A FORÇA DO ÍNDICO E OS VENTOS QUE SOPRAM DO ZUMBO AO ÍNDICO E DO ROVUMA A MAPUTO DÃO-NOS ÂNIMO E VONTADE DE VIVER!
quarta-feira, 30 de novembro de 2022
MOCAMBIQUE IVA REDUZ DE 17% PARA 16% PARLAMENTO MOCAMBICANO APROVOU E ISENCAO NA AGRICULTURA E ELECTRIFICACAO
30-11-2022 18:05
Parlamento moçambicano aprova redução do IVA e isenção na agricultura e eletrificação
Parlamento moçambicano aprova redução do IVA e isenção na agricultura e eletrificação
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Maputo, 30 nov 2022 (Lusa) – A Assembleia da República de Moçambique aprovou hoje, na generalidade, a redução do IVA de 17% para 16% em todo o tipo de bens, a par da isenção nas importações de equipamento agrícola e na área de eletrificação.
As medidas fazem parte do pacote de aceleração económica anunciado em agosto pelo Presidente da República, Filipe Nyusi.
O ministro da Economia e Finanças, Max Tonela, disse no parlamento que as alterações viabilizadas no Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado (CIVA) vão retirar do Estado receitas no valor de cerca de 80 milhões de dólares (77,5 milhões de euros) anuais, mas são necessárias, porque “visam impulsionar a recuperação da economia do país, após sucessivos choques internos e externos, sem precedentes”.
“O pacote de medidas de reforma pretende colocar o setor privado no centro da transformação económica" e "promover o alargamento e diversificação da atividade produtiva em Moçambique”, argumentou Tonela.
As mudanças no IVA foram aprovadas com votos a favor da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), partido no poder e com maioria parlamentar.
A Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), principal partido da oposição, e o Movimento Democrático de Moçambique (MDM), terceiro partido, votaram contra, porque defendem reduções mais expressivas.
Em resposta à exigência da oposição, o ministro da Economia e Finanças sublinhou que “uma redução drástica da taxa [do IVA] resultaria igualmente numa diminuição expressiva da receita fiscal, o que iria comprometer a capacidade de o governo poder realizar programas essenciais de desenvolvimento, que visam promover o bem-estar social”.
O Governo, prosseguiu Max Tonela, entende ser prudente que a redução da taxa para os níveis desejáveis seja feita de forma gradual e responsável, face aos sistemáticos défices orçamentais e o elevado grau de contribuição do imposto nas receitas globais.
Ainda na sessão parlamentar de hoje, as três bancadas votaram, na generalidade e por consenso, a diminuição da taxa de 32% para 10% do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (IRPC) na agricultura, aquacultura e transportes urbanos.
A Assembleia da República aprovou igualmente a redução da taxa liberatória cobrada sobre os rendimentos de entidades não residentes em Moçambique, que prestam serviços a empresas agrícolas nacionais, de 20% até 10%.
Os documentos viabilizados ainda terão de ser aprovados na especialidade.
PMA // LFS
Lusa/Fim
FONTE LUSA
TCO GRUPO TCO CELEBRA 30 ANOS, É UM DOS MAIS IMPORTANTES GRUPOS EMPRESARIAIS DA CIDADE DA BEIRA, PROVINCIA DE SOFALA MOCAMBIQUE.À SUA FRENTRE TEM A DUPLA ANTES QUEBRAR QUE TORCER, CARLOS OLIVEIRA E FÁTIMA OLIVEIRA, AMBOS NASCIDOS EM MOCAMBIQUE, ELE EM INHAMINGA ELA EM NAMPULA, PARABENS AO CASAL, À FAMILIA E A TODOS OS SEUS TRABALHADORES!
Grupo TCO celebra 30o Aniversário Beira (O Autarca) – É um dos mais importantes grupos empresariais da cidade da Beira. O Grupo TCO – Transportes Carlos Oliveira, prestador tradicional de serviços na área de Transporte e Construção, está presente em África e Europa, com embrião na cidade da Beira.Fundado em Novembro de 1992, pela iniciativa e mãos da dupla casal de empresários Carlos Oliveira e Fátima Oliveira, o Grupo TCO celebra esta semana o Trigésimo Aniversário da sua criação. A TCO destaca-se pelo facto de ser uma empresa em constante transformação e crescimento – diante de todas as pressões presentes, além do valor que atribui às causas sociais e humanitárias. Com trinta anos de experiência nas áreas da sua intervenção, o Grupo TCO é uma das poucas empresas moçambicanas que dispõem de um know-how tão vasto e completo. É considerada a empresa pioneira no que diz respeito à utilização de novas tecnologias, garantindo a maior eficácia em todos os projectos nos quais está inserido.Especializada em todo o tipo de transportes de mercadorias e transportes especiais, e a operar praticamente em todo território africano, os camiões da TCO estão equipados com a tecnologia mais avançada, nomeadamente com GPS, drive report, sistema anti-capotamento, entre outros equipamentos exigíveis para o transporte seguro e eficaz de mercadorias. Actualmente, é uma das empresas moçambicanas com maior capacidade de transportes especiais e de combustíveis, incluindo Jet para aviões. A gestão do Grupo assenta na satisfação dos seus clientes, ao prestar serviços diferenciadores, que antecipam as suas necessidades. O foco está na potencialização dos recursos nacionais para colocar Moçambique num lugar destacado na lógica do desenvolvimento regional com uma equipa experiente, dinâmica e disponível para garantir o cumprimento dos objectivos. Este é um movimento empresarial que tem vindo a crescer desde a altura em que surgiu, em 1992. Os seus fundadores, Carlos Oliveira e Fátima Oliveira, acreditaram no seu sonho, mesmo em tempos conflituosos em Moçambique, e rapidamente afirmaram-se no mercado de transporte geral de cargas. Após prestarem serviço reconhecido por organizações internacionais como o PMA – Programa Mundial de Alimentação, USAID e Visão Mundial, o Grupo TCO aventurou-se com mérito reconhecido e transformou-se na transportadora gasolineira exclusiva da empresa de petróleos moçambicana, da Petromoc, da BP Moçambique, da BP Malawi, da TOTAL de Moçambique e da PETROGAL, transportando combustível para empresas em toda a África, bem como jet para aviões. Na estrada para o sucesso, houve outras alianças determinantes, como a parceria com a Petromoc/Sasol, com a qual a TCO ganhou o concurso de transporte de gás natural da reserva de Temane, provando, mais uma vez, a qualidade dos seus serviços. Com o surgimento da Constrol - Construtora Oliveira Lda, empresa vocacionada para a área de aterros e construções, o Grupo começa a ganhar forma e, em parceria com a empresa portuguesa Mota-Engil, forneceu os serviços de logística para a construção da ponte Armando Emílio Guebuza, sobre o rio Zambeze, que é hoje motivo de orgulho e prova do cada vez maior desenvolvimento nacional. Desde 2001 até agora, surgiram várias sub-empresas dentro do Grupo, de que são exemplo, a Fundição da Beira, em 2001, e a Transportes Cunha Oliveira S.A, em 2003. Já a TCO-PETRÓLEO surge de uma outra aliança com a Petromoc, e, entre 2008 e 2009, o Grupo ganha maior robustez com a criação da INVECART, empresa de Gestão, Comércio e Investimentos sediada em Portugal. A TCO – TU-RISMO E GESTÃO HOTELEIRA, que encerra em si o empreendimento, foi o investimento mais recente do Grupo.■ (Redacção/ TCO)
FONTE JORNAL O AUTARCA DE MOCAMBIQUE
É com muita alegria e orgulho
que celebramos mais um ano
de existência e sucesso. E
esta comemoração, ano após
ano, levou-nos àquele número
mágico que culmina com o 30o
Aniversário.
Manter-se num mercado tão
competitivo e conseguir
crescer é uma grande
conquista que só se torna
possível graças ao empenho e
dedicação de toda a equipe
que trabalha connosco.
Por isso, hoje é dia de
agradecer e congratular a
cada um dos nossos
colaboradores que dedicam
horas de suas vidas para
desempenharem
exemplarmente as suas
funções.
Um Bem Haja a todos
A ADMINISTRAÇÃO
MOCAMBIQUE CRIA FUNDO SOBERANO APROVADO EM CONSELHO DE MINISTROS, VISA ASSEGURAR QUE AS RECEITAS PROVENIENTES DA EXPLORAÇÃO DE PETROLEO E GAS ESTIMULEM O DESENVOLVIMENTO ECONOMICO E SOCIAL DO PAIS
29-11-2022 20:37
Conselho de Ministros moçambicano aprova criação de fundo soberano
Conselho de Ministros moçambicano aprova criação de fundo soberano
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Maputo, 29 nov 2022 (Lusa) - O Conselho de Ministros moçambicano aprovou hoje a criação do fundo soberano do país, cuja capitalização deverá arrancar com as receitas deste ano da plataforma Coral Sul, que começou a exportar gás do Rovuma há duas semanas.
O Fundo Soberano de Moçambique (FSM) "visa assegurar que as receitas provenientes da exploração de petróleo e gás estimulem o desenvolvimento económico e social do país", disse o porta-voz do Conselho de Ministros, Filimão Suaze.
Pretende-se também que contribuam para a "riqueza" de gerações futuras, acrescentou.
O fundo será um mecanismo que garante uma "fonte de receitas seguras" depois de terminada a exploração de hidrocarbonetos, concluiu.
A última proposta de lei divulgada pelo Ministério da Economia e Finanças prevê que o FSM seja capitalizado nos primeiros 15 anos com 40% das receitas do gás e petróleo, cabendo 60% ao Orçamento do Estado (OE).
A partir do 16.º ano, as receitas serão repartidas de igual forma entre fundo e o OE.
A proposta de lei deverá ser apreciada pelo parlamento até dezembro, segundo o memorando entre Governo e Fundo Monetário Internacional (FMI) que sustenta o programa de assistência financeira de 470 milhões de dólares (sensivelmente o mesmo valor em euros) até 2025.
Em 2020, Moçambique esperava receber 96 mil milhões de dólares na vida útil do gás do Rovuma, quase sete vezes o Produto Interno Bruto (PIB) anual, mas, entretanto, a violência armada em Cabo Delgado fez suspender os principais investimentos.
Dos três projetos de gás natural liquefeito aprovados para a região, apenas o mais pequeno (plataforma Coral Sul, 3,4 milhões de toneladas por ano) está em atividade, encolhendo as previsões e deixando-as incertas.
Os outros dois projetos, cerca de quatro vezes maiores, cada um, aguardam por decisões das petrolíferas.
LFO // LFS
Lusa/Fim
segunda-feira, 28 de novembro de 2022
PAPA FRANCISCO PRONTO PARA MEDIAR A PAZ ENTRE A RUSSIA E A UCRANIA!
28-11-2022 13:11
Papa pronto para mediar a paz na Ucrânia e a trabalhar na troca de prisioneiros
Papa pronto para mediar a paz na Ucrânia e a trabalhar na troca de prisioneiros
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Roma, 28 nov 2022 (Lusa) - O Papa Francisco assegurou hoje que está pronto para mediar a paz entre a Ucrânia e a Rússia e revelou que está já a trabalhar para a troca de prisioneiros.
"A posição da Santa Sé é procurar a paz e a compreensão" entre os lados, disse Francisco numa entrevista ao jornal dos Jesuítas Americanos, acrescentando que a diplomacia do Vaticano "está a avançar nesse sentido e, obviamente, está sempre disposta a mediar”.
Francisco afirmou também ter tomado uma decisão sobre uma viagem aos centros do conflito: "se viajar, irei a Moscovo e a Kiev, a ambos, não só a um lugar", afirmou.
O Papa confirmou ainda que está a tentar intermediar as trocas de prisioneiros entre a Ucrânia e a Rússia.
"Estou a trabalhar em geral com a receção de listas de prisioneiros, tanto civis como militares, e tenho-os definidos junto do governo russo”, disse na entrevista.
Moscovo, assegurou, tem sido "muito positivo" na sua resposta às listas que apresentou de civis e soldados ucranianos que poderiam ser libertados.
"Por que não nomeio Putin? Porque não é necessário", afirmou ainda o Papa Francisco, referindo-se ao Presidente russo, Vladimir Putin.
A Rússia lançou uma ofensiva militar na Ucrânia a 24 de fevereiro, que ainda perdura, e que foi condenada pela comunidade internacional que respondeu, com destaque para a UE e Estados Unidos, com ajuda militar, humanitária e económica a Kiev e a imposição de sanções económicos e políticas sem precedentes a Moscovo.
ANP
Lusa/fim
FONTE LUSA
TIMOR LESTE E PORTUGAL, O SECRETARIO DE ESTADO DA INTERNACIONALIZACAO PORTUGUES MANIFESTOU-SE HOJE EMPENHADO EM TRABALHAR COM O GOVERNO TIMORENSE PARA IDENTIFICAR SECTORES E CRIAR MECANISMOS QUE MELHOREM AS CONDICOES DE INVESTIMENTO DE EMPRESAS DE PORTUGAL EM TIMOR - LESTE.
28-11-2022 10:21
Governo empenhado em criar condições para mais investimento português em Timor-Leste
Governo empenhado em criar condições para mais investimento português em Timor-Leste
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Díli, 28 nov 2022 (Lusa) - O secretário de Estado da Internacionalização português manifestou-se hoje empenhado em trabalhar com o Governo timorense para identificar setores e criar mecanismos que melhorem as condições de investimento de empresas de Portugal em Timor-Leste.
“Temos que transformar essa relação próxima num instrumento que permita haver investimento português em Timor-Leste, que permita às empresas ganhar dinheiro, mas que permita também criar emprego aqui e contribuir para o desenvolvimento social e para a sustentabilidade ambiental de Timor”, disse Bernardo Ivo Cruz à Lusa em Díli.
