Electrificação do país: Governo moçambicano quer investimentos privados nas energias novas e renováveis .19/05/2011. O Governo moçambicano pretende que operadores privados explorem diferentes fontes de energias renováveis, de modo a aumentar o número de pessoas com acesso à electricidade no país. Entre 2004 e 2009, o número de moçambicanos com energia eléctrica "subiu de sete para 29 por cento, mas ainda estamos na situação em que aqueles que não têm acesso à energia serem mais que os que têm", disse à Lusa o ministro da Energia de Moçambique, Salvador Namburete. Na terça-feira, o Conselho de Ministros de Moçambique aprovou a estratégia de desenvolvimento de energias novas e renováveis para os próximos 15 anos, que define normas de utilização de energias limpas no país.O plano admite que operadores privados explorem também a energia solar, eólica, hidráulica maremotriz (nos mares e oceanos), explicou o director de biocombustíveis do Ministério de Energia de Moçambique, António Saíde."Estamos a olhar para as possibilidades de desenvolvimento tecnológico em Moçambique, o capital humano e a questão da demanda", pelo que "queremos envolver diferentes componentes da sociedade, queremos ver um sector privado que actua como máquina motora, criar um sector privado actuante para criar o negócio", onde "o papel do Estado será de facilitador", disse António Saíde. Em Moçambique, os operadores privados, incluindo os de capitais portugueses, já estão a explorar algumas formas de energias limpas, mas "o Governo ainda não está a beneficiar com isso, porque os projectos têm que ter um certo nível de maturação para poder gerar rendimentos", reconheceu terça-feira à Lusa o ministro moçambicano da Energia."Queremos que o sistema seja integrado para que possamos abranger maior número de compatriotas", até porque "somente 29 por cento da população tem acesso à energia", daí que "é preciso andar cada mais depressa", disse Salvador Namburete.A Estratégia de desenvolvimento de energias novas e renováveis, de 15 anos, será revista de cinco em cinco anos, visando adequá-la aos progressivos avanços tecnológicos, princípios e metas definidos em cada fase da implementação.(RM/Lusa)" Fonte Rádio Moçambique.
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