crescer, precisamos de ter estabilidade nos mercados, previsibilidade nos agentes económicos». O Primeiro-Ministro reafirmou que os cortes dos subsídios de Natal e de férias do funcionalismo público são temporários: «As decisões que constam do Orçamento de Estado que o Governo apresentou na Assembleia da República são medidas temporárias, para vigorar até 2014. Saber se pós-2014 nós poderemos retomar os mecanismos pré-existentes é ainda prematuro. A única coisa que direi é que julgo que as pessoas têm noção que isso não acontecerá de forma automática»" Fonte Portal do Governo de Portugal.
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