“Temos que trabalhar com o Governo timorense para encontrar aquilo que são as necessidades da economia timorense e os mecanismos que permitam às empresas portuguesas contribuir para alcançar esses objetivos e preencher essas necessidades. Ao mesmo tempo, temos que criar as boas condições para que as empresas possam fazer esse movimento”, sublinhou.
Bernardo Ivo Cruz está em Timor-Leste no início de uma digressão na região que inclui ainda visitas a Jacarta e a Singapura, marcadas por encontros bilaterais e com empresários locais e que procuram intensificar os laços económicos entre os dois países.
“Parte das minhas reuniões durante esta visita é encontrar áreas que são de interesse comum do desenvolvimento de Timor-Leste e das empresas portugueses e que mecanismos podemos estabelecer entre os dois Governos, entre as associações empresariais dos dois países, para ajudar a que as empresas portuguesas escolham Timor como plataforma de investimento, não só por Timor em si, mas Timor como uma plataforma para a região”, referiu.
A visita a Timor-Leste arrancou no domingo com uma reunião com o ministro do Petróleo e Recursos Minerais, Victor Soares, e com o representante do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, tendo hoje participado, a convite do Presidente da República, José Ramos-Horta, nas cerimónias do 47.º aniversário da declaração da independência.
Em Timor-Leste, e entre outros, tem ainda marcados encontros com a Câmara de Comércio e Indústria timorense e com a Associação de Mulheres Empresárias de Timor-Leste.
Na sua primeira visita a Timor-Leste desde 2011 – viveu no país entre 2006 e 2007 – Ivo Cruz refere-se à normalidade que encontrou, com um país “moderno, aberto, integrado” e empenhado num “esforço grande da sua projeção internacional”, incluindo na sua candidatura à Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) e à Organização Mundial de Comércio (OMC).
Neste âmbito, em particular, reafirmou o “apoio que Portugal dá, sem quaisquer reservas, às candidaturas de Timor-Leste às organizações internacionais da região e do mundo” e destacou as novas oportunidades que essas adesões abrem para eventuais investimentos portugueses no país.
“Com a futura adesão, que Portugal apoia sem reservas nenhumas, Timor terá mais uma voz e mais um enquadramento”, disse, referindo-se igualmente ao impacto que o novo Porto de Tibar, inaugurado este mês, terá criando “uma nova centralidade” e representando “um salto tecnológico e de capacidade logística para o país e para a região”.
“Vai ser inaugurado o novo Porto de Tibar, um porto moderníssimo, e que permite como tem acontecido noutras regiões do mundo, gerar desenvolvimento. O investimento feito será vencedor e vai criar uma dinâmica de movimento e de escala que vai permitir que Timor aumente em muito o seu contributo para o comércio e para a economia”, disse.
Bernardo Ivo Cruz destacou o importante contributo que o setor privado pode ter para o desenvolvimento económico do país e afirmou que, apesar dos dois países estarem “geograficamente distantes”, a paixão permanece e pode ser motor de novos investimentos.
“A paixão por Timor em Portugal e por Portugal em Timor continua viva. E se alguém tiver dúvida, quando Portugal vencer o jogo hoje, de certeza que vamos encontrar centenas ou milhares de timorenses a celebrar essa vitória”, afirmou.
“O que falta é identificar oportunidades. Não falta paixão, de um lado e de outro. Temos que conseguir abrir o caminho de racionalidade económica para as empresas – que têm que ser racionais nas escolhas que fazem –, juntar à relação intima de irmãos os instrumentos da racionalidade económica”, vincou.
Entre alguns dos setores, destacou o potencial de Timor-Leste na economia azul e até no setor mineiro.
Apesar de admitir as potenciais dificuldades económicas em 2023, dado o contexto internacional – “que faz com que investimentos e oportunidades de negócio do outro lado do mundo tenham que ser vistos ainda com mais cuidados” – o secretário de Estado disse cabe aos governos “criar as boas condições para que isso aconteça”.
“Há sempre abertura para trabalhar com Portugal e com as empresas portuguesas. Precisamos de encontrar os melhores mecanismos para que as empresas possam tomar essa decisão, uma decisão delas próprias. Vamos criar condições para que empresas possam investir em Timor-Leste”, afirmou.
Bernardo Ivo Cruz fica em Díli até quarta-feira, seguindo depois para Jacarta.
ASP // JNM
Lusa/Fim
FONTE LUSA
COREIA DO SUL E MOCAMBIQUE, PRIMEIRO MINISTRO DA COREIA HAN DUCK - soo, VISITA MOCAMBIQUE A 30 DE NOVEMBRO, QUARTA FEIRA.
28-11-2022 10:01
PM sul-coreano visita Moçambique na quarta-feira
PM sul-coreano visita Moçambique na quarta-feira
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Maputo, 28 nov 2022 (Lusa) – O primeiro-ministro da Coreia do Sul, Han Duck-soo, visita Moçambique na quarta-feira, dia 30, para promover a candidatura do seu país à organização da Expo 2030, exposição universal, anunciou o gabinete do governante.
Durante a visita, o primeiro-ministro sul-coreano reunir-se-á com as autoridades para discutir também a expansão da cooperação bilateral.
Na quinta-feira, Han segue de Moçambique para uma visita oficial ao Gana.
A Coreia do Sul planeia acolher a exposição mundial na cidade portuária de Busan, no sul do país, onde foi construída a plataforma flutuante de liquefação de gás natural que opera no norte de Moçambique, uma das poucas no mundo.
A cerimónia de lançamento ao mar, há um ano, juntou na altura os chefes de Estado dos dois países, Filipe Nyusi e Moon Jae-in (entretanto sucedido por Yoon Suk-yeol).
A Coreia do Sul compete pela organização da Expo 2030 com a Arábia Saudita e Itália.
A exposição universal realiza-se a cada cinco anos e Portugal organizou o certame de 1998 (Expo 98) na altura dedicado ao tema "Os Oceanos".
LFO // VM
Lusa/Fim
FONTE LUSA
GERGELIM NA PROVINCIA DE SOFALA, MOCAMBIQUE, PRODUCAO RENDEU CERCA DE 2,8 MILHOES DE METICAIS NA CAMPANHA AGRARIA 2021/22
(O Autarca) – Os produtores da cultura de gergelim em Sofala obtiveram o rendimento de cerca de 2.8 mil milhões de meticais na campanha agrária 2021/2022. A informação foi partilhada na 16ª sessão do Conselho dos Serviços de Representação do Estado em Sofala, que procedeu o balanço da Campanha Agrária 2021/2022, no sub-sector de oleaginosas, que além de geregelim inclui a soja. Segundo dados partilhados na referida reunião, a produção da cultura de gergelim ocorreu em toda a província de Sofala, com maior incidência nos distritos de Caia, Gorongosa, Marínguè e Nhamatanda, tendo sido colhidas 62.985 toneladas numa área total de 60.816 hectares. A informação destaca o distrito de Marínguè, norte da província, que produziu 16.431 toneladas. O rendimento de cerca de 2.8 mil milhões de meticais resulta da comercialização de 35.603 toneladas, das quais 33. 586 foram exportadas maioritariamente para o mercado asiático, Índia sobretudo. O gergelim é uma das principais culturas de rendimento praticadas em Sofala, e consta entre os principais produtos de exportação da província. É uma cultura com um peso importante na produção global de Sofala, e que tem contribuído significativamente para a melhoria das condições de vida de famílias camponesas na província. Normalmente, a sua produção ocorre em sistemas de pequena escala, que utilizam a mão-de-obra familiar e, na sua maioria, tem sido consociada com milho ou feijão, tornando-se uma excelente opção agrícola por exigir práticas simples e de fácil aprendizagem. É uma cultura com grande potencial económico, nos mercados nacional e internacional, devido a concentração de elevada qualidade do óleo, com aplicações nas indústrias alimentar e óleo-química. O subsector de oleagionosas em Sofala está determinado em manter a província no topo da produção de gergelim ao nível nacional, e apresenta como desafios a melhoria do grau de assistência técnica, introdução de novas substâncias activas para o controlo de pragas, uso da taxa de sementeira recomendada e melhoria da qualidade de sementes. Relativamente a soja, os dados partilhados na 16ª sessão do Conselho dos Serviços de Representação do Estado em Sofala indicam que na campanha agrária 2021/2022, a província registou uma produção de 2.046 toneladas. Em Sofala, a produção de soja ocorreu com destaquenos distritos de Gorongosa e Marínguè, numa área total colhida de 1.364 hectares. Já foram comercializadas 1.488 toneladas, tendo rendido 44.4 milhões de meticais a favor dos 1.246 produtores.■ (Redacção)
FONTE JORNAL O AUTARCA DE MOCAMBIQUE
domingo, 27 de novembro de 2022
SAO TOME E PRINCIPE ONU E CEEAC COMUNIDADE DA AFRICA CENTRAL GARANTIRAM APOIO AO INQUERITO À TENTATIVA DE GOLPE DE ESTADO EM SAO TOME E PRINCIPE.
Destaque
ONU e CEEAC disponibilizam apoiar São Tomé e Príncipe no inquérito a tentativa de golpe de Estado
Novembro 27, 20226 0
Por: Ricardo Neto e Maximino Carlos **Foto Arquivo: Lourenço Silva
São-Tomé, 27 Nov. 2022 ( STP-Press) – O representante especial das Nações Unidas e o Presidente da Comunidade da África Central garantiram ao Presidente da República, Carlos Vila Nova e ao Primeiro -Ministro, Patrice Trovoada o apoio ao inquérito a tentativa de golpe de Estado ocorrida na última sexta-feira no país.
O Representante especial do secretário-geral das Nações Unidas para a África Central, Abdou Abarry, disse que Os acontecimentos da última sexta feira são assustadores para um país que é de paz, um país de consenso, um país de estabilidade:
Gilberto Veríssimo, presidente da Comissão da Comunidade dos Estados da África Central (CEEAC), expressou solidariedade ao Presidente são-tomense e “ao povo de São Tomé face a esta situação terrível que aconteceu”.
Entretanto, o enviado especial da ONU para a África Central e o Presidente da comissão dos estados de África Central, deixaram ainda hoje o país.
TAGSGolpe de EstadoONU e CEEAC
FONTE STP PRESS
SAO TOME E PRINCIPE ANTIGO PRIMEIRO MINISTRO DE SAO TOME E PRINCIPE JORGE BOM JESUS PEDIU UM INQUERITO INTERNACIONAL PARA AVALIAR O ATAQUE A UM QUARTEL MILITAR
27-11-2022 10:38
Ex-PM são-tomense pede inquérito internacional após ataque ao quartel militar
Ex-PM são-tomense pede inquérito internacional após ataque ao quartel militar
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São Tomé, 27 nov 2022 (Lusa) – O ex-primeiro-ministro são-tomense Jorge Bom Jesus pediu um “inquérito internacional” para avaliar o ataque a um quartel militar, na sexta-feira, que condenou, repudiando “a forma exageradamente musculada e arbitrária como o poder tem gerido a situação”.
“Foi com grande tristeza e preocupação que tomei conhecimento da tentativa de assalto ao quartel militar e sobretudo o trágico desfecho de mortos e detenção do ex-presidente da Assembleia Nacional, o deputado Delfim Neves, a quem endereço uma palavra de conforto e muita força à família”, afirma Jorge Bom Jesus, numa publicação na sua página no Facebook.
O líder do Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe/Partido Social Democrata (MLSTP/PSD) chefiou o Governo de São Tomé e Príncipe até ao passado dia 07 de novembro, na sequência das eleições legislativas de setembro, em que a Ação Democrática Independente (ADI), de Patrice Trovoada, venceu com maioria absoluta.
“Sendo condenável qualquer ato de alteração da ordem constitucional, em regime democrático, também não se pode aceitar a forma exageradamente musculada e arbitrária como o poder tem gerido a situação. A maioria absoluta não deve ser confundida com o absolutismo, não se pode esmagar os direitos humanos elementares de cada um”, diz o ex-primeiro-ministro, que afirma estar ausente do país para participar no XXVI Congresso da Internacional Socialista, em Madrid.
Na madrugada de sexta-feira, quatro homens atacaram o quartel das Forças Armadas, na capital são-tomense, num assalto que se prolongou por quase seis horas, com intensas trocas de tiros e explosões, e em que fizeram refém o oficial de dia, que ficou ferido com gravidade devido a agressões.
O ataque foi neutralizado pelas 06:00 locais (mesma hora em Lisboa) desta sexta-feira, com a detenção dos quatro assaltantes e de alguns militares suspeitos de envolvimento na ação. Foram também detidos pelos militares o antigo presidente da Assembleia Nacional Delfim Neves (que concluiu igualmente o mandato este mês) e Arlécio Costa, antigo oficial do ‘batalhão Búfalo’ que foi condenado em 2009 por uma tentativa de golpe de Estado, alegadamente identificados pelos atacantes como mandantes.
Dos quatro atacantes, três morreram, bem como o suspeito Arlécio Costa.
“As Forças Armadas devem remeter os detidos para as autoridades judiciais para investigação, evitando justiça com as próprias mãos”, prossegue, no comunicado, Bom Jesus, que critica ainda a reação do seu sucessor neste processo.
O primeiro-ministro, defende, que “não deve usurpar competências de outros órgãos de soberania”, questionando: “Onde estão os tribunais, a sociedade civil e a comunidade internacional e a classe política em geral?”
Jorge Bom Jesus pede “o envio célere de uma comissão de inquérito internacional para avaliar 'in loco' esta situação sem precedente em São Tomé e Príncipe” e apela para a comunidade internacional sobre a situação política no país.
“Não deve haver espaço para a implantação de uma cultura de ódio, vingança e medo” em São Tomé e Príncipe, sublinha.
