"Economia. Entre os países africanos: BAD advoga rápida circulação de mercadorias
O BANCO Africano de Desenvolvimento (BAD) defende a necessidade de os países do continente apostarem em projectos de infra-estruturas que garantam uma ligação entre si para facilitar a rápida circulação de mercadorias.Maputo, Sábado, 11 de Junho de 2011:: Notícias . Criadas as respectivas infra-estruturas, na óptica do BAD, estariam também estabelecidas as condições para a redução dos custos de transacção de mercadorias e, consequentemente, permitir não só um crescimento económico inclusivo, mas também do sector empresarial médio africano.O administrador do BAD para as constituências de Moçambique, Angola, Namíbia e Zimbabué, Mahomed Rafique Jusob, disse ontem, em Lisboa, Portugal, a jornalistas moçambicanos que o Banco pretende ainda que o sector privado africano passe a ter um maior acesso aos seus fundos, devendo, para tal, apresentar projectos que sejam viáveis. “Há a necessidade de se continuar a financiar as infra-estruturas, o desenvolvimento industrial e do capital humano, mas também o Banco tem que apoiar o sector privado”, disse o administrador do BAD.Questionado sobre como é que as referidas infra-estruturas seriam criadas sem recursos financeiros, Mohamed Rafique Jusob disse que o Banco tem vários modelos de financiamento disponíveis, incluindo os créditos concessionais para projectos que não só beneficiam a economia nacional, mas também para a região em que um país se encontra inserido. “Quando se financia o Corredor de Nacala e complementa-se o esforço que Moçambique está a fazer para atrair o investimento a nível da ligação rodoviária entre Nacala e Malawi, isso não só favorece o nosso país, porque se está a abrir os acessos do Porto de Nacala para o Malawi e a Zâmbia. Os países têm também que desenvolver parcerias público-privadas através do concessionamento de estradas e outros negócios que se pagam por si, como portagens. O desafio está lá, mas também depende da forma criativa como cada país identifica projectos que têm mérito”, disse. Relativamente à questão do crescimento económico inclusivo, Mohamed Rafique Jusob disse haver uma necessidade de se aliar as elevadas taxas de crescimento económico registadas em alguns países, incluindo Moçambique, com a distribuição equitativa da renda e a criação de oportunidades de negócios.
“Quando se fala de crescimento inclusivo entende-se, em primeiro lugar, que o mesmo traga benefícios para as grandes massas nacionais e também para a mulher que tem sido discriminada em África. Infelizmente é um desafio que alguns países conseguem enfrentar melhor que os outros. Enfim, quando se fala de crescimento inclusivo é uma tentativa de se criarem medidas e programas que sejam bons para o país na sua totalidade”, disse.Mahomed JusobMahomed JusobGOVERNO ESTIMULA CRIAÇÃO DE EMPREGO. Maputo, Sábado, 11 de Junho de 2011:: Notícias . CERCA de trezentos mil jovens procuram emprego anualmente em Moçambique, sem que a economia crie postos de trabalho suficientes no sector formal. O facto foi anunciado pelo ministro da Planificação e Desenvolvimento do nosso país e governador do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), Aiuba Cuereneia, no âmbito da 46ª Reunião Anual do BAD e 37ª Reunião do Fundo Africano de Desenvolvimento.Para inverter o cenário, de acordo com Aiuba Cuereneia, o Governo definiu como prioridades estimular a criação de emprego através da disponibilização de crédito; melhorar a empregabilidade dos cidadãos, através da formação vocacional e facilitar a ligação entre a procura e oferta de emprego, através do envolvimento do sector privado e da capacitação profissional.Entretanto, questionado sobre se o nosso país iria solicitar fundos ao BAD para minimizar a falta de emprego juvenil, o administrador do BAD para as constituências de Moçambique, Angola, Namíbia e Zimbabwe, Mahomed Rafique Jusob, disse que o Estado não só irá recorrer aos Bancos Africano de Desenvolvimento e Mundial, mas também desenvolver esforços internamente para criar mais oportunidades de trabalho.“o BAD e o Banco Mundial não irão substituir aquilo que é o desafio do Estado moçambicano de criar boas condições para a empregabilidade desses jovens. Todavia, em relação ao BAD, estamos em discussão final da chamada Estratégia do País (“Country Strategy Paper”), que irá brevemente ser apreciada pelo conselho de administração do Banco”, disse.Aquele administrador do BAD acrescentou que a Estratégia do País assenta em duas vertentes, uma virada para o financiamento de infra-estruturas e a outra para a capacitação institucional, a última priorizando não só a formação profissional, mas também a criação de capacidade nacional para fazer face aos desafios de crescimento de Moçambique.Moçambique participou nas duas reuniões na qualidade de membro do Banco Africano de Desenvolvimento, tendo-se feito representar pelo ministro Aiuba Cuereneia, na qualidade de Governador do BAD, do Governador do Banco Central, Ernesto Gove, do já referido administrador do BAD, Mahomed Jusob, entre outros quadros seniores dos ministérios da Planificação e Desenvolvimento e das Finanças.Para este ano, a Reunião Anual do BAD teve como tema “Rumo a Uma Agenda para Crescimento Inclusivo em África” e decorreu após a realização de vários seminários e eventos relacionados com o tema e que vinham acontecendo desde o passado dia 6.Outros temas que estiveram em discussão incluem “Juventude e Criação de Emprego e Crescimento Partilhado em África”, “Empoderar África: Financiar a Energia, Crescimento Verde e Mudanças Climáticas”, “Desenvolvimento do Sector Privado e Mobilização de Recursos para África” e “África - Centro de Inovação para o Crescimento”.Paulo da Conceição, em Lisboa." Fonte Jornal NOTICIAS.
