quinta-feira, 2 de junho de 2011

AIRES ALI, PRIMEIRO MINISTRO DE MOÇAMBIQUE DE VISITA DE TRABALHO À ALEMANHA, PERSPECTIVA DE CRIAÇÂO DE CONSÓRCIO DE TRANSFORMAÇÃO DE GAS NATURAL EM GASOLINA

"Consórcio germano-moçambicano vai produzir gasolina a partir do gás natural 01/06/2011. (Campo de gás natural de Temane). Moçambique vai produzir gasolina a partir do ano de 2016, segundo acordos assinados última Terça-feira, em Munique, na Alemanha. O jornal “O Pais” de hoje escreve que a gasolina será produzida a partir do gás natural, um recurso abundante em Moçambique. O projecto de produção de gasolina foi apresentado oficialmente na mesma Terça-feira, em Munique, ao Primeiro-Ministro moçambicano, Aires Ali, pelos proponentes do mesmo, nomeadamente: o Grupo moçambicano Insitec, os alemães do ‘GigaMennthannol’ e o governo moçambicano, este último na qualidade de facilitador. À luz do memorando ora assinado, o Grupo Insitec e os alemães propõem-se a construir uma refinaria, na província de Inhambane, Sul de Moçambique, região onde existem campos de gás natural, principalmente em Temane e Pande. Tal refinaria vai transformar o gás natural em 3,5 milhões de toneladas de metanol, das quais cerca de 2,5 milhões serão exportados, 500 mil toneladas usadas para produção de gasolina e o remanescente será utilizado como matéria-prima para a produção de cola, adesivos, solventes, para a indústria farmacêutica e de plásticos.A construção da refinaria está avaliada em 3,5 biliões de dólares americanos, que deverão ser mobilizados no sistema financeiro internacional. De acordo com os proponentes, a gasolina resultante deste processo é mais limpa e amiga do ambiente e, sobretudo, é mais barata que a actual gasolina. O projecto prevê gerar cerca de 40 mil postos de trabalho directos e poupar uma factura considerável de divisas. A escolha de Inhambane tem a ver com a proximidade das fontes de gás de Temane e Pande. Actualmente, a gasolina representa 40 por cento dos cerca de 600 milhões de dólares da factura anual do Estado moçambicano e é um factor determinante na inflação. Os estudos preliminares deste projecto já custaram 10 milhões de Euros (432 milhões de meticais) ao consórcio Insitec/GigaMenthanol. O Primeiro-Ministro, Aires Ali, que se encontra de visita de trabalho a Alemanha, diz que o Governo vai fazer a sua parte para que este projecto seja uma realidade. Por seu turno, Celso Correia, PCA do Insitec, diz que este projecto é estruturante para Moçambique e reforça a posição geo-estratégica do país na região e no mundo. A Gigamethanol é um consórcio constituído pela Insitec e pela Gigamethanol BV, entidade de origem alemã, que desde 2008 estuda a possibilidade de instalar, em Moçambique, uma unidade industrial Petroquímica para a produção de Metanol e Amónia a partir do gás natural. Este consórcio investiu, até agora, um valor que excede os 15 milhões de dólares americanos para permitir que Moçambique tenha uma unidade de indústria Petroquímica das mais avançadas do mundo." Fonte Rádio Moçambique.






(RM/AIM)







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