O MLSTP já pediu um debate de urgência no parlamento e alertou para a "tendência de instalação de um governo ditatorial no arquipélago".
"Perante as evidências dos atos de 25 de novembro e as ações subsequentes, o MLSTP/PSD alerta a população e a comunidade internacional sobre a tendência para a instalação de um governo ditatorial com objetivo de amordaçar a democracia e intimidar os opositores através da instalação do terror, medo e perseguição", disse o deputado e membro da comissão política do MLSTP-PSD, Raul Cardoso.
O representante especial do secretário-geral das Nações Unidas para a África Central, Abdou Abarry, e o presidente da comissão da Comunidade Económica de Estados da África Central, o angolano Gilberto Veríssimo, que estão no país desde sábado para encontros com as autoridades, já manifestaram apoio à realização de um inquérito à “inaceitável” tentativa de golpe de Estado.
O primeiro-ministro, Patrice Trovoada, anunciou, cerca das 09:00 de sexta-feira (hora local, a mesma hora em Lisboa), que o país tinha sido alvo de uma “tentativa de golpe de Estado”, que foi neutralizado cerca das 06:00, e que as Forças Armadas tinham “a situação sob controlo”.
O Presidente da República, Carlos Vila Nova, convocou para esta manhã uma reunião urgente do Conselho Superior de Defesa Nacional e cancelou a visita oficial a Cabo Verde que iria realizar a partir de hoje.
Portugal, Angola, Cabo Verde e Guiné-Bissau já condenaram o ataque.
JH // MSF
Lusa/fim
FONTE LUSA
TANIA TOMÉ O ROMANCE MELANINA UMA SONHADORA DA FAVELA DO QUINTO GRITO DE TANIA TOMÉ LANCADO ESTE ANO NO BRASIL CHEGA A MOCAMBIQUE PELA ALCANCE, LANCAMENTO E SESSAO DE AUTOGRADOS A 30 DE NOVEMBRO 17H00M, EM MAPUTO NO CENTRO CULTURAL BRASIL MOCAMBIQUE/INSTITUTO GUIMARAES ROSA, PARABENS AFILHADA, BEIJINHOS!
O Romance Melanina - Uma Sonhadora da Favela do Quinto Grito de Tânia Tomé lançado no Brasil este ano chega a Moçambique pelas mãos da Alcance.
Lançamento e sessão de autógrafos será:
Data: 30 Novembro, 17H
Local: Centro Cultural Brasil- Moçambique/Instituto Guimarães Rosa.
Acompanhe o Video de Pré-Lançamento abaixo ou no Youtube.
E acompanhe o release completo abaixo e em anexo.
👇👇👇👇👇🙏🏾
https://youtu.be/G4tHE8fs5PY
Press Release:
Vai ser apresentado publicamente, no dia 30 do corrente mês, pelas 17:00 hrs no Instituto Guimarães Rosa, Centro Cultural Brasil Moçambique (Av. Karl Max), em Maputo o livro da autora, Tânia Tomé “Melanina, uma Sonhadora da Favela do Quinto Grito”. Melanina foi lançado em Abril deste ano no Brasil e chega agora a Moçambique.
Voltado para os públicos juvenil e adulto, o livro conta a história de Melanina em busca de seu lugar no mundo. Negra e entre tantos preconceitos, ela procurava a inclusão onde não conseguia se encaixar. Vivia, então, no mundo da lua, em que era possível sonhar e realizar, sendo única, sem imagem e semelhança.
“Uma jovem sonhadora quer subir até a lua e sentir o seu brilho. Ela é Melanina, a jovem que vive na favela do Rio de Janeiro. Ela queria ser da cor da lua, uma luz que brilha na escuridão. Ela nasceu, assim, diferente. E doía-lhe de todo corpo, toda a diferença. Dói-lhe não ser o que ela poderia ser. Ela queria ser da cor do carvão. Ela tinha alma pura e cristalina, e seus olhos gigantes esverdeados tinham no samba a esperança da imensidão de um mundo que pudesse ser diferente. Um mundo maior onde coubessem todos os sonhos dos mundinhos de cada gente”, assim Tânia Tomé descreve sua protagonista.
No prefácio do livro, o jornalista e escritor Galeno Amorim, diretor-presidente da Fundação Observatório do Livro do Brasil e ex-presidente da Fundação Biblioteca Nacional, diz que “nada fala mais alto ou vai tocar mais profundamente o coração dos leitores desta nova obra da Tânia Tomé, como sua defesa intransigente da nossa capacidade infinita de sonhar e de acreditar nas próprias forças, aqui encarnada na figura doce e potente de Mel”.
“Ler os escritos de Tânia Tomé é um convite irresistível posicionar-se politicamente, em favor dos que mais sofrem e mais precisam, da proteção do Estado e da própria sociedade. É um grito pela liberdade. E, sobretudo, um chamado veemente para encontrar sua militância em favor de causas que valem realmente a pena serem lutadas”, exalta Galeno ao final do prefácio de Melanina – uma sonhadora da favela do Quinto Grito
Já o posfácio de autoria do jornalista Renan Souza, correspondente Internacional da CNN do Brasil, destaca que esta é mais uma obra de sucesso de Tânia Tomé, em que ela consegue nos passar uma mensagem muito valiosa: “Mesmo vivendo em condições desafiadoras, em meio às balas perdidas em uma favela, sendo oprimida pelo racismo, sendo confrontada pelas injustiças sociais, Melanina nunca deixa de sonhar. Valente, guerreira e audaciosa, ela mostra uma combinação perfeita entre sonhar e agir para mudar realidades. Acredito que esta é a mentalidade que precisamos ter para criar uma nova geração de jovens que vão mudar o mundo, vão lutar pelos direitos, pelas mulheres, pelos imigrantes, pelos refugiados, pelos afrodescendentes e pelos direitos humanos”.
Tânia Tomé escolheu o romance como meio de provocar uma reflexão sobre os grandes desafios das favelas e dos que sobrevivem e vivem na mira das balas perdidas e do racismo. Sua protagonista é para ser fonte de inspiração, uma sonhadora lutando por sua gente, sem nunca deixar de agir. Com o racismo estrutural presente na vida de Melanina, Tânia Tomé lembra que a luta tem de ser de todos, e também de todas as formas. O cenário é a favela do Quinto Grito, mas Melanina é muito mais do que apenas uma voz.
“É urgente um lugar de fala com inclusão porque as lutas antirracistas são pertinentes na construção de um mundo onde se possam ter voz e representatividade. Essa luta não acaba nunca. Enquanto continuarmos a sonhar, devemos ter educação e ação como pilares de transformação social para construirmos líderes efetivos para criar verdadeiras mudanças estruturais”, destaca a autora.
Escritora, poeta, empreendedora, economista, ativista, Membro de Coaches da Forbes, palestrante internacional. Essa é Tânia Tomé, cidadã do mundo, homenageada, em 2018, pelo Mipad (Most Influential People African Descent) em Nova York, como uma das 100 pessoas afrodescendentes com menos de 40 anos mais influentes do mundo. Ela é autora do best-seller “Succenergy”, que fala sobre o conceito e o método que criou para capacitar pessoas, empreendedores e líderes. O livro, que levou Tânia às inspiradoras palestras TED, é um livro prefaciado na sua terceira edição por ninguém menos do que a bem sucedida empresária Luíza Trajano.
Tânia Tomé é uma cidadã do mundo, influenciadora para mobilização de um ecossistema de empreendedorismo e liderança mundial. Nasceu em Moçambique, na África, e tem dado cursos formadores e palestras em vários países. Uma mulher negra, cosmopolita e bem sucedida que vive entre EUA, Brasil e África, e mostra que é possível fazer a diferença e ser uma voz ouvida. Uma multifacetada vencedora de vários prêmios internacionais, entre os quais o prêmio acadêmico de Portugal-África pelo ex-presidente português Mário Soares, e o Yali-MWF Jovem Líder, uma iniciativa do ex-presidente norte-americano Barack Obama.
Além de “Succenergy” e “Melanina – uma sonhadora da favela do Quinto Grito”, Tânia Tomé também é autora do romance híbrido “Conversas com a Sombra 2.0”, prefaciado pelo ator Paulo Betti.
MOCAMBIQUE SEGUNDO A FITCH RATINGS O PESO DA DIVIDA PUBLICA DE MOCAMBIQUE VAI CAIR GRADUALMENTE NOS PROXIMOS TRIMESTRES, DEVIDO À MELHORIA DO CRESCIMENTO ECONOMICO E AO AUMENTO DA RECEITA, PARTICULARMENTE DO SECTOR DO GAS, O LIMITA AS NECESSIDADES DE FINANCIAMENTO, MOCAMBIQUE EM ALTA! PARABENS!
27-11-2022 09:21
Dívida pública de Moçambique deve cair abaixo dos 100% do PIB em 2023
Dívida pública de Moçambique deve cair abaixo dos 100% do PIB em 2023
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Hong Kong, 27 nov 2022 (Lusa) - A consultora Fitch Solutions considera que a dívida pública de Moçambique deverá descer para menos de 100% em 2023, devido à aceleração da economia, maiores receitas do gás e valorização do metical no próximo ano.
"Acreditamos que a dívida pública vá abrandar de 101% do PIB em 2022 para 92,3% em 2023", escrevem os analistas desta consultora detida pelos mesmos donos da agência de notação financeira Fitch Ratings.
Numa nota sobre a economia moçambicana, enviada aos investidores e a que a Lusa teve acesso, os analistas escrevem que "o peso da dívida de Moçambique vai cair gradualmente nos próximos trimestres, devido à melhoria do crescimento económico e ao aumento da receita, particularmente do setor do gás, o que limita as necessidades de financiamento".
A dívida pública de Moçambique medida em função do PIB tem estado sempre acima dos 100% desde 2016, ano em que foi conhecido o escândalo das dívidas ocultas, tendo apenas descido dos 100% em 2019, quando ficou nos 99%, de acordo com os dados do Fundo Monetário Internacional.
Para além da aceleração da economia, acrescentam no texto, "a apreciação de 3,1% do metical prevista para 2023, para 61,94 meticais por dólar, também sustenta o declínio do rácio da dívida face ao PIB".
A Fitch Solutions antevê que o défice orçamental vá melhorar de 3,9% este ano para 2,5% no próximo ano, essencialmente graças às receitas de exportação do gás.
A 13 de novembro, a italiana Eni exportou o primeiro lote de gás natural liquefeito produzido na plataforma flutuante Coral Sul, ao largo da costa norte de Moçambique, para a Europa, o que deverá ter dado o pontapé de saída para um novo capítulo na história económica de Moçambique, devido ao significativo aumento das receitas fiscais, que deverão subir 11,3%, à custa de um fortíssimo aumento no valor das exportações, que em 2023 deverá subir 243%, para 1,8 mil milhões de dólares, segundo a Fitch.
A previsão para o crescimento da economia de Moçambique é de 5,3% este ano e 6,5% no próximo ano.
Moçambique tem três projetos de desenvolvimento aprovados para exploração das reservas de gás natural da bacia do Rovuma, classificadas entre as maiores do mundo, ao largo da costa de Cabo Delgado.
Dois desses projetos têm maior dimensão e preveem canalizar o gás do fundo do mar para terra, arrefecendo-o numa fábrica para o exportar por via marítima em estado líquido.
Um é liderado pela TotalEnergies (consórcio da Área 1) e as obras avançaram até à suspensão por tempo indeterminado, após um ataque armado a Palma, em março.
O outro é o investimento ainda sem anúncio à vista liderado pela ExxonMobil e Eni (consórcio da Área 4).
Um terceiro projeto já concluído e de menor dimensão pertence também ao consórcio da Área 4 e consiste numa plataforma flutuante que já começou a captar e processar o gás para exportação, diretamente no mar, este mês.
A plataforma flutuante deverá produzir 3,4 mtpa (milhões de toneladas por ano) de gás natural liquefeito, a Área 1 aponta para 13,12 mtpa e o plano em terra da Área 4 prevê 15 mtpa.
MBA // PJA
Lusa/Fim
FONTE LUSA
JOAO PORTUGAL RAMOS, O VINHO NA PRIMEIRA PESSOA, A FAMILIA, OS FILHOS E A CAMINHADA DE UM SUCESSO, NADA CAI DO CEU, DIREI EU!
EMPRESAS
João Portugal Ramos: "Comprei o meu descanso com os meus filhos"
Entre a consultoria e a produção de vinhos, João Portugal Ramos totaliza quatro décadas de experiência. Assume que está a passar o testemunho à geração seguinte.
João Portugal Ramos na Adega.
João Portugal Ramos na Adega. © Rita Chantre / Global Imagens
Dinheiro Vivo
Fátima Ferrão
20 Novembro, 2022 • 12:06
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Quando rumou ao Alentejo, em 1980, o jovem engenheiro agrónomo, João Portugal Ramos, levava na bagagem o sonho de um dia produzir os seus próprios vinhos e a ambição de deixar a sua marca e legado naquela que é hoje uma das áreas mais competitivas do setor agrícola nacional. Escolheu Estremoz, a zona que considera "um Alentejo mais fresco", pelo potencial que antevia àquele terroir. Na altura, a região tinha uma quota de 2% no mercado de vinhos nacional. Atualmente, tem um peso de mais de 40%. Passaram quatro décadas e o jovem enólogo cumpriu o seu desejo: João Portugal Ramos é hoje um nome incontornável no mundo dos vinhos - há quem lhe chame o pai dos néctares alentejanos modernos e embaixador da região -, comercializa mais de 30 referências próprias, divididas por quatro regiões (Alentejo, Douro, Beiras e Verdes), aventurou-se no Vinho do Porto e nos espumantes e, mais recentemente, adquiriu a centenária aguardente CR&F.
