Porto do Maputo: Parceiros e utilizadores debatem plano director. Economia. Porto do Maputo: Parceiros e utilizadores debatem plano director. O Plano-Director do Porto do Maputo vai hoje a debate na cidade do Maputo, numa conferência em que parceiros e utilizadores vão igualmente compulsar sobre a importância e os projectos de desenvolvimento daquela infra-estrutura, no contexto da economia nacional, regional e internacional. Maputo, Quarta-Feira, 1 de Junho de 2011:: Notícias . Entre os temas alinhados para o evento constam o desenvolvimento dos terminais de carvão e de contentores onde decorrem projectos de expansão da capacidade, ao abrigo do Plano-Director do Porto.O Ministro da Planificação e Desenvolvimento, Aiuba Cuereneia, vai dissertar sobre o impacto que a crescente procura de matérias-primas por parte da Índia e China poderá ter nas economias da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), que tem naqueles países asiáticos o principal mercado para a colocação da sua produção, sobretudo a da indústria mineira. Os presidentes dos Conselhos de Administração das companhias ferroviárias de Moçambique (CFM), Rosário Mualeia, e da África do Sul (TRANSNET), Siyabonga Gama, vão falar, respectivamente, do impacto do desenvolvimento das infra-estruturas ferroviárias em Moçambique e o seu reflexo no “Corredor do Maputo”, e os progressos alcançados nos últimos anos pela ferroviária sul-africana. O evento é organizado pela Companhia de Desenvolvimento do Porto do Maputo (MPDC), firma que detém direitos de financiamento, reabilitação, construção, operação, gestão, manutenção, desenvolvimento e optimização de toda a área de concessão. Ao abrigo do contrato de concessão rubricado em 2003 para um período de 15 anos e prorrogado em Junho de 2010 por mais 15 anos, a MPDC pode igualmente exercer Autoridade Portuária, sendo responsável pelas operações marítimas, como reboque, estiva, operações nos terminais e armazéns, bem como planeamento e desenvolvimento portuário. Considerando que Maputo é basicamente um porto de trânsito para grande parte dos países do hinterland da SADC, o MPDC considera fundamental que se realizem investimentos não apenas na modernização, como também no aumento da capacidade de manuseamento, por forma a dar resposta à crescente demanda de escoamento de mercadorias geradas, por exemplo, nos centros industriais da vizinha África do Sul. Na conferência de Maputo, para a qual foi convidada toda a malha de relacionamentos do porto, no país e na região, o MPDC diz que vai propor o debate de uma estratégia de longo prazo que tem que estar alinhada com a do Governo e de todos os restantes colaboradores da região. Segundo Patrícia Bettencourt, directora de Assuntos Corporativos do MPDC, o sector de portos e caminhos de ferro é dos poucos que, sem necessitar de grandes investimentos do Estado, está em condições de gerar recursos capazes de fazer diferença no contexto do desenvolvimento económico do país. Uma das questões que a nossa fonte considera fundamental que se leve à consideração é a combinação de acções que permitam que o Porto do Maputo seja apresentado ao mundo como um activo colectivo para cuja gestão e operacionalização se exige a colaboração não só das entidades ferro-portuárias, como também do Governo, através de entidades como as Alfândegas, cuja intervenção é fundamental para tornar as rotas nacionais viáveis em termos de custos para os exportadores da região." Fonte Jornal NOTICIAS.
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