segunda-feira, 30 de abril de 2018

CIGANOS PORTUGUESES E A POLITICA

Os ciganos portugueses estão a preparar-se para entrar na política

Academia de Política das Comunidades Ciganas, organizada pelo Conselho da Europa com o apoio da Associação Letras Nómadas, junta cerca de 30 homens e mulheres de etnia cigana
o Conselho da Europa e a associação Letras Nómadas organizaram a Academia de Política
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o Conselho da Europa e a associação Letras Nómadas organizaram a Academia de Política DANIEL ROCHA
Bruno Gonçalves notou olhares e ouviu cochichos quando foi eleito pelo Bloco de Esquerda para a Assembleia de Freguesia de Buarcos e São Julião, na Figueira da Foz. Não lhe custava imaginar o que ia na cabeça alheia: “Quem é o cigano que entrou porque o BE achou engraçado ter um cigano nas listas?”
A estranheza era, de certo modo, compreensível. Há pouquíssimos exemplos de ciganos na política portuguesa. Por isso mesmo, o Conselho da Europa aliou-se à associação Letras Nómadas para organizar a Academia de Política, um nome pomposo para um processo de formação destinado a impulsar a participação.
Houve uma sessão de três dias no segundo fim-de-semana de Dezembro de 2017, no Centro de Artes do Espectáculo da Figueira da Foz. E outra este fim-de-semana na LAB Center de Torres Vedras. Haverá outra em Outubro, algures em Viseu. E outras depois dessas. São espaços de reflexão estratégica que juntam cerca de 30 homens e mulheres de Norte a Sul do país, com alguma notoriedade no seio das suas comunidades e muita vontade de participar.
Entre os oradores convidados nota-se o peso da esquerda, em particular do PS. O objectivo não é, todavia, partidarizar o evento. Por agora, PS e BE têm mostrado mais disponibilidade para partilhar experiências e reflexões. Há um esforço para que outros partidos o façam nas próximas sessões. Além de oradores com experiência política, o programa contém activistas e académicos conhecedores de temas considerados fundamentais para a integração das pessoas ciganas, como a habitação ou a educação.
“Sabemos que nem todos vão aproveitar”, admite Bruno Gonçalves. “Se tivermos aqui quatro ou cinco que se possam aproximar de partidos e fazer parte das listas, já será uma grande vitória.” Houve vários candidatos nas últimas eleições autárquicas. E pelo menos 20 ciganos a trabalhar nas mesas de voto. “Isso chama para a participação”, analisa aquele mediador sociocultural, vice-presidente da Associação Letras Nómadas. Está convencido de que o voto cigano, organizado, foi determinante nos resultados eleitorais de Beja e Moura, onde as câmaras passaram do PCP para o PS.
A existência desta academia, por si só, pode levar os vários partidos a pensar na possibilidade de incluir ciganos nas suas listas. A diversidade não é uma operação de cosmética. Tem um efeito prático, nota José Manuel Pureza, deputado eleito pelo BE, lembrando o papel que o seu colega de bancada, José Falcato, tem tido na defesa dos direitos das pessoas com deficiência.
Não se trata, apenas, de “os ciganos serem mais uns a entrar na guerra das listas”, sublinha Marcos Andrade, do Conselho da Europa. Trata-se de “entrarem na guerra das ideias”.
O tempo é de mudança no seio dos ciganos portugueses. Há uma “geração solitária” que tem estado a abrir caminho no activismo. Há uma “geração solidária” a abrir caminho no ensino superior. E está agora a preparar-se uma “geração solitária” para abrir caminho na política. Bruno tem sido um pioneiro e sabe que não é fácil ser diferente, mesmo dentro das comunidades.
“Internamente sofre-se muito”, revela. Não é só o medo de que quem se distingue se afaste da comunidade, deixe o modo de vida cigano. “As pessoas acham que temos de resolver todos os problemas que existem. Não sabem que isto tudo é um processo. Faço duas coisas que lhes agradam, sou o maior. A terceira não faço, já não presto. E isso desgasta muito”, explica. Há que ter muita resiliência no associativismo. Ao que começa a ver, na política também."
JORNAL PÚBLICO

quarta-feira, 25 de abril de 2018

25 DE ABRIL DE 1974, PORTUGAL VIROU A PÁGINA A CAMINHO DA LIBERDADE

ERA UM QUINTA - FEIRA 25 DE ABRIL DE 1974, QUANDO TUDO EM PORTUGAL MUDOU, COMEÇOU A LIBERDADE QUE NÃO TEM PREÇO:

Revolução de 25 de Abril de 1974

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Revolução de 25 de Abril de 1974
25 de Abril Sempre, pintura mural[1]
Outros nomesRevolução dos Cravos
Localização Portugal
Data25 de abril de 1974
ResultadoFim do regime do Estado Novo
Instauração da democracia
Revolução de 25 de Abril, também conhecida como Revolução dos Cravos,[2] refere-se a um evento da história de Portugal resultante do movimento político e social, ocorrido a 25 de abrilde 1974, que depôs o regime ditatorial do Estado Novo,[3] vigente desde 1933,[4] e que iniciou um processo que viria a terminar com a implantação de um regime democrático e com a entrada em vigor da nova Constituição a 25 de abril de 1976, marcada por forte orientação socialista.[5][6][7]
Esta ação foi liderada por um movimento militar, o Movimento das Forças Armadas (MFA), composto na sua maior parte por capitães[8] que tinham participado na Guerra Colonial e que tiveram o apoio de oficiais milicianos.[2][9] Este movimento surgiu por volta de 1973, baseando-se inicialmente em reivindicações corporativistas como a luta pelo prestígio das forças armadas,[10] acabando por atingir o regime político em vigor.[11] Com reduzido poderio militar e com uma adesão em massa da população ao movimento, a reação do regime foi praticamente inexistente e infrutífera, registando-se apenas quatro civis mortos e quarenta e cinco feridos em Lisboa, atingidos pelas balas da DGS.[12]
O movimento confiou a direção do País à Junta de Salvação Nacional, que assumiu os poderes dos órgãos do Estado.[13] A 15 de maio de 1974, o General António de Spínola foi nomeado Presidente da República. O cargo de primeiro-ministro seria atribuído a Adelino da Palma Carlos.[14] Seguiu-se um período de grande agitação social, política e militar conhecido como o PREC (Processo Revolucionário Em Curso), marcado por manifestações, ocupações, governos provisórios, nacionalizações[15] e confrontos militares que terminaram com o 25 de Novembro de 1975.[16][17][18]
Estabilizada a conjuntura política, prosseguiram os trabalhos da Assembleia Constituinte para a nova constituição democrática, que entrou em vigor no dia 25 de Abril de 1976, o mesmo dia das primeiras eleições legislativas da nova República. Na sequência destes eventos foi instituído em Portugal um feriado nacional no dia 25 de abril, denominado como "Dia da Liberdade".FONTE: WIKIPÉDIA

terça-feira, 17 de abril de 2018

17 DE ABRIL DE 1969, FAZ HOJE 49 ANOS A GREVE GERAL NA UNIVERSIDADE DE COIMBRA, COM A GRANDE ADESÃO QUE TEVE, ABALOU PROFUNDAMENTE O REGIME, ESTAVA DADO O MOTE, COINCIDENTEMENTE INTENSIFICAVA-SE A LUTA DE LIBERTAÇÃO NACIONAL CONTRA O REGIME COLONIAL EM ANGOLA, GUINÉ BISSAU E MOÇAMBIQUE, VIERAM O 18 DE JANEIRO DE 1974 NA BEIRA, SOFALA, 16 DE MARÇO D4 NAS CALDAS DA RAINHA EM PORTUGAL, O 25 DE ABRIL DE 1974 EM LISBOA QUE RAPIDAMENTE SE ALASTROU EM PORTUGAL.