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Com a simpatia e a boa disposição que o caracteriza, João Portugal Ramos recebeu o Dinheiro Vivo na Adega Vila Santa, em Estremoz, onde aos poucos começou a construir a sua história. Ali nasceu, em 1992, o primeiro vinho próprio - Vila Santa -, referência que se mantém até hoje no portfólio. Numa conversa que começou no escritório da Adega, e que se prolongou à mesa do almoço, o produtor e enólogo recordou os primeiros tempos, as dificuldades que encontrou, os obstáculos que ultrapassou, mas garante que voltaria a fazer tudo de novo. Hoje, confessa que está a passar o testemunho à geração seguinte e que se não tivesse continuidade teria vendido a empresa. "Comprei o meu descanso com os meus filhos", assume, afirmando-se realizado com o caminho que percorreu nas últimas três décadas. Ainda assim, destaca a vontade de "deixar uma empresa mais limpa do ponto de vista de rácios financeiros, e mais saudável".
Da consultoria aos hectares que deram início ao sonho
O trabalho de João Portugal Ramos no Alentejo começou pela consultoria aos produtores da região de Estremoz que, no início dos anos 80, somavam pouco mais do que os dedos de uma mão. Dedicou-se igualmente a elevar a qualidade dos vinhos produzidos pelas adegas cooperativas locais, dando relevo ao papel do enólogo e às castas autóctones da região, e alterando para sempre o paradigma da produção de vinho. Um trabalho de tração que levou anos a consolidar, mas sem nunca perder de vista o objetivo de se lançar como produtor.
Sem terra própria, adquiriu aos poucos os 50 hectares que lhe eram exigidos para produzir vinho. Os primeiros cinco em 1989 - as vinhas velhas que hoje dão origem a alguns dos seus néctares premium -, e os restantes 45 nos três anos seguintes. "A primeira grande dificuldade com que me deparei foi arranjar hectares de vinha que não estivessem debaixo da alçada das adegas cooperativas, e que fossem vinhas novas", revela. Os primeiros vinhos foram produzidos em adegas alugadas até que, em 1997, nasceu a Adega Vila Santa. "Nesse ano recebi 400 toneladas de uva e comecei a perceber que já tinha que crescer", recorda.
Para trás ficou a consultoria porque, reconhece, "não queria competir com quem me pagava o ordenado". Até 1997, o vinho produzido em nome próprio não era, por decisão de João Portugal Ramos, comercializado em Portugal. Começou por vender no mercado sueco, o seu mais importante destino de exportação até hoje, e, conta-nos com orgulho, "logo no primeiro ano voaram cinco mil garrafas". No mercado nacional, as suas uvas deram origem, em 1994, à primeira parceria com o Pingo Doce, um desafio a que não conseguiu dizer que não, e uma ligação que mantém "com muito gosto".
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Sustentabilidade no ADN
A palavra sustentabilidade entrou no léxico dos portugueses à medida que as alterações climáticas impunham as suas mudanças. No entanto, para João Portugal Ramos, esta foi sempre uma preocupação que, acredita, "faz parte do nosso ADN como agrónomos". Reconhece, apesar disso, que os tempos exigem melhorias, muitas com o apoio da tecnologia. A utilização da água é um dos exemplos que aponta: "Gastávamos cinco ou seis litros de água para produzir um litro de vinho, do campo à adega. Hoje gastamos metade". Reciclagem e precisão na rega são algumas das mudanças obrigatórias com a crescente falta de água, especialmente no Alentejo, que afeta inevitavelmente a produção de uva. "Em 2020/2021 a média que tivemos foi de quatro mil quilos por hectare, e deveria ser o dobro", diz o enólogo que acrescenta: "A falta de água gera várias deficiências hídricas, os poços secam, e este ano foi dramático".
Ainda assim, João Portugal Ramos reconhece que a vindima de 2022 foi razoavelmente satisfatória. A chuva a meio de setembro veio melhorar o ano agrícola, mas obrigou a acelerar a apanha para evitar uvas menos sãs, e conseguiu superar o ano de 2020, menos positivo do que 2021.
Com o negócio a crescer de forma sustentada, o empresário reconhece a força que o vinho português tem ganho nos últimos anos. "As distribuidoras internacionais estão mais atentas aos vinhos portugueses", assegura. Contudo, defende que o preço continua baixo para a qualidade produzida e acredita que "no futuro será mais fácil vender os vinhos portugueses lá fora por valores mais justos".
Trinta anos depois do primeiro néctar, a paixão do enólogo mantém-se e pensar cada vinho continua a ser um desafio como no primeiro dia. João Portugal Ramos não se imagina a fazer outra coisa e, mesmo com o legado que está a passar aos filhos, quer manter-se por perto. O que lhe falta fazer no vinho? "Acho que já fiz muito. Quero consolidar o negócio e estou atento a oportunidades, mas agora a decisão já não é só minha."
FONTE DINHEIRO VIVO
JAPAO E PORTUGAL: MIHOKO OKA, HISTORIADORA JAPONESA CASADA COM LUCIO DE SOUSA, PORTUGUES E HISTORIADOR, TAMBEM TEM CASA EM SETUBAL!
NÍCIO SOCIEDADE
"A minha família é cristã, pelo que cresci a ouvir falar dos portugueses terem sido os primeiros europeus no Japão"
Brunch com a historiadora japonesa Mihoko Oka.
"A minha família é cristã, pelo que cresci a ouvir falar dos portugueses terem sido os primeiros europeus
© Ilustração André Carrilho
Leonídio Paulo Ferreira
26 Novembro 2022 — 00:19
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Brunch com
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Sociedade
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Descobri há cinco anos que tinha uma vizinha japonesa em Setúbal. Estava eu então em reportagem no Japão e tinha antes de partir pedido ajuda à embaixada em Lisboa para me indicar uma historiadora da presença portuguesa no arquipélago. Mihoko Oka recebeu-me na época na universidade em Tóquio onde é professora e em português contou-me ser casada com um historiador nascido em Beja e que o casal comprara uma casa em Setúbal onde passava parte do verão com as filhas. Surpreendido, perguntei em que zona de Setúbal. E mais surpreendido ainda fiquei quando me respondeu que era perto da estação de comboios. Só por pouco não temos janelas frente a frente, e em dois ou três minutos vai-se de uma casa a outra. Foi o que aconteceu agora, quando a minha vizinha japonesa me recebeu para este brunch, na realidade um belo chá a meio de uma tarde chuvosa.
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"Vim a Portugal para receber um prémio da Fundação Oriente. Já não vinha há uns anos e com a pandemia deixei mesmo de viajar", conta a professora Oka. O silêncio na casa fez-me intuir que nem Lúcio de Sousa, o marido que também é historiador, nem as duas filhas, Sofia de 11 anos e Cecília de 8, tinham vindo. "Desta vez vim só eu. Fui a Nagasáqui e a Hirado, dois portos na ilha de Kyushu, dar conferências e depois viajei diretamente para Lisboa, para a cerimónia do prémio", explica Mihoko, sempre falando em português, apenas com uma ou outra hesitação, uns segundos de pausa em busca da palavra certa.
Fiquei a saber desta vinda a Portugal através de dois diplomatas japoneses e logo entrei em contacto por mail com a historiadora para uma conversa. De início, pensei numa entrevista sobre as relações Portugal-Japão nos séculos XVI e XVII, mas o resultado iria provavelmente ser semelhante ao da entrevista que lhe fiz em 2017 para o DN e cujo título foi "A ciência moderna chegou com os portugueses ao Japão". Assim, lembrei-me de lhe sugerir o brunch, que é mais uma espécie de perfil, sentindo ter acesso a alguém com uma história de vida excecional e ainda por cima, pessoal e profissionalmente, tão ligada a Portugal.
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Os livros da académica japonesa têm sido publicados, em regra, em inglês, como é o caso de The Namban Trade - Merchants and Missionaries in 16th and 17th Century Japan, saído no ano passado, e vencedor do Prémio Fundação Oriente - Embaixador João de Deus Ramos, que distingue trabalhos sobre a presença portuguesa na Ásia e homenageia também um diplomata já falecido que foi quem reabriu a nossa embaixada em Pequim em 1979, depois do estabelecimento de relações diplomáticas com a República Popular da China. No início da carreira, João de Deus Ramos foi secretário na embaixada em Tóquio e mais tarde esteve nas negociações para a transição de Macau, uma vida em grande parte ligada ao Oriente.
Faltei à entrega do prémio por estar em reportagem fora de Portugal, mas ficou clara a importância deste quando, via Facebook, vejo fotos da cerimónia na Academia da Marinha (que patrocina o galardão) em que Mihoko surge ao lado do embaixador Shigeru Ushio mostrando o diploma. Aliás, a cerimónia chegou a estar prevista para fevereiro e na impossibilidade de a premiada comparecer o embaixador seria o seu representante oficial, segundo me foi explicado pela própria.
Voltemos ao nosso chá das cinco em Setúbal, num dia muito cinzento, muito diferente daqueles ensolarados a convidar à praia que fascina as pequenas Sofia e Cecília nas férias portuguesas. Pergunto a Mihoko como começou a ligação a Portugal. "Vim pela primeira vez em 1994, devia ter pouco mais de 18 ou 19 anos. Para frequentar um curso intensivo de língua portuguesa numa escola privada. Já tinha decidido que iria fazer a minha especialização em português. Mais tarde, na universidade em Osaka, passei para o curso de História e tudo fez ainda mais sentido", explica. Importante nesta atração pela língua portuguesa e pela história foi o próprio contexto familiar, como sublinha a própria: "Somos de Kobe. Uma das cidades, junto com Yokohama, que fez parte dos primeiros portos a receber estrangeiros depois da reabertura do Japão ao mundo em meados do século XIX. Uma cidade muito cosmopolita, internacional. E a minha família é cristã, pelo que cresci a ouvir falar dos portugueses terem sido os primeiros europeus a visitar o Japão, há quase 500 anos, dos missionários, de São Francisco Xavier..."
Reunificado o Japão no século XVII pelos xóguns da família Tokugawa, os cristãos locais foram perseguidos e os portugueses, tanto missionários como comerciantes, foram expulsos. O contacto do Japão com o mundo passou a ser feito através dos holandeses, confinados a Dejima, uma ilha artificial que hoje está praticamente colada a Nagasáqui. Só dois séculos depois, por pressão dos Estados Unidos, o arquipélago se reabriu, com os Tokugawa a serem afastados e o imperador Meiji a assumir o poder e a liderar uma acelerada modernização do Japão, que mesmo com a derrota na Segunda Guerra Mundial e a destruição causada pelas bombas atómicas americanas em Hiroxima e Nagasáqui é hoje a terceira maior economia mundial.
O namoro com Lúcio acontece em 2005, já Mihoko se tornara visitante habitual do país. Veio fazer o curso de português na Universidade de Lisboa quando se estava a preparar a Expo 98, voltou depois de doutorada e já professora e investigadora na universidade para estudar a escrita jesuítica em Portugal, Espanha e Itália. "Comecei por Portugal por já conhecer a língua e um amigo comum apresentou-me o Lúcio. Disse-me que estudava o mesmo que eu. E era verdade. Ele fez tese de mestrado sobre Singapura e depois começou a dedicar-se ao Japão. O Lúcio é de Beja, e os pais vivem hoje em Cuba, mas ele morava na Costa da Caparica perto de uns tios. E eu tinha um apartamento arrendado também lá. Um dia, quando já namorávamos, um vizinho meio louco bateu-me à porta a meio da noite a dizer que estava a fazer barulho, mas eu estava a dormir. Fiquei muito assustada pois este tipo de problemas já tinha acontecido antes. Liguei ao Lúcio e disse-lhe que ia morar com ele", conta, entre risos.
O namoro com uma estrangeira foi bem visto pelos pais do Lúcio, conta Mihoko. E também os pais de Mihoko aceitaram bem uma paixão por um português que veio a dar em casamento. Pergunto se ser católica facilitou. "Sim, mas quando disse aos meus pais do namoro com o Lúcio eles ficaram sobretudo aliviados", diz a rir-se. E explica: "eu sempre tive caráter forte, como japonesa não sou muito convencional e os rapazes japoneses não se sentem à vontade com mulheres fortes como eu. Por isso casar com um português foi natural". O casal luso-nipónico de historiadores acabou por se fixar no Japão, onde Lúcio de Sousa tem feito uma notável carreira de académico, ganhando um prémio da Gulbenkian com o seu livro sobre os escravos japoneses vendidos aos portugueses e depois muitas vezes levados mundo fora, como o caso do miúdo que foi parar ao México. "Na época das guerras, os soldados capturavam aldeãos e vendiam-nos. Os portugueses souberam desses mercados e começaram a comprar também. Em regra, batizavam esses escravos japoneses", explica Mihoko. O livro de Lúcio, editado em inglês e parcialmente traduzido para japonês, tem como título The Portuguese Slave Trade in Early Modern Japan: Merchants, Jesuits and Japanese, Chinese, and Korean Slave.
Tal como há cinco anos, converso um pouco com Mihoko sobre o impacto português no Japão, sobretudo científico, como um dia sublinhou o imperador emérito Akihito. "Todos ouvimos falar da chegada dos portugueses. Ensina-se logo na escola primária", nota a historiadora. Mas Portugal é hoje popular entre os japoneses sobretudo por causa de Cristiano Ronaldo, pelos êxitos desportivos, e igualmente "pelo anúncio na televisão a mostrar como fazer crescer os músculos", comenta, divertida, a minha anfitriã.
