terça-feira, 9 de agosto de 2011

ECONOMIA DE MOÇAMBIQUE, 1º SEMESTRE 2011, CRESCIMENTO 7,1%

Segundo declara governo: Produção aumenta inflação sob controlo . A ECONOMIA moçambicana registou, durante o primeiro semestre do ano em curso, um crescimento global na ordem de 7,1 porcento, mercê do bom desempenho registado nas áreas de agricultura, manufactura, transportes e comunicações. Maputo, Quarta-Feira, 10 de Agosto de 2011:: Notícias .Paralelamente a este crescimento, o Governo destaca a tendência do controlo da inflação, resultado da valorização da moeda nacional, o metical, que se verifica desde finais do ano transacto.De Junho de 2010 a Junho deste ano, o país registou uma taxa média de inflação de 14,7 porcento, sendo que para o presente período o plano anual previsto é de 9,5 porcento. Sobre o facto, o Ministro de Planificação e Desenvolvimento, Aiuba Cuereneia, falando ontem em conferência de imprensa, no Maputo, no término da vigésima oitava sessão ordinária do Conselho de Ministros, disse haver condições para reduzir a inflação para um dígito até ao final do ano.“Acreditamos que vamos conseguir, já que a inflação durante o período de Janeiro a Junho do ano em curso foi de cerca de 3 porcento”, disse, acrescentando que o metical continua a apreciar-se, facto que se verifica desde finais do ano passado. Segundo explicou o governante, a partir de finais do ano passado o metical começou a valorizar-se, os preços começaram a baixar, daí que “esta inflação até ao fim do ano vamos conseguir controlar, portanto, sair de dois dígitos para um dígito”. Refira-se que foi registada uma apreciação do metical perante o dólar na ordem de 14,56 porcento e em relação ao rand foi de 5,46 porcento. Durante o primeiro semestre do corrente ano, as exportações registaram um volume de 635,2 milhões de dólares e as reservas internacionais fixaram-se em 2095,5 milhões de dólares norte-americanos, ultrapassando aquilo que era o plano previsto de 1895 milhões de dólares.Sobre os principais indicadores da economia, Aiuba Cuereneia revelou que a produção global durante o primeiro semestre do ano em curso cresceu em 7,1 porcento, influenciada principalmente pelo sector da agricultura que cresceu em 5,6 porcento, manufactura 5 porcento e transportes e comunicações que atingiu um crescimento de 15,6 porcento.Explicou que na área de agricultura o crescimento resulta dos investimentos que foram feitos, nomeadamente na reabilitação ou construção de regadios, distribuição de sementes melhoradas, incluindo a pecuária.Nos transportes e comunicações o crescimento tem a ver com a adesão da população às novas tecnologias de comunicação e informação, mas também ao reforço que se verificou nos transportes urbanos.Na manufactura, a contribuição, segundo Cuereneia, foi essencialmente na área da indústria alimentar e bebidas, fundamentalmente no que diz respeito à refinaria do óleo alimentar.Entretanto, apesar dos resultados satisfatórios, o Governo reconhece que o país ressente-se dos factores adversos que estão a influenciar a economia mundial, nomeadamente a subida dos preços de trigo e de combustíveis, nomeadamente petróleo.“Em Dezembro de 2010, o trigo estava a cerca de 306,5 dólares por tonelada e em Junho de 2011 o custo situava-se em 326,4 dólares por tonelada. O petróleo em Dezembro estava em 91,8 dólares por barril e em 2011 o preço subiu para 113,8 dólares por barril”, indicou Cuereneia, afirmando que estes preços afectam a economia do país.Fonte Jornal NOTICIAS.

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