FOI A PRIMEIRA GREVE QUE ADERI EM PLENO REGIME NÃO DEMOCRÁTICO 17 DE JANEIRO DE 1969, VALEU-ME O ESCLARECIMENTO E A APRENDIZAGEM POLITICA NA ASSOCIAÇÃO ACADÉMICA DE COIMBRA, DA QUAL ERA MEMBRO. TINHAMOS COMO PRESIDENTE ALBERTO MARTINS QUE FOI PRESO PELA PIDE. 

segunda-feira, 16 de abril de 2018

PROVINCIA DE CABO DELGADA DEVERÁ SER A MAIS INDUSTRIALIZADA DE MOÇAMBIQUE FACE AOS SEUS RECURSOS NATURAIS INCONTORNAVEIS NO MERCADO MUNDIAL

PRESIDENTE DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE VISITA A PROVINCIA DE CABO DELGADO FILIPE JACINTO NYUSI REUNE COM OS EMPRESÁRIOS ESTRANGEIROS NOMEDAMENTE DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA, CHINA, REINO UNIDO E CANADÁ. TEVE AINDA CALOROSO ENCONTRO COM AS POPULAÇÕES PROMETENDO EM PALMA DEBAIXO DE FORTE CHUVADA, REGRESSAR ATÉ DAQUI A 40 mDIAS, POIS A CHUVA ERA INTENSA.


MOKQWEETSI MASISI PRESIDENTE DO BOTSWANA REALIZA VISITA DE ESTADO HOJE A MOÇAMBIQUE

Presidente do Botswana visita Moçambique
A visita do Chefe do Estado Tswana, segundo escreve hoje o “domingo”, tem como principal objectivo reafirmar, fortalecer e aprofundar os laços históricos de solidariedade, amizade e de cooperação política, económica, social e cultural entre os dois países, bem como avaliar o estágio da cooperação bilateral.
Esta é a primeira visita do Presidente Mokgweetsi Masisi a Moçambique, desde que tomou posse como Chefe de Estado do Botswana a 1 de Abril de 2018."
FONTE: SAPO MZ.

sábado, 14 de abril de 2018

ART MOZ DOURO MARINA 11 A 20 DE MAIO NO PORTO, CONCEITUADOS PINTORES TEM OBRAS PRESENTES

Temos o prazer de o(a) convidar a visitar a 2ª edição da Art4MOZ. Este é um evento que une a ciência e a arte, com o objetivo solidário de trazer mais saúde ao povo de Moçambique. 

Através de uma exposição de artistas plásticos reconhecidos das áreas da Pintura, Escultura, Desenho e Fotografia – com homenagem aos artistas José Pádua e José Rodrigues -, pretendemos angariar fundos, em que parte da receita da venda das suas obras será entregue à Health4MOZ. 

A Health4MOZ é uma associação sem fins lucrativos que apoia há mais de quatro anos a melhoria da saúde da criança e da família em Moçambique, através da partilha de conhecimento científico e colaboração na formação de profissionais de saúde locais. 

É com este propósito que vai decorrer, de 11 a 20 de maio, na Douro Marina, em Vila Nova de Gaia, a Art4MOZ 2018.

quinta-feira, 12 de abril de 2018

CIMEIRA MUNDIAL DE SAÚDE, REALIZA-SE EM COIMBRA, PORTUGAL, DEBATE A SAÚDE GLOBAL DOS PAISES AFRICANOS FUNDO DE POPULAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS, DA OMS ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE DIAS 19 E 20 DE ABRIL