Despeço-me de Mihoko com curiosidade sobre se pensa vir com a família no próximo verão a Setúbal. Fico a saber que os seus planos são de um dia se fixar em Portugal, mas receia as dificuldades de adaptação para as filhas, que adoram o país e falam português (língua lá em casa) mas não sabem escrever pois a escolarização tem sido em japonês. Mas logo se verá e entretanto Sofia e Cecília também vão estudar inglês e isso vai facilitar maior contacto com o alfabeto ocidental.
Recebo da minha vizinha japonesa um dos seus livros, A Maritime History of East Asia, co-coordenado com Masashi Haneda, um grande historiador japonês. Pergunto se há hipótese de ser traduzido em português. "Se alguma editora se interessar, claro". E isto vale para os anteriores, como War and Trade in Maritime East Asia ou o agora premiado The Namban Trade - Merchants and Missionaries in 16th and 17th Century Japan. E também para o livro de Lúcio. Então editores portugueses, estão à espera do quê?
leonidio.ferreira@dn.pt
FONTE DIARIO DE NOTICIAS
sábado, 26 de novembro de 2022
SÃO TOMÉ E PRINCIPE PRESIDENTE DA REPÚBLICA CARLOS VILA NOVA CONVOCA CONSELHO SUPERIOR DE DEFESA NACIONAL PARA DOMINGO 27 DE NOVEMBRO ÀS 10H30M.
Destaque
Presidente da República cancela viagem e convoca Conselho Superior de Defesa Nacional face a tentativa de golpe de Estado
Novembro 26, 20226 0
Por: Ricardo Neto e Maximino Carlos, jornalistas da Agência STP-Press
São-Tomé, 26 Nov. 2022 ( STP-Press )- O Presidente de São-Tomé e Príncipe, Carlos Vila Nova cancelou sua deslocação a Cabo-Verde e Sérvia e decidiu convocar para este domingo, 27 com carácter de urgência, o Conselho Superior de Defesa Nacional, face tentativa de Golpe de Estado sexta-feira no País, – soube hoje de fonte oficial.
De acordo com a fonte, a reunião do Conselho Superior de Defesa Nacional está agendada para as 10h30, no Palácio do Povo.
Quanto a deslocação, o Presidente Carlos Vila Nova deveria viajar a convite do seu homologo cabo-verdiano, José Maria Fonseca no âmbito das relações bilaterais entre os dois países e na Sérvia deveria encontrar-se com as autoridades sérvias para o reforço da amizade e cooperação com este país.
Fim/RN
FONTE STP PRESS
MOÇAMBIQUE EDM ELECTRICIDADE DE MOÇAMBIQUE ATINGE 300 MIL NOVAS LIGAÇÕES EM 45 ANOS|
25-11-2022 16:04
Elétrica moçambicana atinge 300 mil novas ligações pela primeira vez em 45 anos
Elétrica moçambicana atinge 300 mil novas ligações pela primeira vez em 45 anos
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Maputo, 25 nov 2022 (Lusa) - A empresa estatal Eletricidade de Moçambique (EDM) atingiu, pela primeira vez em 45 anos de atividade, o marco de conseguir realizar mais de 300 mil novas ligações de energia em onze meses, anunciou hoje a entidade em comunicado.
“Este marco resulta do esforço que a EDM está a empreender na expansão da rede elétrica nacional, na simplificação dos processos de contratação e redução do tempo de espera para as novas ligações”, refere a instituição em comunicado.
Trata-se de um “marco histórico” conseguido pela “primeira vez em 45 anos de atividade”, destaca.
A EDM refere que as novas ligações representam 94% da meta de 320 mil novos clientes previstos para este ano, no âmbito da iniciativa governamental “Energia para Todos”.
Segundo a Eletricidade de Moçambique, o Governo moçambicano já mobilizou cerca de 343 milhões de dólares (330 milhões de euros) para “continuar a garantir a massificação de novas ligações elétricas”.
Para o efeito decorrem processos de contratação de fornecedores de diversos materiais, além de consultores e empreiteiros visando a expansão da rede elétrica no país e o objetivo de acesso universal à eletricidade até 2030.
LYN // PJA
Lusa/Fim
FONTE LUSA
PORTUGAL GOVERNO PORTUGUES VAI FAZER LISTA DE PATRIMONIO COM ORIGEM NAS EX - COLONIAS!
Governo português vai fazer lista de património com origem nas ex-colónias
O tema da devolução das obras às ex-colónias ganhou visibilidade desde que, em 2018, o Presidente francês, Emmanuel Macron, encomendou um relatório sobre a devolução de obras aos países africanos.
Governo português vai fazer lista de património com origem nas ex-colónias
© André Rolo / Global Imagens
Lusa/DN
25 Novembro 2022 — 09:57
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ex-colónias
Pedro Adão e Silva
OGoverno vai fazer uma lista de património com origem nas ex-colónias, anunciou o ministro da Cultura, que quer que este trabalho seja tratado "de forma discreta e longe da praça pública".
Numa entrevista publicada hoje no jornal Expresso, Pedro Adão e Silva promete que a lista será realizada por académicos e diretores de museus, num trabalho de "inventariação mais fina".
Contudo, o governante avisa: "A forma eficaz para tratar este tema é com reflexão, discrição e alguma reserva. A pior forma de tratar este tema é criar um debate público polarizado, não contem comigo para isso".
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Segundo o Expresso, trata-se de "obras de arte, bens culturais, objetos de culto e até restos mortais ou ossadas retiradas das suas comunidades originais e levadas para países como Portugal, França, Alemanha, Bélgica, Espanha, Inglaterra ou Holanda".
O tema da devolução das obras às ex-colónias ganhou visibilidade desde que, em 2018, o Presidente francês, Emmanuel Macron, encomendou um relatório sobre a devolução de obras aos países africanos.
O Expresso lembra ainda que, há cerca de um ano e meio, a comissão nacional do Conselho Internacional de Museus (ICOM-Portugal) lançou um inquérito para conhecer o património existente nos museus portugueses e que é proveniente de territórios não europeus, classificando-o como o primeiro passo de uma iniciativa para "promover a identificação e o debate" sobre aquelas peças, muitas das quais provenientes das antigas colónias portuguesas.
Na entrevista hoje publicada, Pedro Adão e Silva defende ainda que o aumento do esforço financeiro do Estado com a cultura deveria ser acompanhado por uma maior presença dos privados.
"Acho péssimo que haja dependência do Estado, porque diminui a margem de liberdade artística. O gosto e as escolhas de quem transitoriamente ocupa o cargo de ministro da Cultura não devem contaminar a produção artística, e para garantirmos isso temos de fazer com que as instituições não sejam um prolongamento do Estado", afirma.
FONTE DIARIO DE NOTICIAS
SAO TOME E PRINCIPE ONU ELOGIA SAO TOME E PRINCIPE AUTORIDADES APOS ATAQUE A QUARTEL E PEDE QUE PAIS SEJA BOM ALUNO!
25-11-2022 22:09
ONU em São Tomé elogia autoridades após ataque a quartel e pede que país seja "bom aluno"
ONU em São Tomé elogia autoridades após ataque a quartel e pede que país seja bom aluno
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São Tomé, 25 nov 2022 (Lusa) – O coordenador das Nações Unidas em São Tomé elogiou hoje as autoridades militares e judiciais pela transferência dos detidos após o ataque ao quartel nesta madrugada e defendeu que o país deve manter-se “um bom aluno” quanto à democracia.
Em entrevista à Lusa, Eric Overvest declarou que o escritório da ONU em São Tomé e Príncipe acompanhou, ao longo do dia, os acontecimentos, junto das autoridades, na sequência do assalto, por quatro homens, ao quartel militar, que o primeiro-ministro, Patrice Trovoada, classificou como “tentativa de golpe de Estado”.
“A ONU não interfere na soberania do país, mas é claro que defendemos fortemente o respeito pelo Estado de Direito, em conformidade com a legislação nacional e a Constituição, e, claro, com as convenções internacionais”, afirmou o responsável à Lusa.
Os representantes das Nações Unidas no país procuraram defender junto das autoridades são-tomenses que “os detidos obtivessem o acesso legal apropriado ou fossem transferidos para as autoridades legais apropriadas e que o processo legal fosse seguido de acordo com a lei do país”.
Ao final da tarde, dezenas de detidos, que se encontravam no quartel militar, foram transferidos para as instalações da Polícia Judiciária (PJ) e da Polícia Nacional, após intermediação da comunidade internacional, em articulação com o Presidente da República, Carlos Vila Nova, e com o procurador-geral da República, Kelve Nobre de Carvalho.
Alguns dos presos, incluindo o ex-presidente da Assembleia Nacional Delfim Neves, estavam sob custódia das autoridades militares, apesar de serem civis.
“Tenho o prazer de dizer que os militares aceitaram que os detidos fossem transferidos para a PJ e que nós, enquanto Nações Unidas, os acompanhássemos das instalações militares para a PJ”, destacou Eric Overvest, que afirmou que as Nações Unidas coordenaram esta transferência com o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, Olinto Paquete.
O coordenador realçou que a ONU abordou com o diretor da PJ, Samuel António, a importância do respeito pelo Estado de Direito.
“Eles mostraram de facto um profundo respeito pelo Estado de Direito do país e eu quero elogiá-los pela forma como estão a tratar estes detidos”, comentou.
Overvest fez ainda “uma breve visita” ao antigo presidente da Assembleia Nacional Delfim Neves, que foi levado ao início da manhã por militares para o quartel e onde, oito horas depois, ainda não tinha sido ouvido.
“Ele estava com um bom estado de espírito, no geral. Disse que estava muito confiante que a justiça seguiria o seu curso, mas também alegou a sua inocência” como mandante do ataque, como foi alegadamente acusado pelos assaltantes detidos.
Delfim Neves transmitiu estar “preocupado” com as condições da sua detenção, uma vez que se encontra a recuperar de uma cirurgia às costas, e agora não poderá fazer os tratamentos de fisioterapia, acrescentou o diplomata.
“Foi-lhe dito pela Polícia Judiciária que ele será bem tratado, com acesso, claro, a medicamentos, alimentação e água e também acesso a aconselhamento jurídico. Fiquei feliz por ouvir isso”, sublinhou.
São Tomé e Príncipe, assinalou, “é um exemplo de boa governação, da democracia”.
“Queremos que o país continue a ser o bom aluno da região e, quando um incidente grave como este acontece, é importante que ainda permaneçamos dentro das leis do país”, destacou.
Eric Overvest observou que o país vivia um ambiente calmo, ao início da noite, e defendeu que o facto de os detidos terem sido entregues à PJ “está a acalmar as ruas”.
Durante a madrugada de hoje, quatro homens, civis, atacaram o quartel militar, o que o primeiro-ministro, Patrice Trovoada, descreveu como “uma tentativa de golpe de Estado”.
O ataque, que se prolongou por quase seis horas, com intensas trocas de tiros e explosões, foi neutralizado pelas 06:00 locais (mesma hora em Lisboa), com a detenção dos quatro assaltantes e de alguns militares suspeitos de envolvimento no ataque.
Dos quatro atacantes, três morreram, bem como o suspeito Arcélio Costa, que tinha sido levado pelos militares para o quartel às primeiras horas da manhã, disse, ao início da tarde, fonte ligada ao processo.
Ao início da manhã, os militares detiveram, nas suas respetivas casas, o ex-presidente da Assembleia Nacional Delfim Neves, atualmente deputado pelo movimento Basta, e Arlécio Costa, antigo oficial do ‘batalhão Búfalo’ que foi condenado em 2009 por uma tentativa de golpe de Estado, alegadamente identificados pelos atacantes como mandantes.
Os assaltantes teriam atuado com a cumplicidade de militares no interior do quartel, tendo pelo menos três cabos sido detidos. No exterior, cerca de 12 homens aguardavam, em carrinhas, e alguns fugiram durante as trocas de tiros com os militares.
Os atacantes e os militares envolveram-se em confrontos, tendo o oficial de dia sido feito refém e ficado ferido com gravidade após agressões.
Em conferência de imprensa, cerca das 09:00, o primeiro-ministro, Patrice Trovoada, que assumiu o cargo há duas semanas, disse que a situação no país estava “calma e controlada” e elogiou a atuação das Forças Armadas, que defenderam o quartel "com profissionalismo".
O chefe do Governo disse ainda esperar que a justiça faça o seu trabalho e pediu “mão firme” para os responsáveis da tentativa de golpe, depois de ter anunciado a detenção de Delfim Neves e Arlécio Costa pelos militares, "na base de declarações do primeiro grupo de quatro [atacantes]".
Portugal e Cabo Verde já repudiaram o ataque.
JH // RBF
Lusa/fim
FONTE LUSA
GORONGOSA, PROVINCIA DE SOFALA, MOCAMBIQUE CAFE ESTA A SARAR AS FERIDAS DA GORONGOSA!
26-11-2022 09:09
Café está a sarar as feridas da Gorongosa
Café está a sarar as feridas da Gorongosa
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Serra da Gorongosa, Moçambique, 26 nov 2022 (Lusa) - O manto verde que cobre a Serra da Gorongosa e redondezas está rasgado em vários pontos por manchas cinza que mostram as feridas causadas pela desflorestação.
A população tem cortado mais de 100 hectares de floresta tropical por ano e, até há pouco tempo, "não aceitava replantar árvores, porque diziam que não tinham nenhum ganho com isso", explica à Lusa Sional Moiane, supervisor do projeto de plantação de café.
Um total de 5.989 hectares de floresta tropical desapareceu em 44 anos na Serra da Gorongosa porque a terra é necessária para cultivar alimentos e produtos que se vendam no mercado e as árvores servem para fazer carvão, o principal e mais acessível combustível por estas bandas.
A viagem até ao cimo da montanha leva mais de duas horas num caminho só para todo-o-terreno que, de vez em quando, cruza comunidades a queimar e a derrubar floresta preciosa.
É a lei da subsistência.