O BANCO Africano de Desenvolvimento (BAD) defende a necessidade de os países do continente apostarem em projectos de infra-estruturas que garantam uma ligação entre si para facilitar a rápida circulação de mercadorias.Maputo, Sábado, 11 de Junho de 2011:: Notícias . Criadas as respectivas infra-estruturas, na óptica do BAD, estariam também estabelecidas as condições para a redução dos custos de transacção de mercadorias e, consequentemente, permitir não só um crescimento económico inclusivo, mas também do sector empresarial médio africano.O administrador do BAD para as constituências de Moçambique, Angola, Namíbia e Zimbabué, Mahomed Rafique Jusob, disse ontem, em Lisboa, Portugal, a jornalistas moçambicanos que o Banco pretende ainda que o sector privado africano passe a ter um maior acesso aos seus fundos, devendo, para tal, apresentar projectos que sejam viáveis. “Há a necessidade de se continuar a financiar as infra-estruturas, o desenvolvimento industrial e do capital humano, mas também o Banco tem que apoiar o sector privado”, disse o administrador do BAD.Questionado sobre como é que as referidas infra-estruturas seriam criadas sem recursos financeiros, Mohamed Rafique Jusob disse que o Banco tem vários modelos de financiamento disponíveis, incluindo os créditos concessionais para projectos que não só beneficiam a economia nacional, mas também para a região em que um país se encontra inserido. “Quando se financia o Corredor de Nacala e complementa-se o esforço que Moçambique está a fazer para atrair o investimento a nível da ligação rodoviária entre Nacala e Malawi, isso não só favorece o nosso país, porque se está a abrir os acessos do Porto de Nacala para o Malawi e a Zâmbia. Os países têm também que desenvolver parcerias público-privadas através do concessionamento de estradas e outros negócios que se pagam por si, como portagens. O desafio está lá, mas também depende da forma criativa como cada país identifica projectos que têm mérito”, disse. Relativamente à questão do crescimento económico inclusivo, Mohamed Rafique Jusob disse haver uma necessidade de se aliar as elevadas taxas de crescimento económico registadas em alguns países, incluindo Moçambique, com a distribuição equitativa da renda e a criação de oportunidades de negócios.
“Quando se fala de crescimento inclusivo entende-se, em primeiro lugar, que o mesmo traga benefícios para as grandes massas nacionais e também para a mulher que tem sido discriminada em África. Infelizmente é um desafio que alguns países conseguem enfrentar melhor que os outros. Enfim, quando se fala de crescimento inclusivo é uma tentativa de se criarem medidas e programas que sejam bons para o país na sua totalidade”, disse.Mahomed JusobMahomed JusobGOVERNO ESTIMULA CRIAÇÃO DE EMPREGO. Maputo, Sábado, 11 de Junho de 2011:: Notícias . CERCA de trezentos mil jovens procuram emprego anualmente em Moçambique, sem que a economia crie postos de trabalho suficientes no sector formal. O facto foi anunciado pelo ministro da Planificação e Desenvolvimento do nosso país e governador do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), Aiuba Cuereneia, no âmbito da 46ª Reunião Anual do BAD e 37ª Reunião do Fundo Africano de Desenvolvimento.Para inverter o cenário, de acordo com Aiuba Cuereneia, o Governo definiu como prioridades estimular a criação de emprego através da disponibilização de crédito; melhorar a empregabilidade dos cidadãos, através da formação vocacional e facilitar a ligação entre a procura e oferta de emprego, através do envolvimento do sector privado e da capacitação profissional.Entretanto, questionado sobre se o nosso país iria solicitar fundos ao BAD para minimizar a falta de emprego juvenil, o administrador do BAD para as constituências de Moçambique, Angola, Namíbia e Zimbabwe, Mahomed Rafique Jusob, disse que o Estado não só irá recorrer aos Bancos Africano de Desenvolvimento e Mundial, mas também desenvolver esforços internamente para criar mais oportunidades de trabalho.“o BAD e o Banco Mundial não irão substituir aquilo que é o desafio do Estado moçambicano de criar boas condições para a empregabilidade desses jovens. Todavia, em relação ao BAD, estamos em discussão final da chamada Estratégia do País (“Country Strategy Paper”), que irá brevemente ser apreciada pelo conselho de administração do Banco”, disse.Aquele administrador do BAD acrescentou que a Estratégia do País assenta em duas vertentes, uma virada para o financiamento de infra-estruturas e a outra para a capacitação institucional, a última priorizando não só a formação profissional, mas também a criação de capacidade nacional para fazer face aos desafios de crescimento de Moçambique.Moçambique participou nas duas reuniões na qualidade de membro do Banco Africano de Desenvolvimento, tendo-se feito representar pelo ministro Aiuba Cuereneia, na qualidade de Governador do BAD, do Governador do Banco Central, Ernesto Gove, do já referido administrador do BAD, Mahomed Jusob, entre outros quadros seniores dos ministérios da Planificação e Desenvolvimento e das Finanças.Para este ano, a Reunião Anual do BAD teve como tema “Rumo a Uma Agenda para Crescimento Inclusivo em África” e decorreu após a realização de vários seminários e eventos relacionados com o tema e que vinham acontecendo desde o passado dia 6.Outros temas que estiveram em discussão incluem “Juventude e Criação de Emprego e Crescimento Partilhado em África”, “Empoderar África: Financiar a Energia, Crescimento Verde e Mudanças Climáticas”, “Desenvolvimento do Sector Privado e Mobilização de Recursos para África” e “África - Centro de Inovação para o Crescimento”.Paulo da Conceição, em Lisboa." Fonte Jornal NOTICIAS.
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