"Aniversário da paz com apelos ao diálogo. APELOS ao diálogo e à preservação da paz marcam a passagem, hoje, do Dia da Paz e Reconciliação, que este ano coincide com o 19º aniversário da assinatura do Acordo Geral de Paz (AGP), rubricado na capital italiana, Roma, entre o Governo e a Renamo.Maputo, Terça-Feira, 4 de Outubro de 2011:: Notícias Para assinalar a efeméride, em todo o país foram programadas marchas, palestras, actividades de índole política e cultural, onde se espera sejam reiterados os apelos à reconciliação e tolerância entre os moçambicanos.As cerimónias centrais do dia ocorrerão na manhã de hoje na Praça da Paz, em Maputo, num acto religioso organizado conjuntamente com o Conselho Cristão de Moçambique, e que contará com a presença do Chefe do Estado, Armando Guebuza. Para além duma marcha alusiva à paz e de um culto ecuménico sob o lema “A sustentabilidade da Paz: o que ameaça a paz ? “, o programa prevê ainda a intervenção dos protagonistas principais do AGP.Em mensagem alusiva à efeméride, o Partido Frelimo refere que “manter a paz é o nosso maior desafio para o alcance e efectivação dos desafios que cada um tem que enfrentar. A cada moçambicano se exige uma tomada de consciência de que o caminho da prosperidade só é possível num ambiente de paz”.Por outro lado, cidadãos entrevistados pelo “Notícias” a-propósito da data expressaram o seu repúdio a todas as tentativas tendentes a perigar a paz no país, bem como aos discursos incitadores à violência.Indicaram ainda que não existe nenhuma alternativa à paz que não seja a própria paz e que a prioridade de momento é a concórdia e o desenvolvimento nacional.Enquanto isso, a Organização da Juventude Moçambicana (OJM) também apelou aos jovens para que se empenhem na defesa, preservação e promoção da paz e cultura do diálogo, da harmonia e do espírito de tolerância, como condição para a consolidação da democracia, construção e aprimoramento do Estado de Direito, requisito fulcral para a atracção de investimentos e combate à pobreza. Por seu turno, a Comunidade de Santo Egídio, que facilitou o processo negocial que culminou com a assinatura do AGP, em Roma, emitiu um comunicado alusivo à efeméride, apelando aos governantes, líderes religiosos e à sociedade civil, no geral, no sentido de aprofundarem cada vez mais a cultura de diálogo, procurando o bem comum e tudo aquilo que une.“Se há 19 anos os moçambicanos foram capazes de parar com a violência da guerra, hoje somos chamados para construir uma sociedade humana, onde não se paga o mal por mal, onde o sentimento de desprezo do mendigo, do idoso, do estrangeiro, deixe espaço a uma cultura de acolhimento e solidariedade”, enfatiza.O Acordo Geral de Paz alcançado a 19 de Outubro de 1992, em Roma, capital da Itália, foi rubricado pelo então Presidente da República, Joaquim Chissano, pela parte governamental, e, pela Renamo, pelo seu respectivo líder, Afonso Dhlakama, pondo termo a 16 anos de guerra no país." Fonte Jornal NOTICIAS.
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