As raparigas casam cedo, deixam a escola e têm em média cinco filhos: muitas bocas para alimentar em lugares sem eletricidade, água ou saneamento, sem emprego e sempre atormentados por guerras até 2016.
O Parque Nacional da Gorongosa quer inverter todo este cenário com a cultura de café, a mesma planta com a qual quer acautelar um futuro de clima incerto e guardar as águas das chuvas na serra, em vez de escorrerem como força de erosão pela terra nua.
A experiência ambiental e social de plantar café começou há nove anos.
Aos olhos de Sional Moiane, supervisor do projeto, o impacto das receitas do café começa a ser tão visível como as plantações que já estão à vista de qualquer pessoa que suba a montanha.
Fala de famílias que constroem casas mais resistentes que o barro e caniço, que compram material escolar e que levam mais crianças para as aulas.
A área plantada pelo parque e nas hortas de 800 famílias supera pela primeira vez 240 hectares e prevê-se que continue a crescer porque há cada vez mais interessados em replicar o sucesso do vizinho - tudo começou em 2013 com um viveiro de 66 mil mudas.
"Estamos a terminar a colheita", diz Sional junto aos tabuleiros de secagem, na fábrica de Mapombué, no sopé da montanha.
Para esta temporada prevê-se um novo recorde com 34 toneladas de café seco, descascado e pronto a torrar, quase cinco vezes mais que na primeira, em 2015.
Outro marco importante é que a maior parte do café deste ano (67%) vem dos campos dos produtores (294 famílias entregaram colheitas de café), ou seja, supera a produção do próprio parque.
Dez toneladas serão destinadas à marca local (mercado doméstico) e o resto irá para exportação (mercado internacional).
Lá no alto, a estrada da montanha termina numa clareira que dá acesso a pé às cascatas de Morumbodzi e a viveiros de plantas de café, tudo sob o perfil do cume Gogogo, a 1.863 metros, suficiente para elevar o ar húmido do oceano Índico (na costa entre Marromeu e a cidade da Beira) e captar as chuvas.
A Serra da Gorongosa foi escolhida para o projeto "por causa da desflorestação" e consequente "diminuição do caudal dos rios que desaguam no lago Urema", coração do parque da Gorongosa, que alimenta toda a biodiversidade - flora e fauna, do crocodilo ao leão.
Parte do café tem de crescer por baixo de espécies nativas, o que faz com que as famílias produtoras já estejam a preservar a floresta, para proteger o rendimento.
Sional dá um exemplo dessa "paixão" com um "grupo de elite" de quatro mulheres que, na calada da noite, evitava soldados para regar viveiros quando o projeto esteve à beira de um fim prematuro, entre 2014 e 2015.
Foi durante o último reacender de hostilidades entre as tropas governamentais e os guerrilheiros da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), antes do acordo de paz de 2019.
O conflito impediu o acesso da equipa do projeto aos viveiros durante mais de um ano: "pensámos que tínhamos perdido tudo", conta Sional, sentado na mesma esteira de Fatiança Paulino e Vaida Fulanguene.
Ambas têm hoje as hortas preenchidas com as plantas de café que outrora protegeram.
"Já tínhamos feito muito e queríamos ver o resultado final", conta Fatiança, na língua chiGorongosi, ao deixar claro que, naquela altura, "desistir não era solução".
"Íamos com medo", pela noite, mas "sabíamos a hora a que [as tropas] costumavam andar", relata, por entre sorrisos.
O viveiro que regavam a 900 metros de altitude cresceu debaixo de uma estufa, mas hoje está totalmente coberto pela copa de uma floresta tropical, uma estufa natural, "um bom exemplo" do efeito do café a sarar o manto verde da serra.
Mais acima, as últimas linhas de plantas já estão em flor, anunciado uma nova temporada, num projeto em expansão com o apoio de doadores privados e da cooperação brasileira e portuguesa.
No sopé da montanha, ouve-se a fábrica de separação de café que dá emprego, enquanto uns 60 quilómetros a sudeste, Silvério Domingos, guia turístico do parque, serve o café a turistas que apreciam hipopótamos no lago Urema.
Tudo está ligado e a floresta é uma das peças que não pode desaparecer para que o equilíbrio dos ecossistemas se mantenha.
Pedro Muagura, administrador do Parque Nacional da Gorongosa, impulsionou o projeto porque a conservação da natureza "tem de ter o suporte da população" que deve sentir um impacto positivo - o oposto da visão com que muitos parques foram criados na época colonial, em que se mandavam sair as comunidades e os espaço eram vedados.
A inclusão e o desenvolvimento humano são a aposta e depois do café está a ser introduzido o caju e surgiu o projeto do mel - que em 2023 vai ter novo impulso com "uma compra superior de colmeias" para distribuir pelas comunidades.
"Um indivíduo que tenha 100 colmeias e esteja à espera de colher mel, não vai andar a fazer queimadas descontroladas e vai ter uma receita muito superior àquele que vai desmatar para plantar feijão ou milho", ilustra.
Me
FONTE LUSAl processado, mel em favos, bolos, culinária, há muito "mercado" para explorar.
A Gorongosa foi o primeiro parque nacional de Portugal em 1960, na época colonial, dilacerado entre 1977 e 1992 pela guerra civil que se seguiu à independência de Moçambique.
Em 2008, a fundação do milionário e filantropo norte-americano Greg Carr assinou com o Governo moçambicano um acordo de gestão do parque por 20 anos - prolongado-o por outros 25 anos em 2018 - que tem levado à sua renovação em várias frentes, com projetos sociais aliados à conservação e com o número de animais a crescer de 10.000 para mais de 102.000.
LFO // PJA
Lusa/Fim
FONTE LUSA
sexta-feira, 25 de novembro de 2022
THE MAJESTIC ADVENTURES OF OFELIA DE SOUSA, ARRECADOU O TITULO DE MELHOR FILME DE TURISMO DO MUNDO, NA CATEGORIA PRODUTOS TURISTICOS, NO WORLDS TOURISM FILM AWARDS, O MAJESTIC FICA NA EMBLEMATICA E QUERIDA RUA DE SANTA CATARINA DA CIDADE DO PORTO, PORTUGAL, CIDADE GEMINADA COM A CIDADE DA BEIRA, PROVINCIA DE SOFALA, MOCAMBIQUE. SOFALA ONDE FICA O IMPAR MUNDIAL PARQUE NACIONAL DA GORONGOSA EM BIODIVERSIDADE FAUNA E FLORA!
25-11-2022 10:46
Filme promocional da Turismo do Porto e Norte vence prémio de Melhor do Mundo
Filme promocional da Turismo do Porto e Norte vence prémio de Melhor do Mundo
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Porto, 25 nov 2022 (Lusa) – A entidade Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP) revelou hoje que “The Majestic Adventures of Ofelia de Sousa” arrecadou o título de Melhor Filme de Turismo do Mundo, na categoria Produtos Turísticos, no World’s Tourism Film Awards.
Esta competição de filmes de turismo à escala mundial, promovida pelo International Committee of Tourism Film Festivals (CIFFT), decorreu na quinta-feira, em Valência, Espanha.
“The Majestic Adventures of Ofelia de Sousa”, filme promocional da TPNP, “arrecadou o título de World’s Best Tourism Film (Melhor Filme de Turismo do Mundo), na categoria Tourism Products (Produtos Turísticos)”, informou a entidade regional, em comunicado.
“É o corolário de um trabalho incrível de posicionamento da região, que nos permitiu aumentar a nossa notoriedade e posicionamento. É uma honra vencermos um prémio que nunca tinha sido conquistado por Portugal”, considera o presidente da TPNP, Luís Pedro Martins, citado no comunicado.
A cerimónia da 34.ª edição dos World’s Tourism Film Awards decorreu na quinta-feira, tendo sido distinguidos os vencedores das categorias Cities (Cidades), Regions (Regiões), Countries (Países), Services (Serviços) e Tourism Products (Produtos Turísticos).
Luís Pedro Martins esteve presente no evento para receber o prémio desta última categoria.
“Esta vitória é mais um incentivo para todos os parceiros do Porto e Norte que, após dois duros anos, com o seu esforço, permitiram o regresso fulminante do setor a valores pré-pandemia”, referiu.
De acordo com a TPNP, o filme “The Majestic Adventures of Ofelia de Sousa” teve a melhor pontuação entre todas as categorias a concurso, tendo ficado em primeiro lugar neste ‘ranking’ “graças aos pontos conquistados na sequência dos prémios recebidos nos 10 festivais que compõem o circuito mundial do CIFFT”.
O filme português concorreu com 34 outros filmes promocionais estrangeiros.
Para Luís Pedro Martins, “os prémios conquistados pelo filme ‘Ofélia de Souza’ comprovam a aposta feita numa comunicação muito disruptiva, criativa, original e de certa forma arriscada, no segmento de Turismo de Negócios, no qual a região tem um potencial muito elevado quer pela qualidade dos espaços aqui existentes, quer pela oferta existente na vertente social no pré e pós-eventos”.
O presidente da entidade regional de turismo explica que “só este ano já foi possível captar mais de uma centena de eventos, como o M&I Forum (Porto), a AITO Overseas Conference (Braga), o Wordcamp Europe (Porto), contribuindo para trazer ao Porto e ao Norte mais de 32 mil pessoas”.
Estreado em outubro de 2021, o filme, com cerca de três minutos de duração, “tem como estrela principal Ofelia de Souza, uma experiente e extravagante organizadora de eventos e epicurista de 72 anos, que fielmente acompanhada dos seus assistentes (‘Ofelier’ e ‘Ofeliette’), partilha dicas e segredos para escolher e aproveitar um dos melhores destinos de turismo de negócios do mundo”.
O percurso deste filme começou em março, no Japan World’s Tourism Film Festival, onde conquistou o Grand Prix do festival e o primeiro lugar na categoria Tourism Products.
Seguiram-se as vitórias no New York Festivals TV & Film Awards, em abril, onde conquistou o Gold Trophy, na categoria Corporate Image – Tourism, e em Cape Town, no International Tourism Film Festival Africa, em maio, onde recebeu o Grand Prix, na categoria Tourism International e o Gold Award em Tourism Products.
Em setembro, o filme foi um dos vencedores do Terres Travel Festival, em Barcelona, tendo recebido o Gold Award na categoria Tourism Products - MICE, e, em outubro, foi premiado nos festivais Zagreb TourFilm Festival, Cannes Corporate Media & TV Awards e ART&TUR - International Tourism Film Festival.
Em Zagreb, o filme levou para casa o prémio de Best Event Film; em Cannes o Gold Trophy na categoria Tourism Products, e, por fim, em Ourém, foi o mais premiado do festival, tendo conquistado o Grand Prix na competição nacional e internacional, o prémio Best Promotional Film ART&TUR 2022 e o primeiro lugar na categoria MICE, também na competição nacional e internacional.
Já no Amorgos Tourism Film Festival, o festival grego que fechou o circuito do CIFFT, o filme promocional da TPNP conquistou ainda o segundo prémio na categoria Tourism Products.
“O trabalho foi muito meritório e os resultados já têm reflexos nos índices de procura da região, tendo fechado o ano com um recorde absoluto de turistas”, sublinha Luís Pedro Martins, acrescentando que, “em 2019, foram contabilizadas quase 11 milhões de dormidas na região, num registo que patenteia um crescimento histórico de 9,7%, o maior a nível nacional”.
“Só entre janeiro e setembro, já ultrapassámos o número de hóspedes de 2019, em 2,4%. E, mesmo em termos de dormidas, tendo em conta que nos primeiros três meses de 2022 o número de turistas no país ainda era muito reduzido, devido às restrições impostas pela pandemia, os dados são muito animadores. Comparando o acumulado entre janeiro e setembro, estamos também à frente de 2019, com mais 6,1% de dormidas”, concluiu.
PFT // JAP
Lusa/Fim
FONTE LUSA
PORTUGAL ESTREIA SE NO MUNDIAL DE FUTEBOL NO QATAR COM TRIUNFO FACE AO GANA, CRISTIANO RONALDO É O PRIMEIRO JOGADOR A MARCAR EM CINCO MUNDIAIS, PARABENS CRISTIANO RONALDO, PARABENS PORTUGAL!
24-11-2022 18:01
Portugal estreia-se no Mundial com triunfo face ao Gana
Portugal estreia-se no Mundial com triunfo face ao Gana
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Doha, 24 nov 2022 (Lusa) – A seleção portuguesa de futebol estreou-se hoje no Mundial de futebol de 2022 com um triunfo por 3-2 sobre o Gana, em encontro da primeira jornada do Grupo H, no Estádio 974, em Doha.
Cristiano Ronaldo, aos 65 minutos, de penálti, João Félix, aos 78, e Rafael Leão, aos 80, apontaram os tentos da formação das ‘quinas’, enquanto André Ayew, aos 73, e Osman Bukari, aos 89, faturaram para os africanos.
No primeiro jogo do agrupamento, Coreia do Sul, comandada pelo treinador português Paulo Bento, e Uruguai empataram sem golos, pelo que Portugal, que na segunda-feira enfrenta os sul-americanos, já lidera isolado o grupo, com três pontos.
PFO // PFO
Lusa/Fim
24-11-2022 17:33
Mundial2022: Cristiano Ronado é o primeiro jogador a marcar em cinco Mundiais
Mundial2022: Cristiano Ronado é o primeiro jogador a marcar em cinco Mundiais
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Doha, 24 nov 2022 (Lusa) – Cristiano Ronaldo tornou-se hoje o primeiro jogador da história a marcar em cinco diferentes edições do Mundial de futebol, ao faturar na estreia de Portugal na edição de 2022, face ao Gana, no Estádio 974, em Doha.
