COREIA DO SUL INVESTE NO CARVÃO DE MOATIZE

"Grupo sul-coreano no carvão de TeteA EXPLORAÇÃO do carvão mineral de Moatize, na província de Tete, acaba de ganhar mais um parceiro. No domingo, o grupo siderúrgico sul-coreano Posco anunciou em Seul ter acordado com o grupo brasileiro Vale para o desenvolvimento conjunto da mina de carvão de Tete, em Moçambique. Maputo, Terça-Feira, 1 de Fevereiro de 2011:: Notícias Este ano apresenta-se crucial para as actividades da Vale em Moçambique, tendo em conta que deverá iniciar com as exportações do carvão. No ano passado a companhia havia decidido destinar do seu orçamento de investimentos cerca de 595 milhões de dólares ao projecto de carvão de Moatize.Para além do carvão mineral, a companhia brasileira tem interesses em desenvolver vários outros projectos no país. Muito recentemente foi anunciada a parceria com a empresa estatal japonesa Japan Oil, Gas and Metals National (jogmec) visando explorar níquel, cobre e platina.No que toca ao carvão de Tete, um comunicado citado pela Agência Macauhub, sedeada em Macau, o Grupo Posco avança que a mina de carvão pode produzir 11 milhões de toneladas de carvão anualmente, a ser utilizado como matéria-prima para a produção de energia. Embora não se refira aos montantes a aplicar pelos dois parceiros, o grupo sul-coreano, que pretende aumentar em 50 porcento até 2014 a sua auto-suficiência em matéria-prima, reservou 700 mil milhões de won (627,4 milhões de dólares) para investimentos em matéria-prima este ano. A Vale projectava investir em 2010 um total de 892 milhões de dólares no negócio de carvão que actualmente desenvolve com particular enfoque em Moçambique, Austrália e Colômbia. O carvão mineral entrou para a carteira de negócios da Vale em 2007, através da aquisição de activos na Austrália, onde com os investimentos em curso se espera atingir uma capacidade nominal de 4,8 milhões de toneladas métricas por ano, a partir do presente ano.No pico de produção, o projecto Moatize terá uma capacidade nominal de produção de 11 milhões de toneladas métricas por ano, dos quais 8,5 milhões de toneladas métricas serão de carvão metalúrgico e 2,5 milhões de toneladas de carvão térmico." Fonte Jornal de NOTICIAS.