"Cimeira Mundial da Saúde debate a Saúde Global dos Países Africanos Fundo de População das Nações Unidas, da Organização Mundial de Saú- Durante os próximos dias 19 e 20 de abril, a cidade de Coimbra, em Portugal, será palco da World Health Summit (WHS) Regional Meeting, o sexto encontro regional anual da WHS. O Convento São Francisco, vai acolher mais de 20 Workshops e quatro Sessões Plenárias que através de especialistas, investigadores, académicos, decisores políticos e outros atores de relevo do setor, colocam em debate temas de Saúde Global relacionados com a gestão de doenças infeciosas e a Governação para a equidade na saúde nos países de baixa e média renda, as oportunidades e desafios na transição da inovação para os cuidados de saúde e a educação Biomédica num mundo em mudança. A Cimeira contará com a participação especial, entre outros, de Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República de Portugal, António Costa, Primeiro-Ministro; Isabel de La Mata, Conselheira Principal para a Saúde e Gestão de Crise na Comissão Europeia e Detlev Ganten, Presidente da World Health Summit. Renata Gomes, Diretora de Investigação e Inovação na secção de veteranos do exército do Reino Unido, Luis Almeida Sampaio, Embaixador de Portugal na NATO, Graça Freitas, Diretora Geral de Saúde, Christoph Benn, do Fundo Global de Combate ao HIV, Tuberculose e Malária e Mó- nica Ferro, Diretora do Fundo de População das Nações Unidas (Genebra) entre outros, são algumas das presenças confirmadas. As sessões plenárias contam com a participação de oradores do de, da Fundação Bill & Melinda Gates e Ministros da Saúde da CPLP – Comunidade dos Países de Língua Portuguesa."
Fonte: O AUTARCA JORNAL DE MOÇAMBIQUE

JOSE LUIS CARNEIRO SECRETARIO DE ESTADO DAS COMUNIDADES PORTUGUESAS, RECEBE HOJE 12 ABRIL, 18H00M, NA BEIRA CAPITAL DA PROVINCIA DE SOFALA A COMUNIDADE PORTUGUESA. PROVINCIA ONDE FOI CONSTRUIDA A PRIMEIRA OBRA DE CONSTRUÇÃO CIVIL A FORTALEZA DE SÃO CAETANO EM 1505,EM TODO O OCEANO INDICO, ONDE VIVEU CAMOES EM FINAIS DE DOS ANOS 1570 (1576/1578?), ONDE VIVEU ANTONIO MENANO, ZECA AFONSO E ONDE SE INICIOU O 25 DE ABRIL DE 1974, DESTAFEITA EM 18 JANEIRO DE 1974 NA MESSE DOS OFICIAIS, TANTAS PESSOAS, FACTOS E HISTORIA QUE LIGAM MOÇAMBIQUE E PORTUGAL

JOSE LUIS CARNEIRO SECRETARIO DE ESTADO DAS COMUNIDADES PORTUGUESAS, RECEBE HOJE 12 ABRIL, 18H00M, NA BEIRA CAPITAL DA PROVINCIA DE SOFALA A COMUNIDADE PORTUGUESA. PROVINCIA ONDE FOI CONSTRUIDA A PRIMEIRA OBRA DE CONSTRUÇÃO CIVIL A FORTALEZA DE SÃO CAETANO EM 1505, EM TODO O OCEANO INDICO,  ONDE VIVEU CAMOES EM FINAIS DOS ANOS 1570 (1576/1578?) , ONDE VIVEU ANTONIO MENANO, ZECA AFONSO E ONDE SE INICIOU O 25 DE ABRIL DE 1974, DESTAFEITA EM 18 JANEIRO DE 1974 NA MESSE DOS OFICIAIS, TANTAS PESSOAS, FACTOS E HISTORIA QUE LIGAM MOÇAMBIQUE E PORTUGAL


"Refª 318
11-04-2018
Excelentíssimos Senhores

         Pemito-me recordar que Sua Excelência o Senhor Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas encontrar-se-á amanhã, 12 de Abril, quinta-feira, pelas 18:00 horas, no rés-do-chão deste Consulado-Geral, com quantos, sendo portugueses, gostariam não apenas de o escutar como, também, suscitar alguns temas de interesse geral.

Com os melhores cumprimentos,

A. Chrystêllo Tavares, Ph.D
Cônsul-Geral de Portugal na Beira 


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Beira - Moçambique
tel. 00 258 23 32 60 76 / 23322296 / 23326066
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