Aos 65 minutos, o jogador que se encontra sem clube, após a rescisão “com efeitos imediatos” de terça-feira com o Manchester United, marcou o primeiro golo luso, de penálti, repetindo o que havia conseguido em 2006, 2010, 2014 e 2018.
Cristiano Ronaldo, de 37 anos, tinha apontado um golo em cada uma das suas três primeiras presenças (2006, 2010 e 2014) e quatro na última (2018), tendo somado hoje o oitavo golo, num dia em que está a cumprir o 18.º jogo na competição.
O jogador madeirense, nascido em 05 de fevereiro de 1985, estreou-se em 2006 e marcou no segundo de seis jogos disputados, ao apontar o segundo golo luso face ao Irão (2-0), na transformação de uma grande penalidade, aos 80 minutos.
Quatro anos depois, também faturou ao segundo jogo, de quatro, ao apontar, meio aos ‘trambolhões’, aos 87 minutos, o sexto tento de Portugal, na goleada por 7-0 face à Coreia do Norte.
Para não variar, em 2014, Ronaldo tem ‘picou o ponto’, desta vez apenas no terceiro jogo: novamente perto do final, aos 80 minutos, marcou o golo da vitória sobre o Gana (2-1), num jogo em que era preciso golear para chegar aos ‘oitavos’.
Na anterior edição, há quatro anos, o ‘capitão’ luso começou da melhor maneira, com um ‘hat-trick’ face à Espanha (3-3), incluindo um penálti e um livre direto, aos 88 minutos, e, depois, o tento da vitória frente a Marrocos (1-0), logo aos quatro.
Após os quatro golos nos dois primeiros embates, não marcou nos dois últimos, incluindo o que ditou a eliminação da formação das ‘quinas’, nos ‘oitavos’, face ao Uruguai (1-2).
Em 2022, Ronaldo volta a começar com um golo na estreia, sendo que, além deste recorde, está agora a apenas um de igualar Eusébio como o melhor marcador luso em Mundiais, sendo que o ‘rei’ conseguiu os seus nove tentos em apenas seis jogos, em 1966.
O ‘capitão’ da seleção lusa já sabe, por outro lado, que não verá o seu recorde de golos em cinco mundiais ser igualado na presente edição da prova.
O argentino Lionel Messi, com um golo no surpreendente desaire com a Arábia Saudita (1-2), na terça-feira, conseguiu marcar num quarto Mundial distinto, estando agora num lote de quatro jogadores que ‘perseguem’ Cristiano Ronaldo.
Messi já tinha faturado em 2006 (um tento), 2014 (quatro) e 2018 (um), ao contrário do que sucedeu em 2010, ano em que, surpreendentemente, ficou em ‘branco’.
Os primeiros três jogadores a marcarem em quatro edições foram o brasileiro Pelé (seis em 1968, um em 62, um em 66 e quatro em 70) e os alemães Uwe Seeler (dois em 1958, dois em 62, dois em 66 e três em 70) e Miroslav Klose, o ‘rei’ dos marcadores, com 16 (cinco em 2003, cinco em 2006, quatro em 2010 e dois em 2014).
PFO // PFO
Lusa/Fim
FONTE LUSA
quinta-feira, 24 de novembro de 2022
PLATAFORMA FLUTUANTE DE LIQUEFACAO CORAL SUL, CABO DELGADO, MOCAMBIQUE INAUGURADA PELO PRESIDENTE DA REPUBLICA FILIPE JACINTO NYUSI,ESTA PLATAFORMA COLOCOU MOCAMBIQUE HA DEZ DIAS NO CLUBE DOS EXPORTADORES DE GAS, OPERADA PELA ENI TEM AINDA COMO SOCIOS A GALP, KOGAS E A EMPRESA MOCAMBICANA DE HIDROCARBONETOS, ESTAS TRES CADA UMA COM 10%.
23-11-2022 15:53
PR moçambicano inaugura plataforma de gás com várias comparações emotivas
PR moçambicano inaugura plataforma de gás com várias comparações emotivas
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Maputo, 23 nov 2022 (Lusa) - O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, comparou hoje a primeira exportação de gás do Rovuma a um parto bem-sucedido, durante a inauguração da plataforma flutuante de liquefação Coral Sul.
"No dia 13, estávamos todos à espera. Eu estava a toda a hora a falar com o ministro Zacarias [dos Recursos Minerais] como se estivesse com uma mãe na maternidade à espera para dar à luz. E os pais, marido, filhos, irmãos, todos ficam nervosos, mas tudo deu certo", referiu.
O chefe de Estado falava na primeira visita à plataforma operada pela petrolífera Eni que há 10 dias encheu o primeiro cargueiro com gás natural liquefeito (GNL), colocando Moçambique no clube de países exportadores.
As comparações emotivas não se ficaram por aqui.
Já antes, ao visitar a sala de controlo da plataforma, Filipe Nyusi comparou a chegada da primeira embarcação a um casamento, quando ouviu um operador explicar que a operação de atracagem do cargueiro de GNL levou tempo, porque tudo tinha de correr na perfeição - e o chefe de Estado recordou que o noivo tem sempre de esperar um pouco pela noiva.
O Presidente moçambicano também chamou a Coral Sul de "bebé", ao recordar que foi batizada pela primeira-dama, Isaura Nyusi, há um ano, nos estaleiros em Geoje, Coreia do Sul.
Hoje, Isaura Nyusi não pode viajar até à infraestrutura, mas prometeu uma visita para outra altura.
O bebé cresceu e hoje alberga 321 funcionários, 80 dos quais moçambicanos.
"Este projeto é um exemplo de inclusividade. Temos mais de 30 nacionalidades", destacou Guido Brusco, diretor de operações de Recursos Naturais da Eni, que recebeu Nyusi e o acompanhou numa visita guiada às instalações.
São muitas nacionalidades, mas o dirigente da petrolífera diz que tem mais orgulho "em ver muitos colegas moçambicanos a explicar [ao Presidente] como funciona a plataforma".
A exportação de gás não é a única prova de que a plataforma é uma realidade: a formação de capital humano também, referiu Elisabeth Cambaco, jovem natural de Pemba, engenheira ambiental a bordo da Coral Sul.
"O projeto é realidade, sim, e nós, jovens, somos prova disso. Estamos a a ser treinados e guiados" e "poderemos treinar as futuras gerações", destacou.
Uma ambição aplaudida pelo Presidente moçambicano, que reafirmou a necessidade de qualificação dos jovens do país.
A plataforma de extração e liquefação de gás Coral Sul é primeira em águas profundas e o primeiro projeto do género desenvolvido em África.
A produção (3,4 milhões de toneladas de gás natural por ano) decorre dentro da Área 4 de exploração de Moçambique e está vendida à petrolífera BP durante 20 anos.
A plataforma tem depósitos de armazenamento no casco e 13 módulos por cima deles, incluindo uma fábrica de liquefação, um módulo de oito andares onde podem viver 350 pessoas e uma pista para helicópteros.
A Área 4 é operada pela Mozambique Rovuma Venture (MRV), uma 'joint venture' em co-propriedade da ExxonMobil, Eni e CNPC (China), que detém 70% de interesse participativo no contrato de concessão.
A Galp, KOGAS (Coreia do Sul) e a Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (Moçambique) detém cada uma participações de 10%.
LFO // PJA
Lusa/Fim
FONTE LUSA
quarta-feira, 23 de novembro de 2022
CASA DA MUSICA PORTO PORTUGAL MADE IN GERMANY SALA SUGGIA ESTREIA MARCADA PARA 21 DE JANEIRO 2023
22-11-2022 17:33
Casa da Música com 14 estreias nacionais e cinco mundiais em 2023 ano dedicado à Alemanha
Casa da Música com 14 estreias nacionais e cinco mundiais em 2023 ano dedicado à Alemanha
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Porto, 22 Nov 2022 (Lusa) – “Made in Germany” é o eixo principal da temporada 2023 da Casa da Música, no Porto, que promete 14 estreias nacionais e cinco mundiais entre cerca de 300 concertos previstos, com destaque para a obra cénico-sinfónica “A House of Call”.
Escrita por Heiner Goebbels, “A House of Call” resulta de uma encomenda da Casa da Música, será interpretada pela Orquestra Sinfónica do Porto, sob a direção de Peter Rundel, com conceção cénica e desenho de luzes do compositor, e tem a estreia nacional marcada para dia 21 de janeiro, na Sala Suggia.
A par desta estreia, também o nome do compositor e maestro alemão Enno Poppe, de 52 anos, indicado como artista em residência, foi definido pelo diretor artístico da Casa da Música, António Jorge Pacheco, como um dos principais destaques do ciclo “Made in Germany”, na temporada para 2023, hoje apresentada em conferência de imprensa.
Enno Poppe nasceu em Hemer, em 1969, é "um dos compositores alemães mais importantes da atualidade", segundo a Casa da Música, e vai dirigir “Speicher” pelo Remix Ensemble, com estreia nacional marcada para 22 de janeiro, na sala Suggia. Em outubro, a estreia portuguesa de "Augen", 25 'lieder' para soprano e orquestra, deste compositor alemão, sobre textos de Else Lasker-Schüler, a par de "Se da contra las piedras la libertad", de Klaus Ospald, para piano e orquestra de sopros (uma encomenda Casa da Música e WDR), mobiliza o pianista Pierre-Laurent Aimard.
A "Abertura Oficial Ano do Alemanha" está agendada para 13 de janeiro na Sala Suggia. O programa de concerto será interpretado pela Orquestra Sinfónica do Porto, com a direção de Stefan Blunier, e vai ser feito ao “som de duas referências da música orquestral germânica dos últimos 130 anos, 'Photoptosis', de B. A. Zimmermann, e 'Uma vida de herói', de Richard Strauss".
O pianista e regente Andreas Stainer, num trabalho sobre o Barroco Alemão, com a Orquestra Barroca Casa da Música, e a evocação de Richard Wagner e de "O Anel do Nibelungo", em versão instrumental, são outros dos muitos 'casos' a destacar no ciclo "Made in Germany", à semelhança de "O barbeiro de Einstein”, "uma ópera relativamente física", com conceção, direção artística e interpretação de Mário João Alves, espetáculo agendado para 14 de janeiro, na Sala 2.
Inserido no ciclo “Música e Mito”, o destaque da organização recaiu na ópera “Elektra”, de Richard Strauss, que retoma a “narrativa do filósofo grego Sófocles posicionando-a no modernismo de cariz expressionista”, numa versão que se estreia a 4 de março, na Sala Suggia, contanto com Stefan Blunier na direção musical e na interpretação, com a soprano Christiane Libor.
Em fevereiro, a estreia mundial da nova versão de "Anamorphoses", de Pedro Amaral, "marca uma descoberta de novos sons e abordagens. Neste concerto, o programa também inclui "A Tragédia de Salomé", o bailado encomendado a Florence Schmitt pela norte-americana Loïe Fuller, pioneira da dança moderna.
Outra estreia mundial, a da versão para ensemble e barítono do histórico ciclo de 'lieder' “Amores de Poeta”, de Robert Schumann, revisitado pelo compositor alemão Jörg Widmann, está marcada para 04 de outubro, por Mathias Goerne - “o maior barítono da atualidade", segundo Pacheco -, com o Remix Ensemble e o maestro Peter Rundel.
Christian Zacharias, Grigory Sokolov, Alexander Malofeev, Alexei Volodin e Claire Huangci destacam-se no "Ciclo de Piano" que regressa à programação da Casa da Música e que conta com a estreia em Portugal da chinesa Zee Zee no dia 21 de maio. A estes juntam-se os jovens portugueses Thiago Tortaro e Pedro Borges, jovens valores em ascensão, como a programação destaca.
No ciclo “Grandes Concertos Virtuosos”, o destaque vai para “Carmina Burana”, de Carl Orff, no dia 11 de novembro do próximo ano, com as suas sequências enquadradas por grandes obras sinfónicas do nosso tempo, que evocam a música e a poesia medievais. “É a primeira vez com produção total da Casa da Música”, revelou António Pacheco. O espetáculo conta com a orquestra Sinfónica, Coro e Coro Infantil da Casa da Música.
A nova obra para o Remix Ensemble, composta pelo português João Caldas por encomenda da Casa da Música, tem estreia mundial em 27 de julho, e vai ser apresentada no âmbito da 5.ª edição da Academia de Verão Remix Ensemble (concerto final), contando com a direção musical de Peter Rundel.
A temporada fecha com o bailado "Quebra-Nozes", de Tchaikovsky, nos dias 22 e 23 de dezembro de 2023.
De outras expressões musicais, a Casa da Música também recebe a artista brasileira Adriana Calcanhotto, dia 31 de maio, que deverá apresentar o seu novo álbum de originais, previsto ser lançado entre março e abril de 2023.
Ainda do Brasil chega a artista Agnes Nunes, de 20 anos, que atua no dia 24 de março. A baiana Agnes faz parte da nova geração da música brasileira e transita entre géneros como o forró, blues e música popular brasileira.
Nena (21 de janeiro), Souls of Fire (1 de fevereiro), Luísa Sobral (18 de fevereiro, com apresentação do disco), Carlos Alberto Moniz (14 de fevereiro), António Zambujo e Yamandu Costa (8 de março), Samuel Úria (21 de março), Joana Almeirante (6 de abril), Jorge Cruz (13 de abril), Glenn Miller Orchestra (2 de maio), Sara Correia (17 de junho), Cristina Branco (2 de novembro) são outros músicos com concertos entretanto agendados, que a Casa da Música avançou hoje, na apresentação da temporada.
Em 2023 a Casa da Música mantém os Ciclos Invicta.Música. Filmes (fevereiro), Concertos da Páscoa (março/abril), Musica & Revolução (abril), Rito da Primavera (maio), Verão da Casa (junho, julho/setembro), Outono em jazz (outubro), À volta do Barroco (novembro) e Música para o Natal (dezembro).
A programação de 2023 será pesquisável no 'site' da Casa da Música, em www.casadamusica.com.
CCM // MAG
Lusa/Fim
FONTE LUSA
terça-feira, 22 de novembro de 2022
BRASIL A EDP BRASIL E A HAPVIDA NOTREDAME INTERMEDICA ESTABELEM ACORDO PARA AUTOPRODUCAO DE ENERGIA SOLAR NO BRASIL
21-11-2022 19:12
EDP anuncia parceria com 'gigante' do setor de saúde para gerar energia solar no Brasil
EDP anuncia parceria com gigante do setor de saúde para gerar energia solar no Brasil
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São Paulo, 21 nov 2022 (Lusa) – A EDP Brasil informou hoje que firmou um contrato com a Hapvida NotreDame Intermédica, maior grupo de saúde e odontologia do Brasil, com duração de 15 anos para a autoprodução de 30,50 MWac de energia solar no país sul-americano.
A geração de energia solar deve suprir cerca de 85% da procura das unidades da NotreDame Intermédica nos próximos anos e será gerada numa unidade fotovoltaica localizada no estado de São Paulo cujo investimento será dividido entre a EDP Brasil (50%) e a EDP Renováveis (50%).
A transação aguarda aprovação do Conselho de Administração para Defesa Económica (CADE) do Brasil.
“A iniciativa é extremamente significativa e simbólica, pois coloca a Hapvida NotreDame Intermédica na vanguarda do setor de saúde, quando o assunto é a autoprodução de energia solar”, apontou no comunicado João Alceu Amoroso Lima, vice-presidente de Ambiental, Social e Governança (ASG) do Grupo Hapvida NotreDame Intermédica.
Além do contrato de autoprodução, a EDP e a Hapvida NotreDame Intermédica firmaram parceria para a migração das unidades do grupo de saúde para o mercado livre de energia e para o fornecimento de energia para essas unidades até a entrada em operação da unidade solar, a partir de 2024.
“No total, 64 unidades, incluídas na estrutura de autoprodução, fizeram parte da migração do mercado regulado da operadora”, reforçou Amoroso Lima.
A EDP está a construir também cinco instalações industriais para produção de energia solar de Geração Distribuída que irão abastecer 55% das unidades da Hapvida NotreDame Intermédica que operam em baixa tensão.
Segundo Carlos Andrade, vice-presidentes de Clientes da EDP no Brasil, a empresa portuguesa continua a desenvolver “novos modelos de negócio e de projetos de longo prazo, com oferta de soluções integradas direcionadas aos clientes, reforça o perfil inovador e sustentável e a estratégia de crescimento pautada na aceleração da transição energética e na descarbonização da economia.”
CYR // CSJ
Lusa/Fim
FONTE LUSA
GORONGOSA, PROVINCIA DE SOFALA, MOCAMBIQUE, O PARQUE NACIONAL DA GORONGOSA REVELA NÚMEROS RECORDES DE FAUNA BRAVIA
Parque Nacional da Gorongosa: Levantamento aéreo de 2022 revela números recordes de fauna bravia Chitengo (O Autarca) – Mais de 102 mil animais foram contados – a maior contagem da história do Parque Nacional da Gorongosa, na província central de Sofala, durante a contagem aérea da fauna bravia da área de conservação realizada em Outubro último. Usando um helicóptero, a equipa do Departamento de Serviços Científicos do Parque analisou 60% da massa terrestre central da Gorongosa ao longo de 12 dias. “As descobertas deste ano fornecem novos indicadores sobre a recuperação e a natureza dinâmica das populações de fauna bravia no Parque Nacional da Gorongosa” – revelou Marc Stalmans, Director do Departamento. “Algumas espécies estão a crescer e outras estão a diminuir em número. Isso é ‘normal’ num sistema natural tão grande e aberto, onde a predação e a competição estão a aumentar e a favorecer algumas espécies em detrimento de outras.” Inhacosos (ou Pivas) Este grande antílope de pelo desgrenhado é o mais numeroso de todos os antílopes do Parque Nacional da Gorongosa. A equipa contou mais de 63 mil inhacosos a partir do helicóptero, certamente a maior população desta espécie em qualquer lugar da África. Cada vez mais, os inhacosos estão a ser as vítimas do crescente número de leões e mabecos. Bóis-cavalos (ou Gnus) Em tempos históricos, cerca de 6 mil bóis-cavalos vagueavam pelas planícies do Parque Nacional da Gorongosa, mas quando a restauração do parque começou após a guerra, havia literalmente apenas uma dúzia. Em 2007, um total de 180 bóis-cavalos foram reintroduzidos no parque. Os bóis-cavalos estão a adaptar-se muito bem e os seus números estão a crescer rapidamente. Este ano foram contados 1.525 bóis-cavalos durante a contagem aérea da fauna bravia. Eles estão principalmente concentrados na parte sudoeste do parque. Marabus Durante a contagem aérea da fauna bravia deste ano, também foi documentada a presença de grous-coroados (162 em 2022), jabirus (82) e calaus-de-solo (238). Estas aves de grande porte estão geralmente sob alguma pressão na África Austral. Os marabus são uma visão comum em muitos parques nacionais na África Austral e é uma espécie considerada ‘Menos Preocupante’ conforme categorizada pela União Internacional para a Conservação da Natureza. No entanto, não se está a reproduzir em grande número na sub-região. Em vez disso, a África Austral forma uma “bacia” para os marabus que se dispersam para o sul das grandes colónias de reprodução em países como o Uganda. Este ano, foi contado um total de 432 ninhos activos de marabus no Parque Nacional da Gorongosa. Esta é a maior colónia de reprodução conhecida e documentada na África Austral e vem aumentando de tamanho anualmente desde que foi monitorada pela primeira vez em 2016, quando apenas 32 ninhos foram contados. Hipopótamos O hipopótamo é uma espécie que foi quase totalmente dizimada pela guerra. Na década de 1960, a população de hipopótamos era de cerca de 3.500. No ano 2000, havia menos de 100. Desde então, a população de hipopótamostem vindo a recuperar constantemente. No último dia do levantamento aéreo de 2022, dedicou-se o voo à contagem de hipopótamos e crocodilos, voando para a metade sul do rio Vunduzi até ao lago Urema e depois até á confluência dos rios Urema e Pungué. Os hipopótamos estão concentrados no Lago Urema com um grupo de mais de 100 indivíduos. Este ano foram contados 964 hipopótamos no total.■ (Redacção/ PNG)
FONTE JORNAL O AUTARCA DE MOCAMBIQUE.
CRISTIANO RONALDO FUTEBOLISTA INTERNACIONAL PORTUGUES E CAPITAO DA EQUIPA DE PORTUGAL NO MUNDIAL DE FUTEBOL A REALIZAR SE NO QATAR, DEIXOU COM EFEITOS IMEDIATOS O MANCHESTER UNITED, POR ACORDO!
22-11-2022 17:48
Cristiano Ronaldo deixa Manchester United "com efeitos imediatos" e após acordo
Cristiano Ronaldo deixa Manchester United com efeitos imediatos e após acordo
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Manchester, Inglaterra, 22 nov 2022 (Lusa) – O futebolista internacional português Cristiano Ronaldo vai deixar o Manchester United “com efeitos imediatos” e por acordo mútuo, anunciou hoje o clube inglês, na sequência de uma entrevista em que o avançado disse sentir-se “traído” e desrespeitado.
“Cristiano Ronaldo vai deixar o Manchester United, por acordo mútuo, com efeitos imediatos. O clube agradece-lhe a sua imensa contribuição ao longo de duas passagens por Old Trafford, com 145 golos em 346 jogos, e deseja-lhe, e à sua família, tudo de bom para o futuro”, escreveram os ‘red devils’, num curto comunicado hoje divulgado.
Antes de se juntar à seleção portuguesa, que está no Qatar para disputar o Mundial2022, o capitão da equipa das 'quinas’ deu uma entrevista em que criticou longamente o clube, o treinador, Erik ten Hag, e revelou sentir-se “traído” e desrespeitado naquele emblema, ao qual regressou em 2021, após uma primeira passagem (2003-2009), já depois de representar Real Madrid e Juventus.
SIF // VR
Lusa/fim
FONTE LUSA
segunda-feira, 21 de novembro de 2022
SAO TOME E PRINCIPE, CHINA QUER INTENSIFICAR COOPERACAO INTER - PARLAMENTAR COM SAO TOME E PRINCIPE!
Destaque
China quer intensificar cooperação inter-parlamentar com São Tomé e Príncipe
Novembro 21, 20223 0
Por : Arcângelo Dendê, jornalista da Agência de Notícias STP-Press
São Tomé, 21 Nov. 2022 ( STP-Press ) –A embaixadora da República Popular da China em São-Tomé, Xu Yingzhen, foi recebida em audiência, este fim-de-semana, pela Presidente da Assembleia Nacional, Celmira Sacramento, a quem transmitiu o teor da mensagem do homólogo chinês que manifesta a vontade de intensificar a cooperação inter-parlamentar entre os dois países.
“Manifestar a nossa disposição de seguir, trabalhando para intensificar, ainda mais, as relações de cooperação parlamentar entre as duas partes”, disse Yingzhen à saida da audiência com a presidente.
“Podemos ver a possibilidade de intensificar, no futuro, as visitas mútuas, para conhecer ou trocar experiências ambas partes, ver possibilidades de intensificar cooperação enquanto capacitação dos quadros”, garantiu a diplomata chinesa.
Yingzhen aproveitou a ocasião e transmitiu votos de felicitações do homólogo chinês à nova presidente da Assembleia Nacional, afirmando que “queria visitá-la, transmitindo mensagem de felicitação e votos de sucesso do seu homólogo da China, o presidente da nossa Assembleia Nacional”.
A diplomata, no acto, fez a entrega de uma carta, que sustenta a mensagem do homólogo chinês, à presidente, Celmira Sacramento.
A China e São-Tomé e Príncipe mantêm laços de cooperação há largos anos e em diversos domínios, com destaques na área da saúde e educação.
Fim/AD
FONTE STP PRESS
BOB DYLAN LIVRARIA LELLO DA CIDADE DO PORTO, PORTUGAL, COMPROU EM LEILAO CARTAS DE AMOR DO JOVEM BOB DYLAN POR MEIO MILHAO DE EUROS!
18-11-2022 19:30
Livraria Lello comprou em leilão cartas de amor do jovem Bob Dylan por meio milhão de euros
Livraria Lello comprou em leilão cartas de amor do jovem Bob Dylan por meio milhão de euros
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Porto, 18 nov 2022 (Lusa) – A Livraria Lello adquiriu um conjunto de 42 cartas escritas pelo músico norte-americano Bob Dylan na década de 1950, por mais de 500 mil euros, num leilão que aconteceu na quinta-feira, em Nova Iorque, anunciou hoje esta loja do Porto.
“Mais de 150 páginas manuscritas pelo Prémio Nobel da Literatura pertencem agora ao espólio da Livraria Lello”, lê-se num comunicado hoje divulgado pela Livraria Lello, na qual revela ter adquirido o lote e ter licitado “este tesouro por 535 mil e 900 dólares (519 mil 330 euros), o que corresponde a mais do dobro do valor inicial pelo qual foi colocado à venda”.
O 'site' da leiloeira RR Auction, que levou as cartas à licitação, indica um valor final de 669,875 mil dólares (cerca de 646 mil euros), incluindo a comissão de venda.
As cartas, que segundo a Lello, “revelam as emoções de uma paixão adolescente, e os sonhos e aspirações do autor”, serão exibidas a 13 de janeiro de 2023, dia em que a livraria celebra 117 anos.
Escritas por Bob Dylan no final dos anos 1950, na altura ainda Robert Allen Zimmerman, as 42 cartas, num total de 150 páginas, são dirigidas a Barbara Ann Hewitt.
“Aos 17 anos, Robert Allen Zimmerman (agora conhecido como Bob Dylan) escrevia, tal como todos os adolescentes da época, cartas de amor à sua apaixonada. As 42 cartas de amor revelam a intenção que o autor já tinha de mudar de nome, o sonho de vender um milhão de discos (vendeu muitos mais), a música que ouvia, o seu talento para a poesia e, claro, a mestria com que usa as palavras para traduzir emoções”, revela a Livraria Lello.
As cartas, leiloadas pela RR Auction, nunca tinham sido divulgadas e esclarecem sobre um período na vida de Bob Dylan, sobre o qual não é conhecida muita informação.
A coleção, que inclui um luxuoso cartão de Dia dos Namorados, é um “relato em primeira pessoa dos anos de formação de Dylan”, destacou o presidente executivo da RR Auction, Bobby Livingston.
A filha de Barbara Ann Hewitt encontrou as cartas depois da morte da mãe, em 2020.
Os documentos, juntamente com os sobrescritos originais, com a caligrafia de Dylan, foram leiloados como um único lote, com um valor inicial de 250.000 dólares.
Bob Dylan é uma figura incontornável da história da música popular norte-americana, soma quase 40 álbuns discográficos - o último dos quais editado em 2020 - e mais de 125 milhões de discos vendidos em todo o mundo.
Em 2016, foi distinguido com o Nobel da Literatura por, segundo a Academia Sueca, “ter criado novas expressões poéticas no âmbito da música norte-americana”.
Em Portugal, a obra literária do autor tem sido publicada pela Relógio D’Água, designadamente o primeiro (e até agora único) volume da autobiografia, “Crónicas”, o livro de ficção experimental “Tarântula” (de 1966), e os dois volumes de “Canções” (1962-1973 e 1974-2001).
JRS (DMC/SS) // MAG
Lusa/Fim
FONTE LUSA